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sábado, 5 de maio de 2012

Um mal conteporaneo.....



A palavra Estresse vem do inglês "Stress", termo  usado inicialmente na física para traduzir o grau de deformidade sofrido por um material quando submetido a um esforço ou tensão.

O médico Hans Selye  transpôs o termo para a medicina e a biologia para definir o esforço de adaptação do organismo ao enfrentar situações que considere ameaçadoras à sua vida e equilíbrio interno.

Muitas vezes a palavra é utilizada indiscriminadamente para definir diferentes  sensações, mas "Estresse" é a denominação dada a um conjunto de reações orgânicas e psíquicas de adaptação que o organismo emite quando exposto a qualquer estímulo que o excite, irrite, amedronte ou o deixe muito feliz.

Apesar de geralmente estar associado  a situações  negativas, é importante ressaltar que reações relacionadas a situações prazerosas também são caracterizadas como "Estresse" . Nem sempre o agente disparador de um processo de estresse é um acontecimento desprazeroso. Apaixonar-se, por exemplo, iniciar um emprego  desejado, receber uma promoção, comprar uma casa nova também podem gerar alterações no equilíbrio interno do organismo.

Em princípio, portanto, "Estresse" não é uma doença, embora seja assim compreendido por muitas pessoas. É simplesmente a preparação do organismo para lidar com as situações que se apresentam. O prolongamento ou a exacerbação de uma situação específica é que, de acordo com as características do indivíduo naquele momento, podem gerar conseqüências indesejáveis.
 
Na realidade, o estresse é um mecanismo normal, necessário e benéfico ao organismo, pois faz com que o indivíduo se torne mais atento e sensível diante de situações de perigo ou de uma dificuldade qualquer. Na pré-história, quando um homem saía para caçar, era necessário um certo nível de estresse para que ele pudesse enfrentar riscos. Assim, as alterações orgânicas decorrentes, como a constrição dos vasos periféricos, o aumento da pressão arterial, a respiração ofegante e a dilatação das pupilas  mostravam-se especialmente positivos, pois permitiam que sangrasse menos ao ferir-se, tornavam seu corpo mais oxigenado,  favoreciam que corresse mais  e melhor em função dos músculos enrijecidos e enxergasse melhor, caso estivesse no escuro. O estresse funcionava, portanto, como um mecanismo de sobrevivência.


Certo nível de estresse pode, como vimos, ser benéfico, ao estimular o corpo, melhorando sua atuação. Entretanto, se o nível aumenta muito, emerge a  fadiga que, com o tempo, pode gerar a suscetibilidade a doenças físicas e mentais. 

Cada pessoa tem um nível diferente de tolerância ao estresse: algumas parecem não sofrer efeitos negativos de níveis aparentemente altos, enquanto outras suportam apenas pequenas mudanças por vez em sua vida, sem se tornarem ansiosas, deprimidas ou doentes.

O estresse torna-se  prejudicial quando  crônico. O homem  contemporâneo passa por diversas situações estressantes no dia-a-dia, sem descanso, submetendo-se a uma pressão constante que acaba deteriorando seu corpo. Apesar das situações desgastantes serem, principalmente, de ordem intelectual e não física como antigamente, o ser humano continua  reagindo a elas com o mesmo mecanismo de sobrevivência que a espécie utiliza há dez mil anos, necessitando, por tal razão, encontrar alternativas para preservar seu bem-estar. 
 
No início, o estresse é muito sutil, e as pessoas tendem a negar sua existência, o que dificulta a identificação. Em primeiro lugar, é necessário que o indivíduo admita que o estresse está presente. O diagnóstico é feito, geralmente, a partir dos sintomas: a associação de três ou quatro sintomas vagos, como insônia, cansaço e dores de cabeça.
 
A pessoa estressada apresenta-se cronicamente tensa, cansada e irritada. Há um comprometimento da criatividade e da flexibilidade; a dor de cabeça é constante e as unhas roídas. O indivíduo alimenta-se mal, apressadamente, tem transtornos digestivos e pode dormir excessivamente ou ter insônia. No aspecto sexual, ocorre a falta de libido ou a hipersexualização, quando o indivíduo tenta descarregar a tensão no ato sexual. É como uma reação em cadeia: os problemas vão gerando mais problemas, e um aspecto da vida interfere em outro. A pessoa tem a sensação de estar "cansada de tudo", afetando aqueles que estão à sua volta.

De onde vem o estresse? 

 O ser humano está cada vez mais exposto a inúmeras situações às quais precisa adaptar-se: demandas e pressões externas vindas da família, do meio social, do trabalho, da escola ou do meio ambiente físico. São enormes as exigências de atualização, o excesso de informações a que está exposto, as responsabilidades, as obrigações, a auto-crítica, as dificuldades fisiológicas e psicológicas.

A  capacidade de adaptação e a vulnerabilidade individual são muito importantes na ocorrência e na gravidade das reações ao processo de "Estresse", que depende tanto da personalidade do indivíduo quanto do estado de saúde em que se encontra. Fatores tais como estilo de vida, experiências passadas, valores, crenças, atitudes,  doenças e predisposição genética são significativos para a instalação do estresse. O risco de um estímulo estressor gerar uma doença é aumentado na presença de uma exaustão física ou de fatores orgânicos.

Fases do Estresse

Hans Selye dividiu didaticamente o processo de estresse em 3 fases interdependentes, a saber: 

O indivíduo depara-se com uma situação estressora, como por exemplo: trânsito caótico,  contas a pagar, salário congelado, falta de tempo para  o lazer, uma promoção ansiada,  beijo, intensa competição, divórcio, injúria pessoal ou doença, ameaça de um predador, mudança súbita e ameaçadora na posição social e/ou nas relações do indivíduo, ameaça à integridade  emocional da própria pessoa ou de pessoa por ela amada, vida afetiva em desequilíbrio,  acidente, assalto, injeções de substâncias estranhas ao organismo, frio intenso, anestesia, cirurgia, barulho, auto-estima rebaixada, entre outros. 

Diante disso,  o indivíduo entra na 1ª Fase, denominada fase de Alarme, na qual o organismo entra em estado de alerta para se proteger do perigo percebido e dá prioridade aos órgãos de defesa, ataque ou fuga. As reações corporais desenvolvidas nesta fase são: dilatação das pupilas, estimulação do coração (palpitação), aumento da pressão arterial, respiração alterada (ofegante) e dilatação dos brônquios, aumento na possibilidade de coagulação do sangue (para assim poder fechar possíveis ferimentos),  liberação do açúcar armazenado pelo fígado (para que este seja usado pelos músculos), redistribuição da reserva sangüínea da pele e das vísceras para os músculos e cérebro,  frieza nas mãos e pés,  tensão nos músculos, inibição da digestão (inibição da produção de fluidos digestivos, inibição dos movimentos peristálticos do percurso gastro-intestinal) e inibição da produção de saliva (boca seca).

Caso o indivíduo consiga lidar com o estímulo estressor, eliminando-o ou aprendendo a lidar com o mesmo, o organismo volta à sua situação básica de equilíbrio interno (homeostase) e continua sua vida normal. Mas se, ao contrário, o estímulo persistir sendo entendido como estressor e o indivíduo não consiga encontrar uma forma de se reequilibrar, vai ocorrer uma evolução para as outras duas fases do processo de estresse.

Na 2ª Fase, denominada fase de Resistência Intermediária ou "Estresse" Contínuo, persiste o desgaste necessário à manutenção do estado de alerta. O organismo continua sendo provido com fontes de energia rapidamente mobilizadas, aumentando a potencialidade para outras ações, no caso de novos perigos imediatos serem acrescentados ao seu quadro de "Estresse" Contínuo. O organismo continua buscando ajustar-se à situação que se apresenta.
Toda essa mobilização de energia traz algumas conseqüências como: redução da resistência do organismo em relação a infecções; sensação de desgaste, provocando cansaço e lapsos de memória; supressão de várias funções corporais relacionadas com o comportamento sexual, reprodutor e com o crescimento. Exemplos: queda na produção de espermatozóides; redução de testosterona; atraso ou supressão total da puberdade; diminuição do apetite sexual; impotência; desequilíbrio ou supressão do ciclo menstrual; falha na ovulação ou falha no óvulo fertilizado ao dirigir-se para o útero; aumento do número de abortos espontâneos; dificuldades na amamentação.

Com a persistência de estímulos estressores, o indivíduo entra na 3ª Fase, denominada fase de Exaustão ou Esgotamento, onde há uma queda na imunidade e o surgimento da maioria das doenças, como por exemplo: dores vagas; taquicardia; alergias; psoríase; caspa e seborréia; hipertensão; diabete; herpes; graves infecções; problemas respiratórios (asma, rinite, tuberculose pulmonar); intoxicações; distúrbios gastrointestinais (úlcera, gastrite, diarréia, náuseas); alteração de peso; depressão; ansiedade; fobias; hiperatividade; hipervigilância; alterações no sono (insônia, pesadelos, sono em excesso); sintomas cognitivos como dificuldade de aprendizagem, lapsos de memória, dificuldade de concentração; bruxismo, etc., o que pode ocasionar a perda de dentes; envelhecimento; distúrbios no comportamento sexual e reprodutivo.

Algumas vezes diante de uma situação muito intensa ou extrema para a pessoa, ela desenvolve um quadro denominado "Estresse" Agudo, situação em que o organismo mostra-se incapaz de lidar com os estímulos e tem reações que geralmente o afastam da realidade. Normalmente este quadro se inicia algum tempo após a ocorrência do estímulo, desaparecendo dentro de horas ou dias. O "Estresse Agudo" se caracteriza por: atordoamento inicial; estreitamento do campo de consciência; diminuição da atenção; incapacidade de compreender estímulos; desorientação; retraimento da situação circundante (estupor dissociativo); agitação e hiperatividade; sinais autonômicos de ansiedade de Pânico; amnésia parcial ou completa para o episódio.
 
Tratamento

O tratamento deve incluir um programa global de reeducação e conscientização, que permita ao indivíduo conhecer-se e viver melhor mediante uma reestruturação de seu modo de vida: modificação dos horários, diminuição do nível de sobrecarga, mudança dos hábitos alimentares e de sono, fazendo com que ele se relacione melhor com o próprio corpo. Para tanto, são utilizadas técnicas de relaxamento, acupuntura, medicina ortomolecular, terapia de grupo ou familiar. Caso o estresse tenha dado origem a patologias como úlcera ou problemas no aparelho digestivo, é realizado um tratamento específico.  

Como evitar ou controlar o estresse
Sugestões para evitar ou controlar a incidência do estresse:
 
Escolher uma dieta nutritiva e bem equilibrada;
Descansar regularmente após grande esforço físico, mental ou diante de um projeto frustrado;
Estabelecer prioridades e estabelecer metas realísticas, rejeitando prazos absurdos ou impraticáveis e executando uma tarefa de cada vez;
Permitir-se uma certa flexibilidade se tiver que mudar de idéias ou planos para viabilizar uma programação;
Preservar a vida social conservando as velhas amizades, fazendo novos amigos,  fortalecendo as relações familiares e ajudando outras pessoas em suas necessidades;
Exercitar-se regularmente;
Aprender a relaxar o corpo e a mente (meditação, ioga, etc);tirar férias, respirar profundamente e espreguiçar-se;
Ouvir as músicas prediletas; tomar um banho morno; apreciar a quietude da natureza;
Discutir seus problemas com pessoas de sua confiança que possam ajudá-lo a encontrar uma solução para os seus problemas;
Dormir um sono reparador;
Assumir o controle de sua vida, antecipando mudanças e evitando muitas mudanças ao mesmo tempo;
Preparar-se para crises futuras, abrindo sua mente e procurando melhores maneiras de fazer as coisas, não se deixando prender à velha rotina de costume;
Rir à vontade e não ter medo de chorar;
Ser feliz, pois a felicidade nada mais é do que um estado de espírito; portanto, explore o que há de positivo em todas as situações;
Sorrir interior e exteriormente.
Amar e ser amado.


ESTRESSE INFANTIL






Criança também fica estressada. Atualmente, também nossos filhos  têm uma vida social intensa. Dividem-se entre várias atividades tais como:  festinhas,  passeios, escola, aulas de inglês, natação, ballet, futebol, judô e inúmeras outras. 
Ficam mais agitadas, com dificuldades para comer, chorando por qualquer motivo. Além disso, a cobrança excessiva dos pais quanto ao desempenho escolar  também pode provocar o estresse infantil.
Os diagnósticos de depressão e síndrome do pânico, conseqüências psíquicas do estresse, têm sido feitos muito precocemente (aos 11 ou 12 anos), quando o normal seria entre os 30 e 40 anos. O pânico, cuja média mundial é de 1,6%, faz com que o as crianças tenham pensamentos negativos e medos diversos, tais como o de ficar sozinho e o de sair de casa.

O tratamento de estresse em crianças é feito com os mesmos medicamentos indicados para os adultos, mas é necessário que os pais mudem de atitude em sua  relação com a criança, pois muitas vezes a causa do estresse está dentro de casa.
E o estresse na criança é do que uma resposta do organismo a este acúmulo de informações e desafios. A infância é um período complexo porque a criança lida com informações desconhecidas o tempo todo. Se, além disso, ela for sobrecarregada de obrigações, o resultado será um fardo difícil de carregar, como também o surgimento das chamadas doenças psicossomáticas: as bronquites asmáticas, as gastrites, os problemas intestinais. 
As causa mais freqüentes de estresse infantil são:
Disfunção familiar, separação ou abandono dos pais.
Mudança da casa, cidade o escola.
A chegada de um novo irmão.
Dificuldades de adaptação social.
Morte de algum parente.
A competitividade e a exigência nas escolas.
Condutas alarmantes
Os sintomas do estresse nas crianças menores de cinco anos:
Irritabilidade
Choro mais do usual.
Desejo de estar sempre nos braços
Pesadelos.
Medos excessivos à escuridão, aos animais ou à estar sozinhos.
Mudanças no apetite.
Dificuldades na fala.
Retorno a comportamentos infantis já superados, como urinar na cama ou chupar o dedo.
Os sintomas do estresse nas crianças de entre 5 a 11 anos são:
Irritabilidade;
Agressão;
Choros;
Necessidade de chamar a atenção dos pais competindo com os irmãos;
Apresentar dores físicas sem existir doenças;
Afastamento dos colegas.
Os pais são os principais decodificadores de seu universo infantil, mas com o passar do tempo, brincar passa a ser o instrumento pelo qual a criança elabora suas dificuldades, conflitos, medos e incertezas, e que, ao mesmo tempo, possibilita sua inserção no mundo.  
 "O primeiro passo que deve ser dados pelos pais é de se acalmar e dar-lhe segurança, demostrando que conta com o apoio que eles precisam".
Se o estresse chega a passar desapercebido pelos pais e não é tratada corretamente, corre-se o risco de que se desenvolva outro tipo de patologias associadas, como a depressão. Isto pode ser evitado se os pais tiverem tempo de olhar com calma o seu filho.

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