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sábado, 9 de junho de 2012

FAMÍLIA JA FALEI TUDO....


Tem coisa melhor no mundo que chegar em casa e ter alguém te esperando?
Alguém preocupado com você, perguntando sobre o seu dia, suas dificuldades, suas perdas e suas vitórias?
Alguém sempre disposto, com um ombro amigo, pronto para te ouvir, te abraçar?
Tem e não tem…

 Sua família, pai, mãe, irmão, avô, avó, sobrinhos, filhos, netos. Sem dúvida essas pessoas são importantíssimas na sua vida por “N” razões diferentes. Mas podem ter certeza que, todas são importantes para você, sem exceção.
Engana-se aquele que se acha forte o suficiente para luta contra seus problemas, matando um leão por dia nessa selva de pedras. E que selva! Dificuldades, sentimentalidades, angústias, medos, enfim, a vida nos tráz problemas e/ou dificuldades, mesmo sendo bela!
Alguns perguntam:
“Existe vida após a morte”.
Eu pergunto:
“Existe vida sem stress?”
Difícil de responder né?
Pois é, mesmo sendo questões, aparentemente sem respostas, tenho pra mim que a vida é um misterio necessário de TUDO ISSO, do contrário, teríamos um mundo Feliz, onde ninguém passaria fome, ficaria bravo, doente e o AMOR e a PAZ reinariam absolutas. Afinal, quem escolheria tristeza ao invés de felicidade? Ódio, ao invés de amor?
Mesmo sendo possível fazermos algumas escolhas para nortear nossas vidas, devemos nos lembrar que, quando você menos esperar, vai ter uma pedra no meio do teu caminho. De repente, seus amigos não são mais seu amigos, algumas pessoas que você ama se foram e, você tem sua FAMÍLIA para te ajudar.
A Família é mesmo um porto seguro. Quando você mais precisa, sempre estão solícitos em ajudá-lo. Porem, contudo, todavia e, entretanto, nem sempre encontramos a solução de nossos problemas dentro de nós mesmos ou, dentro de nossos familiares. Aí, nossos familiares e verdadeiros amigos fazem a diferença, abrindo os nossos olhos, nos mostrando que precisamos de ajuda externa, afinal, de certos problemas, a melhor coisa a se fazer é procurar um profissional dessa área.
Assim como alguém que deseja um site procura por um webmaster, alguém que deseja um carro procura uma concessionária, alguém que tem fome procura por um restaurante, alguém que tem problemas que sua família não pode te ajudar, precisa buscar esse elemento externo, pricsa buscar um profissional da área, precisa de um PSICÓLOGO.
Alguns têm preconceito de procurar ajuda nesses profissionais, pois pensam que é dinheiro jogado fora, outros, por acharem que psicólogos e psiquiatras são médicos de louco, sinceramente, quem pensa dessa forma, está completamente enganado!
Nesse mundo que vivemos, somos bombardeados DIARIAMENTE por problemas, dúvidas, incertezas e outras cositas mas. É justamente nesses casos que devemos procurar pelo auxílio externo. Muitas vezes relutamos em procurar por preconceitos nossos ou, por ‘achar’ que não trará uma solução. Eu te digo que, meu amigo(a), não seja tolo(a), se você tem um problema, algo que te incomoda ou não te faz bem, não meça esforços para AJUDAR-SE, afinal, “mente sã, corpo são“.
Caso você não disponha de recursos financeiros para pagar um psicólogo, procure, nas universidades, aquelas que prestam serviço de assistência psicológica gratuita. Muitas oferecem esse serviço, não custa nada tentar! A Saúde, Física ou Mental, deve estar sempre em primeiro Plano!
Hoje, apesar de no passado já terem sido registrados casos semelhantes ao longo da história da humanidade, a família pode tanto ser constituída por pais e filhos, como por um conjunto de amigos, onde cada membro assume uma função social perante os demais.


Tipos de família.
Dentro do âmbito da amplitude do conceito de família, para a antropologia existem algumas classificações tipológicas que visam ajudar o estudo.
Assim, pensando nas diferentes maneiras como se organizam ou estruturam os grupos, variáveis no tempo e espaço, a família pode ser classificada em cinco tipos:

1. Elementar.
Também chamada de nuclear, natal-conjugal, simples, imediata ou primaria; é aquela formada por pai e mãe, homem e mulher ou aqueles que assumem a vida conjugal monogâmica, podendo ser um casal de dois homens ou duas mulheres.
Fazem parte deste tipo de família, além do casal, também os filhos, quer sejam gerados biologicamente ou agregados ao grupo.
A despeito de, até pouco tempo atrás, só ser considerado como pertencente a este tipo de modelo a família patriarcal tradicional com laços sanguíneos.
Não obstante, a família elementar, do ponto de vista antropológico, é considerada efêmera, pois à medida que os filhos crescem, constituindo novas famílias, o grupo diminui e, eventualmente, tende a desaparecer com a morte dos pais.
Sobrevive, com raras exceções, não mais que duas ou três gerações.

2. Extensa.
Também chamada grande, é uma unidade formada por duas ou mais famílias de tipo elementar, com grau de parentescos mais complexos, envolvendo avós, tios, sobrinhos, primos, afilhados e até agregados.
No entanto, a unidade nuclear, com pai e mãe, ou aqueles que exercem a função, é bem definida e nítida, admitindo apenas relações monogâmicas entre cônjuges.

3. Composta.
Também chamada complexa ou conjunta, é uma unidade formada por três ou mais cônjuges e seus filhos, com estrutura poligâmica.
É um modelo oriental de família, existente desde os primórdios da humanidade e muito comum em sociedades matriarcais

4. Conjugada Fraterna.
Refere-se a uma unidade composta por membros que compartilham funções, não existindo a presença rígida de pai e mãe.
Ora um membro do grupo exerce o papel de pai, ora de irmão ou filho, tudo depende do contexto e do momento.
Um bom exemplo são as sociedade indígenas, onde a criança é de responsabilidade de toda a tribo, embora existam funções delimitadas por sexo e idade.
Nas sociedades modernas, diante da ausência do real ocupante da função exercendo a mesma, existe uma tendência a sempre alguém ocupar o lugar vago, mesmo que temporariamente.

5. Fantasma.
Consiste em uma unidade formada por apenas um elemento nuclear, pai ou mãe, e o chamado fantasma, além dos filhos.
Isto, mesmo no caso de pai ou mãe vivos, mas ausentes, pois quando a função não é desempenhada, pelo menos em um aspecto, o elemento torna-se um fantasma.

Funções da família.
Dentre as diversas funções da família, as quais tem variado através dos séculos, os estudiosos apontam quatro básicas e quatro subsidiárias.
As funções básicas, também chamadas de fundamentais, são encontradas em todos os grupos humanos, sendo elas:

1. Sexual.
Atende as necessidades sexuais permitidas por meio da institucionalização da união ou casamento.

2. Reprodução.
Visa perpetuar a espécie, mesmo em sociedades onde há liberdade sexual, a procriação é regulada com normas e sanções que legitimam a família.

3. Econômica.
Assegura o sustento e proteção do grupo, conduzindo a divisão de tarefas e a estratificação, com status diferenciados entre os membros.

4. Educacional.
O grupo, através da coesão, arca com a responsabilidade de transferir os conhecimentos acumulados pela humanidade de geração em geração, criando condições para que exista uma cooperação entre os membros.
O que torna, teoricamente, a vida em sociedade possível.

Portanto, as funções básicas da família podem ser desempenhada de várias maneiras, dentro dos mais diversos sistemas culturais, moldando as personalidades individuais.
Como agente educador, a família pode combinar duas funções especificas:

1. Socializadora.
Na medida em que transmite a herança cultural e social durante os primeiros anos de vida (linguagem, usos, costumes, valores e crenças), a família é peça essencial no processo de endoculturação, preparando a criança para o ingresso na sociedade.

2. Social.
Proporciona a conquista de diferentes status dentro da estratificação social, tal como o posicionamento étnico, nacional, religiosa, político, educacional e até de classe.

Além destas divisões, alguns autores classificam quatro funções subsidiárias, apesar de outros afirmarem que perderam sentido na sociedade moderna.
No entanto, cabe ressaltar que, diferente das funções básicas, as subsidiarias não existem em algumas sociedades.
Estas funções subsidiarias podem ser assim divididas:

1. Religiosa.
Une seus membros através de uma rede de direitos e proibições morais, estabelecendo laços afetivos e sentimentais.

2. Jurídica.
Impõem obrigações definidas entre os membros, mas também direitos.
O que garante a reprodução do sistema econômico e político vigente, assim como a manutenção do status individual.

3. Política.
Propicia proteção potencializando apoio emocional para a resolução de problemas e conflitos, podendo formar uma barreira defensiva contra agressões externas.
Neste sentido, reforça a saúde física e mental do individuo, constituindo um recurso para lidar com situações associadas à vida em comunidade.

4. Recreativa.
Constitui uma válvula de escape para as tensões fora do grupo, um elemento de fuga do stress.
Embora esta válvula de escape, desvinculada da função religiosa e associada a outros fatores, possa conduzir a violência domestica.


Casamento e família.
Freqüentemente associada ao casamento, para entender a família integralmente, é necessário discutir o união entre cônjuges.
Na sociedade, em geral, existem duas formas de relação, do ponto de vista antropológico, entre seres humanos: união e casamento.

Tradicionalmente, a união consiste no ajuntamento de indivíduos do sexo oposto sob influencia do impulso sexual.

Modernamente, a união também pode ser caracterizada pelo ajuntamento também entre indivíduos do mesmo sexo, contanto que exista influencia de impulso sexual.
De qualquer forma, a união não estabelece necessariamente direitos e obrigações e, do ponto de vista antropológico, não constitui obrigatoriamente uma família.
Para que isto aconteça é necessário o reconhecimento dos envolvidos e da sociedade.
Entretanto, a união pode conduzir ao matrimonio ou casamento, quer seja reconhecido ou não religiosamente ou pelo Estado.
O que caracteriza o casamento é, justamente, a união orientada para a constituição da família, implicando em costumes complexos e o estabelecimento de laços afetivos mais estreitos, quer dentro da monogamia ou da poligamia.
Assim, o casamento ou a união é a base para a construção da família e seu principal elemento agregador, podendo comportar múltiplas soluções e/ou problemas que afetam todos os seus membros.


Família e escola.
Existe, em quase todas as sociedades, uma tendência para que certos aspectos do adestramento das crianças sejam assumidos por agentes externos à família, tal como a escola.
O grande problema é que o saber escolar, muitas vezes, distancia-se da realidade, impedindo a assimilação democrática do conhecimento, excluindo e limitando o acesso ao saber.

A escola é uma instituição, como tal possui normas e padrões, impostos por aqueles que controlam o sistema educacional, dentro do âmbito do fordismo, acarretando em problemas como a questão da “violência simbólica”, discutida por Bourdieu e Passeron.
Portanto, embora a sociedade transfira, cada vez mais, responsabilidades da família para a escola, cabe lembrar que somente a primeira constitui um grupo primário.
POREM !!!A escola é um grupo secundário e nunca poderá substituir a família na educação das crianças.

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