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sábado, 10 de novembro de 2012

A droga maldita...


"Isso passou a ser uma grande preocupação da polícia. Essa droga é tão alucinante, deixa o sujeito numa fissura tão grande, que ele é capaz de fazer qualquer coisa. O viciado é capaz de começar a roubar para repetir a dose", afirma o delegado Marcus Vinícius Braga, titular da Delegacia de Combate às Drogas (Dcod).

"Nossa atenção está voltada para a rota do crack. Sabemos que, em geral, vem de São Paulo, mas precisamos descobrir se existem outras fontes ou se estão produzindo aqui mesmo", acrescenta.


Segundo o policial, a oferta de pedras de crack, por ser mais barata do que as outras drogas, é maior em grandes favelas do subúrbio, como Jacarezinho, Alemão e Mangueira, e em áreas de bolsões de miséria. "Mas já têm muitos jovens de classe média usando. Talvez, pela redução da oferta de outras drogas."


  Oferecido por todas as facções
De acordo com o delegado, o crack já representa a metade da quantidade de drogas vendida nas bocas-de-fumo do Rio. "O pior é que hoje é oferecido em favelas de qualquer facção."

Foram os próprios traficantes que decidiram quando o crack passaria a fazer parte do mercado das drogas. Até pouco mais de cinco anos atrás, os criminosos não queriam vender a substância por ser barata e viciar muito rápido, o que poderia gerar acúmulo de dívidas do usuário. Depois de um acerto entre a maior facção criminosa fluminense e traficantes de São Paulo, as pedras começaram a chegar às bocas.


"É uma coisa preocupante. O efeito sobre o cérebro é devastador. O crack é o lixo da cocaína. As autoridades precisam adotar uma política de prevenção séria antes que isso se torne uma calamidade como se viu em Belo Horizonte, na década de 90, e em São Paulo", alerta a pesquisadora Alba Zaluar, professora titular do curso de antropologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), que já publicou vários livros, como "Cidadãos Não Vão ao Paraíso", "A Máquina e a Revolta", "Da Revolta ao Crime S.A.", "Drogas e Cidadania" e "Integração Perversa -Pobreza e Tráfico de Drogas".


  Falta de preparo do estado
Para o médico psicofarmacologista Elisaldo Carlini, diretor do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid), o aumento do consumo desse tipo de droga "é um indicador social dos mais desfavoráveis e perversos", já que afeta pessoas que "não vêem um horizonte na vida, que não encontram opções". "E a gente não vê nenhum preparo do estado para conter isso", lamenta.

O crack e a cocaína são feitos a partir da pasta-base de coca. O primeiro, que é um produto grosseiro, é mais barato. A pasta-base é obtida pela mistura das folhas esmagadas com querosene e ácido sulfúrico diluído. Para ser transformada em pó, passa por outras etapas de produção, nas quais são usados o éter, a acetona e o ácido clorídrico.


A fabricação da pedra consiste na mistura da pasta ao bicarbonato de sódio, resultando no crack, cujo nome é uma referência ao barulho que as pedras fazem ao serem queimadas em cachimbos improvisados.



  
 Efeito fulminante
Segundo estudiosos, o efeito do crack é muito mais rápido e mais forte do que o da cocaína cheirada ou injetada. Ao ser fumado, ele atinge o cérebro em cerca de oito segundos, após passar pelos pulmões e pelo coração. Vicia com apenas três ou quatro doses. O efeito dura de um a dois minutos.

O crack produz insônia, falta de apetite e hiperatividade. Seu uso prolongado causa sensação de perseguição e irritabilidade, o que leva o usuário a agir de forma violenta. Além de distúrbios cardiovasculares, a droga causa danos permanentes no cérebro. 
Como se já não bastasse surgiu uma nova droga..
Pior que crack 
O paco tem alto potencial para viciar porque dura apenas alguns minutos – e é tão intenso que muitos usuários fumam de 20 a 50 cigarros por dia para fazer com que o efeito seja mais duradouro.  
O Paco é ainda mais tóxico do que o crack porque é feito principalmente de solventes e substâncias químicas como o querosene, com pouca cocaína, segundo autoridades do combate ao tráfico no Brasil e na Argentina.

A onda de cocaína de má qualidade atingindo as ruas resultou numa investida de ambos os governos contra as substancias químicas necessárias para a transformação da pasta de cocaína, ou pasta base, como é chamada, em pó. Leis alfandegárias mais rígidas para deter o fluxo das substâncias químicas, manufaturadas em grandes quantidades em ambos os países, limitaram o acesso dos traficantes bolivianos buscando refinar a base da cocaína para transformá-la em pó de maior valor, segundo declarou o Gen. Roberto Uchoa, secretário nacional de drogas no Brasil.


Oxi: a nova droga na fronteira amazônicaDescoberta pela Ong Reard, tem se alastrado entre os mais pobres da região O norte do Brasil está vivendo o surgimento de uma nova droga, mais devastadora que o crack, com origens e formas de consumo e comércio similares. Chamada de “OXI” (do termo “oxidado”), a droga é o resultado da mistura do resto do refino das folhas de coca, ácido sulfúrico, cal e querosene ou gasolina, enquanto o crack é a mistura de pasta de cocaína com bicarbonato de sódio.
Como tratar essas pessoas.
O difícil trabalho de recuperação dos usuários de crack começa no contato diário e direto com os agentes sociais. A experiência acumulada nos últimos três anos nas comunidades de Manguinhos e Jacarezinho, no Rio, demonstra que a chamada busca ativa dos dependentes da droga pode ser o caminho mais promissor para a reinserção social. Com isso, o resgate positivo chega a 50% dos usuários.

A assistente social Conceição Monteiro, da Secretaria Municipal de Assistência Social, percorre os becos e vielas das comunidades em busca dos dependentes, juntamente com outros especialistas de sua equipe, incluindo psicólogos e agentes de educação. “Já fazemos um trabalho sistemático de abordagem de população de rua nas comunidades de Manguinhos e Jacarezinho desde 2009. Este trabalho é diário, assim como o acolhimento e o acompanhamento das famílias. A gente está criando ações mais diretas para atender à demanda de forma mais ágil, tendo em vista que os usuários estão migrando para outros pontos. Então, a gente está indo atrás deles, mesmo em mudança de local, para poder oferecer o serviço de assistência.”

um retorno [positivo] de 50%. E para esses que não são alcançados, há um trabalho todo de retomada. A gente não desiste daquele usuário. Mas a metade nós conseguimos êxito. Isso significa que a pessoa conseguiu o tratamento, está no mercado de trabalho, foi reinserida na família.”

É justamente a reconstrução dos laços familiares o fator que garante maior eficácia na recuperação. “Essa é a etapa principal do nosso trabalho. Porque o resgate do vínculo familiar causa muito êxito no atendimento. Com a família estando ali, em conjunto a gente consegue retomar esse usuário. Quando não há esse vínculo, a gente faz outro trabalho, mas é mais demorado.
O tempo de recuperação de um usuário de crack vai depender do estágio em que ele se encontra e geralmente demanda muita persistência. “Isso depende muito do público abordado. Há pessoas que estão há pouco tempo naquela situação, então o tratamento é um pouco mais rápido. Outras já estão em uma reincidência grande de tratamento e de reinternação. É um trabalho sistemático. A gente retorna, procura referência familiar, vai cercando outras possibilidades, até chegar ao usuário. Na primeira abordagem, às vezes a pessoa nem conversa e corre. Por isso, é importante o trabalho diário, que vai criando os vínculos . 

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