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segunda-feira, 4 de junho de 2012

Desculpe a sinceridade .......



Ser sincero é ser franco, ser verdadeiro e simples. Ser sincero é enaltecer a lisura de caráter. Ser sincero é cultuar a verdade, o princípio certo. Ser sincero é expressar alguma coisa fielmente, como ela é, como ela se apresenta na natureza.

A sinceridade faz surgir a confiança entre as pessoas, estabelece a certeza, nos faz mais fortes. A sinceridade afasta-nos da mentira, da injuria, e da calunia.
Da sinceridade, surgem duas certezas absolutas: a certeza da firmeza de caráter de quem é sincero, e a certeza de estarmos apoiando em bases sólidas nossas atitudes, nossas conclusões.
Sinceridade é uma virtude que deve estar presente em todos os atos de nossas vidas, principalmente no trato com nossos Amados Irmãos da Fraternidade.
Muitas vezes podemos ficar com reservas em sermos sincero com um irmão, pensando poupar este irmão de algum sofrimento, ou a nós mesmo de algum constrangimento.
Devemos ter consciência de que, silenciarmos ante um fato, também compromete nossa sinceridade, assim como evitarmos estar na presença deste irmão, fugirmos dele, não nos afasta do dever de sermos sinceros. Tanto o calar como o fugir, não são táticas virtuosas.
A falta de sinceridade para com nossos irmãos, dependendo das circunstâncias, além de gerar sentimentos de perda de confiança, sentimentos de Corrente partida, pode até gerar questionamento sobre a sinceridade da própria fraternidade .
Se faltarmos com a sinceridade, cometeremos duas injustiças com nosso irmão: além de privá-lo da Verdade, o pré julgamos ser incapaz de enfrentar a Verdade. 


Lembrem-se, o Martinismo é composto por homens e mulheres que aspiram tornarem-se Virtuosos, combatentes do Mal e do materialismo exacerbado, e como tal escolhidos por nós, e que tem como preceito a Verdade.

Certamente existem métodos diferentes em praticarmos a sinceridade com nossos irmãos e irmãs, e por certo nós saberemos como melhor agir: adequar local e hora apropriados, e escolher um método em que os sentimentos sejam fraternalmente compartilhados; isto é, usarmos nossa inteligência e o amor fraternal que o Criador nos presenteou.

Agindo assim teremos certeza de que a confiança permanece intacta, a fraternidade aumenta e que continuaremos a nos reconhecer como irmãos.
“Costumeiramente, ao citarmos qualidades que admiramos nas pessoas elencamos a sinceridade como uma delas. Contudo, até que ponto estamos preparados para aceitar o outro como ele é e para ouvir e ponderar sobre o que o outro nos aponta?
Pensemos juntas: queremos estar rodeadas de pessoas sinceras, que nos digam tudo, que não nos escondam nada, em quem possamos confiar e com quem também possamos ser assim… Lindo isso! Em teoria, né? Vamos combinar que na prática isso não funciona bem assim. 
Explico: primeiramente, nenhum de nós é um livro completamente aberto, todos temos segredos, todos temos questões particulares, e isso não precisa nem deve ser diferente. O primeiro ponto, então, é que sinceridade não é sinônimo de obrigatoriedade em dizer tudo de nós ao outro nem de esperar dele isso.  Segundo: cada um tem um histórico de vivências, uma bagagem pessoal que interfere no seu modo de ver e de lidar com as coisas. Terceiro: cada relação se constrói mediante pontos específicos e, se você parar para analisar, vai ver que tem diferentes pessoas à sua volta desempenhando diferentes funções e propiciando diferentes coisas (grupos familiares, sociais, profissionais, etc). As pessoas não são iguais e, portanto, as relações não são iguais bem como os lugares que ocupamos nas relações também não são iguais. Logo, sinceridade não se baseia necessariamente em confiança e igualdade. Essas coisas podem coexistir, mas nem sempre é assim.
Ok, Aline. E daí? Daí que a gente adora dizer que sinceridade é uma característica primordial nas relações. De fato penso que seja, mas convido-as a pensar sobre isso. Para começo de conversa, sinceridade é uma via de mão dupla, e muita gente esquece disso. No momento em que eu me coloco no direito de dizer o que eu bem entendo a alguém, estou automaticamente dando a esse alguém o direito de fazer o mesmo comigo. Hummmm… daí complica, né? Percebem o quanto é fácil falarmos do outro e quão difícil é ouvirmos o outro falando dos nossos defeitos? E me refiro a defeitos, aqui, propositadamente, pois via de regra ninguém se importa muito quando suas qualidades são apontadas… mas os defeitos… ah, os defeitos! Esses doem, arfam, latejam lá dentro. Latejam tanto que muitas vezes a reação é devolver imediatamente ao outro algo que sabemos também latejar nele, como estratégia de defesa que aponta para a nossa própria falta de maturidade.
Seguindo.  A palavra sinceridade tem sua origem no latim e significa “sem máscaras” – numa menção às máscaras que antigamente eram feitas de cera; “sem cera”, portanto.  Sincero, então, é o sujeito que usa de franqueza, de verdade. Sinceridade, dessa forma, em essência, não confere a alguém o direito de dizer ao outro o que bem entende sem medir conseqüências, sem pensar no efeito que isso pode causar em quem está do outro lado. Desculpem-me, mas penso que isso não seja sinceridade – embora em certa instância seja ao falar muito mais de quem despeja as falhas e dores do outro do que do outro em si e, nesse caso, é sincero, pois desvela a verdade do próprio locutor – mas sim imaturidade, incapacidade de alteridade e talvez até maldade e egoísmo maquiados de sinceridade.  O que quero dizer é que existem formas e mais formas de sermos sinceros, e isso diz muito do nosso próprio grau de maturidade e alteridade e obviamente o reflexo disso vai dizer respeito ao grau de maturidade e alteridade do interlocutor.
Por fim, sinceridade é qualidade e como tal pode ser positiva ou negativa.  Cada um de nós define seu uso conforme a intenção e/ou amadurecimento, utilizando-a como meio de vínculo de confiança, de aprimoramento ou como arma – podendo ferir como tal. Cada um de nós escolhe. O principal, é que para sermos sinceros não precisamos magoar, pois podemos ponderar a melhor forma de dizer o que consideramos necessário. Obviamente, não há garantias de que o outro não se magoe, já que somos todos suscetíveis à tristeza e sabemos melhor que ninguém onde apertam nossos calos.
Então, ao ouvir do outro questões sobre nós mesmos, antes de simplesmente reagir, que tal experimentar parar e pensar se não existe algum sentido naquilo que está sendo dito? E, sinceramente, me diga: está preparada para lidar com as formas de sinceridade e seus atravessamentos?

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