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quarta-feira, 17 de outubro de 2012

É fato mas ninguem gosta de comentar...


Relatórios de diferentes países divulgados nos últimos anos apontaram que a atividade pesqueira está caminhando rumo ao equilíbrio ambiental, mesmo com as mudanças climáticas e a poluição das águas. No entanto, relatos de pescadores ao redor do mundo são conflitantes com os resultados otimistas apresentados pelos dados oficiais. Com as redes voltando do mar cada vez mais vazias, aqueles que tiram dos oceanos seu sustento vêm afirmando que o sistema marinho não parece equilibrado. Um estudo divulgado na edição desta sexta-feira da revista Science mostra que, nessa discussão, quem está certo são os pescadores: a atividade pesqueira está cada vez mais mirrada e caminha para o colapso.

Depois de analisar dezenas de áreas de pesca pouco monitoradas, um grupo de pesquisa internacional constatou que, caso nada seja feito, os oceanos se tornarão grandes vazios de vida. Contudo, existe uma luz no fim do túnel. Com o monitoramento correto, dizem os especialistas, ainda é possível direcionar os barcos para a rota da sustentabilidade e salvar a economia de comunidades tradicionais e até mesmo de países inteiros que dependem da coleta e venda de peixes.

De acordo com o time de cientistas, liderado pela Universidade da Califórnia – Santa Bárbara (UCSB), ações de monitoramento são capazes de aumentar a quantidade de peixe trazida para a terra entre 4% e 40%, a depender da região. Para isso, é necessário ampliar as informações levadas em conta na hora de planejar a quantidade, a época e a frequência com que os recursos marítimos serão explorados. “Até agora, o nosso senso de como a atividade pesqueira está sendo feita é baseado em uma fração mínima da pesca mundial, aqueles recursos mais valiosos sobre os quais temos muitos dados”, explica o pesquisador californiano Steve Gaines.

Assim, os dados que são levados em conta na produção de relatórios e planos de pesca – contendo parte das informações sobre o comportamento das populações de peixe, sua variação ao longo dos anos e rotas migratórias –, em vez de ajudar, acabam atrapalhando os tomadores de decisão sobre o tema. “O material com que trabalhamos hoje representa apenas algumas centenas das mais de 10 mil unidades populacionais de peixes. É uma pequena fatia que pode nos dar uma visão distorcida”, ressalta Gaines. Cada unidade populacional a que o especialista se refere representa uma espécie, ou conjunto de espécies relacionadas, que vive em uma região específica do globo ou migra de maneira coordenada.

Falsa impressão Dessa forma, com a observação de apenas as espécies, os dados parecem realmente indicar que a atividade pesqueira está caminhando na direção do equilíbrio. Depois da avaliação de populações que não integram esse seleto time, porém, a situação se mostra preocupante. “Para a maioria das pescas, nós simplesmente não sabemos quantos peixes estavam lá fora e se suas populações estão tendendo para cima ou para baixo”, acrescenta o economista Christopher Costello, que também participou da pesquisa. “Sem uma boa informação sobre as populações de peixes, a gestão sustentável pode ser uma coisa difícil de fazer. É como tentar decidir até onde você vai dirigir seu carro sem saber quanta gasolina está no tanque”, compara. Pelo menos 64% da pesca do mundo não é avaliada de nenhuma forma. Do restante, que é monitorado, muitos grupos são subestimados.

Bacalhau: escassez do peixe levou à adoção de regras para pescá-lo (Paulo de Araújo/CB/D.A Press)
Bacalhau: escassez do peixe levou à adoção de regras para pescá-lo
Atualmente, apenas alguns peixes e frutos do mar são acompanhadas de perto por cientistas e gestores públicos. Depois de o bacalhau quase desaparecer, o que representou uma ameaça às economias de alguns países, as populações da espécie passaram a ser acompanhadas de perto. Hoje, os barcos de pesca da Noruega, principal produtor do peixe, têm épocas e cotas bem definidas de exploração. Uma situação semelhante ocorre com o atum e o esturjão, cujas ovas servem para a produção do caviar.

Problemas desse tipo, no entanto, estão longe de ser pontuais, afirmam os autores do estudo. Trata-se de uma crise global. “O impacto sobre a segurança alimentar é mais significativo para os países mais pobres, mas isso não é apenas um problema do mundo em desenvolvimento. Atividades menores de pesca nos Estados Unidos e na Europa estão em situação tão ruim quanto as do mundo em desenvolvimento”, alerta, em comunicado, a ecologista Sarah Lester, da UCSB. “Essas pescas podem se recuperar, mas, quanto mais esperarmos, mais difícil e mais caro será para trazer de volta os pescados”, acrescenta Christopher Costello. “Em cerca de 10 anos, a janela de oportunidade poderá ter se fechado”, alerta.

Políticas O estudo divulgado hoje se soma a ao relatório “Mudando o curso para a pesca sustentável”, lançado essa semana pela consultoria ambiental California Environmental Associates. “A chave é usar e compartilhar as práticas sustentáveis de forma mais ampla”, afirmou em coletiva o autor do relatório, Matthew Elliott. As práticas a que ele se refere incluem interromper a pesca em algumas regiões para permitir a sua recuperação e permitir o acesso de pescadores a seguros que os ajudem a se manter em épocas de pouca produtividade. No Brasil, os pescadores já têm acesso a esse benefício durante a piracema, o período de reprodução dos peixes, quando a coleta fica proibida.

O relatório também pede mais políticas para a área baseadas na ciência, e não apenas em questões políticas e econômicas. “Em muitas áreas do mundo, particularmente nos trópicos e nos subtrópicos, vemos a pesca se expandindo rapidamente com pouca gestão. Esperamos chamar mais a atenção internacional para a gestão das pescarias nas diversas partes do mundo que têm sido historicamente ignorados”, afirmou o especialista norte-americano.

Produção de suínos em crise

Vai faltar bacon. O alerta foi dado pela Associação Nacional de Porco na Grã-Bretanha (NPA). O grupo, que representa os criadores de suínos no Reino Unido, divulgou esta semana que a alta dos preços do milho e da soja – alimento básico dos porcos – vem fazendo os animais serem abatidos precocemente, diminuindo a oferta não apenas do adorado, e calórico, alimento, como também de outras iguarias, como salsicha e a própria carne de porco. Segundo o grupo, a redução dos rebanhos causada pela alta nas rações deve ter impactos em 2013. “Os supermercados britânicos sabem que têm que aumentar o preço que eles pagam aos criadores do Reino Unido, ou correrão o risco de ficarem com espaços vazios em suas prateleiras no ano que vem”, disse, em comunicado, Richard Longthorp, presidente da associação.

Apesar de o grupo representar os suinocultores do Reino Unido, a crise do bacon não fica restrita à terra da rainha Elizabeth. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos afirmou que a produção americana de carne suína, proporcionalmente ao número de habitantes, deve ser a mais baixa desde de 1975. A culpa também é da seca histórica que assolou o país, aumentando o preço da alimentação dos porcos e forçando os criadores a abater seus animais mais cedo. No mês passado, houve um recorde de abate de animais, e o estoque da carne aumentou 31%. Mas o que sobra agora vai faltar ano que vem.

Segundo a associação britânica, no restante do continente europeu, a tendência é de uma diminuição na produção de carne de porco e seus derivados. “Dados recentes mostram que o rebanho de suínos de toda a União Europeia está diminuindo a um ritmo significativo, e esta é uma tendência que está servindo de modelo em todo o mundo”, afirmou o órgão em seu comunicando, completando que a crise é “inevitável” e deve durar enquanto o consumo e o preço dos insumos não caírem
No Brasil, país que é um dos principais produtores e exportadores de carne suína, não deve haver falta de bacon, mas o tradicional pernil de natal deve chegar mais caro às ceias dos brasileiros, também graças à alta do milho e da soja, o que também deve elevar em cerca de 10% o preço da carne de frango, peru, chester e demais aves que têm seu consumo aumentado no fim de ano. 


Abaixo, seguem-se alguns exemplos de como as extinções estão presentes em nosso dia a dia.
1) Atualmente são consideradas em perigo de extinção 16.119 espécies, em todo o mundo, segundo a lista de espécies ameaçadas de extinção publicada pela IUCN em 2006.
2) Nos últimos 500 anos, as atividades humanas causaram a extinção de 816 espécies de seus habitats naturais.
3)Uma em cada 4 espécies de mamíferos e uma em cada 8 espécies de pássaros são classificados como altamente ameaçadas de extinção pela IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza).
4) Aproximadamente 25% dos répteis, 20% dos anfíbios e 30% dos peixes são classificados como ameaçados de extinção pela IUCN.
5) A atual taxa de extinção das espécies, devido às ações humanas, é estimada como 1.000 a 10.000 vezes maior do que a taxa natural de extinção.
6) Desde 1800, foram extintas 103 espécies de pássaros, uma taxa de extinção 50% maior do que a taxa natural.
7) A perda e a degradação de habitats são a principal ameaça a 89% dos pássaros, 83% dos mamíferos e 91% das plantas em processo de extinção.
8) Como resultado da pesca predatória e da diminuição dos estoques de peixes, desde 1996, o número de espécies de albatroz ameaçadas de extinção saltou de 3 para 16.



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