teste

Olá estou formulando uma enquete para saber quais tipos de assuntos e dicas para assim melhorar nossa comunicação , pesso por gentileza que mandem um email para .......andreexploid09@gmail.com.......

segunda-feira, 30 de abril de 2012

plástico lixo ou solução......



Um grupo de arquitetos de Taiwan anunciou que está construindo, com ajuda da empresa "Far Eastern", um edifício feito de 1,5 milhões de garrafas de plástico recicladas.
O prédio, nomeado de EcoARK, visa ampliar a conscientização e o interesse mundial para a importância da reciclagem. A estrutura de três andares possui um anfiteatro, uma sala de exposições, e uma tela que coleta água em períodos chuvosos para usar como ar condicionado. Os designers disseram que ele é “o mais leve, móbil e respirável milagre ambiental do mundo”.
 As garrafas de lixo de Taiwan foram transformadas em recipientes de plástico que se interligam com força suficiente para bloquear os elementos e resistir a tempestades e até terremotos, disse Arthur Huang, diretor-gerente da construtora Miniwiz Energia Sustentável Development Ltd. “Ninguém no mundo construiu um salão de exposições com paredes feitas inteiramente de garrafas”, disse ele.
 Quando perguntado sobre o que inspirou o monumento à reciclagem, Huang diz que a idéia veio, literalmente, do lixo: “Quando estávamos pensando sobre que tipo de lixo poderíamos utilizar para fazer uma construção ecológica e de baixo carbono, olhamos para o nosso lixo e percebemos que era composto, em sua maioria, de garrafas PET. A partir daí foi se desenvolvendo a idéia. “
 O EcoARK e a demanda por uma melhor gestão de resíduos que ele representa não poderiam vir em um momento melhor para Taiwan. Estima-se que apenas quatro por cento das garrafas plásticas do país são recicladas ou reutilizadas – e, com 2,4 bilhões de garrafas utilizadas anualmente, a situação estava perto de atingir um nível crítico. O projeto custará US$ 4,22 milhões e será doado, no próximo mês, à Prefeitura de Taipei para ser utilizado como sede de exposição durante o International Flora Expo, em novembro.
 O que faz o EcoARK tão impressionante, além de sua pegada de baixo carbono e uso magistral de garrafas recicladas como material de construção, é a sua beleza puramente estética. Ele demonstra que não há limites para o que pode ser criado quando você se dedica o suficiente a um problema ou, neste caso, a uma lata de lixo.

Um barco
A construção de um barco feito de garrafas pet navegando pelos oceanos parece algo bem irônico quando mencionado inicialmente. Porém, se faz uma realidade pelas mãos do ativista David de Rothschild que será o capitão de um barco totalmente feito de pet.
Todos os dias milhares de garrafas pet vão parar nos rios, lagos, mares e oceanos do mundo todo, poluindo nossas águas, acumulando nos rios e impedindo o fluxo contínuo das águas e consequentemente sendo um dos agentes causadores das enchentes.
Rothschild com seu projeto e expedição traz um conceito de sustentabilidade para algo que muito das vezes não é reabsorvido pela indústria que a produz.
Ao construir um barco que tem garrafas pet como matéria-prima, o ativista mostra a importância da reciclagem e levanta uma bandeira em prol da sustentabilidade.
O projeto de David de Rothschild chama-se Plastiki Expedição e  navegou durante quatro meses pelos oceanos do mundo, principalmente em áreas que sofrem com agreção ambiental.
Essa idéia bem que poderia ser encampada pela indústria naútica, e quem sabe em breve não poderemos ver dezenas e centenas de barcos feitos de garrafas pet pelos mares e rios mundo a fora.
Vale lembrar que pneus em algumas partes do mundo já são reutilizados e transformados em asfalto ecológico.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Como mediar conflitos....


Cientistas do Instituto Médico de Pesquisa Comportamental (Institute for Behavioral Medicine Research) em Ohio, EUA, descobriram (após mais de duas décadas) como o stress pode alterar os níveis de alguns hormônios no sangue a ponto de enfraquecer o sistema imunológico da pessoa, aumentando sua vulnerabilidade a doenças. Seus estudos incluem os efeitos de brigas conjugais e como elas podem afetar o sistema imunológico, reduzindo o efeito de vacinas e diminuindo a velocidade de cicatrização. Isso acontecia especialmente com mulheres, quando seus maridos as reprimiam durante desentendimentos. A Dra. Janice Kiecolt-Glaser, uma das cientistas responsáveis pela pesquisa, diz: “Não estamos dizendo que conflitos conjugais são necessariamente ruins. Eles são completamente normais. É a maneira como os casais discutem que mais tarde alterou os níveis hormonais e diminuiu a imunidade. É a qualidade do conflito”.
Quando as pessoas estão em modo reativo quando discutem, elas geralmente sofrem de emoções ruins como acusar, criticar, julgar, atacar ou encontrar problemas para justificar suas posições. Quando uma pessoa passa a ter essas reações negativas, ela se vê encurralada numa das três facetas da batalha de poder – dominar, manipular e/ou controlar. Quando isso acontece, há um colapso na comunicação. Então, como você pode se manter centrado e não reativo quando está numa discussão fervente? Bem, o processo começa com se tornar um ouvinte sensato.
O objetivo principal para resolver conflitos é que os dois indivíduos comecem a ouvir e falar com sensatez. O primeiro passo é reconhecer que você tem um padrão nocivo e improdutivo. Depois de você se conscientizar desse aspecto, é importante você categorizar o “tipo” da discussão e dar a ela um título. Por exemplo, a maioria dos casais discute sobre dinheiro, sexo, tempo, responsabilidades e atenção, então vocês podem estar discutindo um desses temas.
Após você ter definido a causa do seu colapso comunicativo, o próximo passo é a chave-mestra, visto que é aqui que você vai desvendar todos os aspectos dessa batalha pelo poder. Para chegar lá, eu recomendo a meus pacientes um simples exercício de ouvir com sensatez. Ouvir com sensatez significa estar totalmente no presente e estar ciente não apenas das palavras, mas da linguagem corporal e das ações do outro. Primeiro, a pessoa A começa a falar sobre algo em que está pensando. A pessoa B é o ouvinte que ouve tudo de maneira sensata e consciente e espera a pessoa A acabar de falar para depois dizer com sinceridade: “Eu ouvi tudo que você tinha a dizer e estarei ciente de todos os seus pensamentos, sentimentos e percepções de agora em diante”. Então, os papéis se invertem e a pessoa A passa a ser o ouvinte. Aprendendo a realmente ouvir a outra pessoa, você pode descobrir em que parte do problema vocês estão estagnados.
A partir do momento em que você e seu parceiro entenderem a raiz do problema, é muito mais fácil sair do modo reativo. Agora, vocês podem criar uma perspectiva nova ou diferente do que não está dando certo no relacionamento. Esse approach único envolve uma maneira nova de falar para substituir o seu antigo comportamento. Por exemplo, depois de você conseguir desamarrar os nós do conflito, você e seu parceiro podem se alternar dizendo um para o outro: “Eu vejo e entendo o seu ponto de vista e a ação necessária pra mudar isso é ‘tal’. Eu prometo fazer ‘isso’ diferente e espero que você faça ‘aquilo’ diferente também”.
Quando ambos desenvolverem habilidades de ouvir e falar com sensatez, vocês vão perceber quando têm a tentação de falar com o outro com crueldade e sarcasmo e você vai instantaneamente se lembrar que você quer deixar esse comportamento antigo pra trás. Você vai começar a ampliar a nova rede de comportamento neutro em seu cérebro, que vai se tornar ciente de sua franqueza e sua força e adotar uma postura de compaixão e gentileza. Você vai parar de se sentir culpado e vai abandonar sua tendência a ser sarcástico, porque sua compaixão consigo mesmo e com os outros vai dissolver seu desejo de machucar os outros. Assim, quando sua esposa ou seu colega de trabalho fizerem um comentário com o qual você não concorda ou que o faz se sentir desconfortável, você poderá escolher uma maneira nova, mais saudável e mais produtiva de responder, mudando o tom do relacionamento de vocês e promovendo melhores relacionamentos.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Ta de cuca quente então lembre-se.......


Depois de um tempo você aprende a diferença, a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma.
E você aprende que amar não significa apoiar-se, que companhia nem sempre significa segurança, e começa a aprender que beijos não são contratos, e que presentes não são promessas.
Começa aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança; aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.
Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar por muito tempo exposto a ele, e aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam…
Aceita que não importa quão boa seja uma pessoa , ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa aprender a perdoá-la.
Aprende que as pessoas que mais te amam, são justamente aquelas pessoas que recebem o seu desprezo.
E descobre que existem pessoas tão fúteis, que são capazes de trocar uma vida inteira de amor e carinho, por um curto período de prazeres e farras.
Aprende como a vida é engraçada e como sonhos são tão facilmente destruídos. E, em algum momento pensamos no amor… E isso se torna engraçado… É engraçado… Às vezes a gente sente, fica pensando que está sendo amado, e está amando, e pensa que encontrou tudo aquilo que a vida podia oferecer, e em cima disso a gente constrói nossos sonhos, nossos castelos, e cria um mundo de ilusão onde tudo é belo… Até que a pessoa que a gente ama vacila, e põe tudo a perder, e põe tudo a perder…
Aprendemos que falar pode aliviar dores emocionais, e descobre que se levam anos para construir confiança, e apenas segundos para destruí-la, e que você poderá fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá pelo resto da vida .
Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias, e o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida, e que bons amigos são a família que Deus nos permitiu escolher.
Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendermos que eles mudam, percebe que você e seus amigos podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos. Basta você querer.
Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que a vejamos.
Aprende que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós; Mas nós somos responsáveis
por nós mesmos? Começa a aprender que não se deve comparar-se com os outros, mas com o melhor que pode ser.
Descobre que se leva muito tempo para se conquistar a pessoa que se ama, e que o tempo é curto.
Aprende que ou você controla seus atos ou eles te controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.
Aprende que heróis são pessoa que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências.
Aprende que a paciência requer muita pratica.
Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.
Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiências que se teve e o que você aprendeu com elas, do que o número de aniversários você celebrou.
Aprende que há mais de seus pais em você do que você imagina.
Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes… e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.
Aprende que quando se esta com raiva se têm o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel.
Descobre que só porque alguém não te ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não te ame com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar.
Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que perdoar a você mesmo.
Aprende que com a mesma severidade com que você julga você será em algum momento julgado.
Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte.
Aprende que o tempo não volta para trás, portanto plante seu jardim e decore sua alma ao invés de esperar que alguém lhe traga flores, e você aprende que realmente pode suportar; que a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Somos o que comemos ....


Cada vez mais estudos científicos asseguram o princípio naturista de que "somos o que comemos". Boa parte do funcionamento dos nervos que percorrem nosso corpo e dos neurônios que dão vida a nosso cérebro depende dos carboidratos, das gorduras, da proteína e dos nutrientes que colocamos na boca.
Nossos pensamentos, atitudes, condutas e estados de ânimo não só se alimentam de nossas experiências pessoais, familiares e sociais, mas também das comidas e bebidas que ingerimos, que influenciam nossa bioquímica cerebral. Uma olhada nas últimas pesquisas sobre a conexão mente-estômago sugere que, comendo melhor, nos sentimos melhor, além de economizarmos muitas visitas ao médico.
A fibra levanta o ânimo. Esta substância vegetal, que está presente em verduras, cereais, frutas e legumes e que regula o trabalho intestinal, previne a obstrução beneficia nossa saúde psicológica e atividade mental. Para o médico José Cidón Madrigal, homeopata especialista em nutrição, "tudo o que ocorre ao aparelho digestivo e ao intestino repercute no resto do organismo: se eles estão limpos e funcionam bem, o corpo também; se não funcionam bem, podem gerar estados depressivos ou psicopatológicos".
"Se essa vassoura que é a fibra varrer o intestino e ajudar a eliminar as toxinas e os resíduos que se acumulam e passam para o sangue, nos sentiremos muito melhor", assinala o especialista. "Uma dieta baixa em fibra faz com que as toxinas passem para o sangue originando uma autointoxicação que causa dor de cabeça, tristeza, desânimo, cansaço, nervosismo e irritabilidade, condições que melhoram colocando fibra na dieta", assinala
Como todos os seres vivos, o homem necessita de alimentos mas a maioria das pessoas come mal ; uns comem em demasia,outros passam fome ou cometem erros alimentares que provocam doenças. Os especialistas afirmam que a genética será a arma para recuperar as imunidades perdidas por doenças oriundas de erros alimentares mas, até essa solução chegar, a estratégia é adoptar hábitos de vida saudáveis. Dormir as horas necessárias, fazer exercício físico regularmente, ter uma alimentação equilibrada, não fumar e restringir ao máximo o consumo de álcool,constituem a melhor estratégia para conservar a saúde. Claro que ninguém está a salvo de contrair uma doença por herança genética, ter o seu envelhecimento natural, variações hormonais ,etc ,etc, mas podemos minimizar os factores de risco. Como alguém dizia : a vida é como um jogo de cartas ; a cada um de nós foi dado um conjunto de cartas (genes) mas, dependendo da forma como se jogam as cartas que possuímos, assim o resultado da partida pode ser bom ou mau. A alimentação certa, para além das suas características nutricionais , é uma ferramenta que pode destruir os radicais livres que tornam as células doentes. Está provado que uma má alimentação proteica, como acontece em países subdesenvolvidos ,está ligada a morte por infecções , o que também acontece em hospitais e lares nos quais os idosos deixaram de comer. A interacção entre nutrição e imunidade sugere a possibilidade de prevenir doenças através da alimentação. Todos os nutrientes têm importância, sejam os ácidos gordos omega 3, os sais minerais, as vitaminas ,os anti oxidantes e os alimentos pré e pró bióticos como as fibras vegetais e bactérias dos iogurtes. No caso dos antioxidantes que fazem desaparecer os radicais livres o mais importante está no azeite que também tem propriedades anti-inflamatórias e anti-cancerígenas , por possuir polifenois. Já que falàmos em radicais livres e anti-oxidantes vejamos o que são : RADICAIS LIVRES são elementos produzidos no processo respiratório e resultam da transformação de cerca de 3% do oxigénio inspirado. Esta pequena quantidade de radicais livres libertada no sangue tem efeito benéfico pois combate as bactérias e vírus do organismo, mas a poluição ambiental,o stress, o tabagismo ,o sedentarismo , uma alimentação rica em açúcares e gordura e a prática de exercícios físicos intensos levam a uma produção exagerada de radicais livres o que já é prejudicial, pois oxidam as células. É desta forma que surgem doenças degenerativas como a atenosesclerose ,hipertensão, diabetes, cataratas, Alzheimer , cancro ,artrite.Parkinson, etc. Como já dissemos os radicais livres são destruídos pelos anti-oxidantes que se encontram em vários alimentos, conjuntamente com as vitaminas e sais minerais. Uma alimentação rica em fruta, legumes,hortaliças e cereais integrais fornecem os anti-oxidantes necessários se bem que outros alimentos possuidores de vitaminas C e E , zinco, selénio, luteína e betacaroteno, complementem a dose ideal de anti-oxidantes. Considerando que o ritmo da vida moderna não permite uma alimentação racional e equilibrada, muitas empresas farmacêuticas lançam campanhas para vender suplementos minero-vitamínicos anti-oxidantes para compensar as deficiências. Estas campanhas nas revistas e televisões podem levar a excessos de efeito contrário ao desejado, pelo que se recomenda sempre um acompanhamento de médico especialista.Vejamos agora o que entendemos por alimentação racional cuja palavra chave é "equilíbrio " ou seja,a ingestão de uma grande variedade de alimentos em quantidades adequadas ao consumo de energia diária do nosso corpo, não esquecendo que a abundância ou escassez de qualquer nutriente pode levar ao desequilíbrio e originar problemas de saúde. A energia que consumimos é fornecida por três grupos de alimentos que apresentamos por ordem de importância: Hidratos de Carbono (massas, bolos, bolachas, pão ,arroz, batata, fruta) ;Gorduras (óleo,azeite,manteiga,margarina )Proteínas (leite,queijo,carne ,peixe, ovos ); para além destes nutrientes energéticos , outros há que são fundamentais, como as vitaminas , os sais minerais e as fibras. São regras básicas de uma alimentação equilibrada:
«««Comer grande variedade de alimentos respeitando os diversos grupos alimentares e não ingerir apenas alimentos de um só grupo.
«««Manter um peso saudável de acordo com a altura. A manutenção de um peso saudável , ao longo da vida, ajuda a reduzir a probabilidade de ocorrência de doenças.
«««Controlar a ingestão de gorduras.
«««Utilize o sal em mínima quantidade, substituindo-o por ervas aromáticas. O sal é o causador da hipertensão.
«««Faça uma dieta rica em legumes, frutas e leguminosas (ervilhas, favas, feijões etc).
«««Modere as bebidas alcoólicas e os refrigerantes com açúcares, São bebidas com muitas calorias e valor nutritivo quase nulo.
«««Álcool ,chá preto e café podem provocar dependência e perturbações.
«««Beba muita água que tem zero calorias e não engorda, contrariamente ao que muita gente pensa.

Eu morei em Lorena sp terra boa de gente boa ...

                                  
   O bairro Cabelinha em Lorena
O bairro da Cabelinha, em Lorena, SP, está localizado numa zona urbana periférica, iniciando na Rua Antonino Rosa Jr e indo até o início da estrada que liga a outro bairro, o Ponte Nova. O bairro da Cabelinha é limitado ao norte pelo Rio Paraíba do Sul; a leste pela Estrada do Aterro que dá acesso ao bairro da Ponte Nova e saída para a cidade de Piquete; ao sul, pela Rua Antonino Rosa Jr (alguns dizem que esta rua ainda faz parte do bairro e a rua ao sul seria então, a 21 de Abril) e à oeste, do outro lado do rio Paraíba, pela Estrada Municipal que liga Lorena à Guaratinguetá. O bairro da Cabelinha é um dos mais antigos da cidade de Lorena. A capela de São Sebastião que existe no bairro data do começo do século XIX.  Outros elementos encontrados no entorno do bairro são: campos, várzea, mato ciliar, aterros realizados para construção da antiga estrada de ferro Lorena/Piquete atualmente desativada, tendo seus trilhos sido removidos e transformado o aterro em estrada de terra utilizada para caminhadas. O outro aterro funciona a estrada de saída da cidade para o bairro da Ponte Nova e para Piquete e sul de Minas. No entorno do bairro, perto do atual leito do rio Paraíba, em grande área, o Governo do Estado construiu três grandes piscinões de concreto para receber todo o esgoto da cidade e ser devidamente tratado, antes de ser lançado ao rio. Ao longe, nota-se o contorno azulado da serra da Mantiqueira, com seus elevados picos. 
No bairro Cabelinha, no início do século XX havia várias chácaras que depois foram loteadas, algumas com casarões antigos, existindo ainda, restaurado, o velho casarão chamado de “Palácio das águias”. O bairro é uma área residencial por não possuir indústrias, tendo em sua história possuído uma pequena fábrica de material dentário e olarias. Atualmente possui apenas pequenas lojas de comércio como uma padaria, bares, quitandas, vídeo locadoras, bicicletaria, igreja de São Sebastião, etc. 

O bairro da Cabelinha está localizado no interior de um meandro antigo do Rio Paraíba que há muitos anos está seco devido à retificação do rio. Porém, as terras de várzea, mais baixas desse antigo leito do rio, alagadiças em épocas de cheia do rio, sempre impediram que o bairro se expandisse e se desenvolvesse além dos limites atuais. Mais tarde o rio foi retificado em seus meandros deixando de passar perto do do bairro, mas nos dias atuais ainda se pode constatar o antigo leito do rio, ao lado da estrada que liga o bairro  ao bairro da Ponte Nova e a continuação do antigo leito do rio na região do bairro Nova Lorena, no entorno do CSU. Atualmente, com o leito retificado e mais reto, o rio está há uns três quilômetros do bairro livrando-o das enchentes. Em frente à escola do bairro (Escola Prof. Prudente de Aquino), existe ainda uma vila de casas iguais que são as antigas casas de madeira de funcionários da Prefeitura, a maioria já reformada e reconstruída com alvenaria.
No início do século XX o bairro foi gradativamente sendo ocupado por famílias de operários mais humildes que construíram suas casas de madeiras em níveis mais elevados do chão para evitar as enchentes. Nesse bairro, fixaram-se, também, outros operários que trabalhavam na Fábrica Presidente Vargas, em Piquete, já que o ramal do trem que os levava para o trabalho, passava pelo entorno do bairro, tendo inclusive ponto de parada do trem.
O processo de urbanização do bairro foi, portanto, retardado devido à proximidade do leito do rio e as terras serem baixas, o que provocava constantes alagamentos. O povoamento efetivo do bairro só se iniciou realmente, depois da construção da ponte sobre o rio Paraíba (conhecida como Ponte Nova), na última década do século XIX, quando a cidade ganhou água canalizada cujos canos que trazem a água, são vistos ao lado dessa ponte. Nessa época ainda era um povoamento disperso, em chácaras ao longo das ruas Manoel Prudente e Bernardino de Campos. Um grande impulso foi dado com a construção do aterro do ramal da linha de ferro Lorena/Piquete sobre a várzea e do aterro para a construção do ramal rodoviário da estrada de saída para Piquete e para o Estado de Minas Gerais. Esses aterros também serviram de barreira contra as eventuais enchentes do rio Paraíba.
As casas atuais do bairro, de alvenaria, foram construídas juntas, parede a parede, apresentando um aspecto diferente do resto da cidade, onde entre as casas há sempre um espaço. Nas casas do bairro, as portas e janelas abrem-se diretamente para a calçada, não havendo recuo das casas em relação à calçada, aspecto também que caracteriza o bairro, dando uma aparência diferente em relação aos outros bairros da cidade, onde as casas foram construídas com algum recuo da calçada.
        
Um outro aspecto característico do bairro, e que o diferencia, também, de outros locais da cidade de Lorena é que em sua praça, ao final da rua Manoel Prudente, em frente ao postinho de saúde do bairro, há uma enorme e centenária figueira, de tronco e copa amplos.
Historicamente, o bairro da Cabelinha surgiu devido às atividades realizadas pelo Matadouro Municipal que estava localizado em parte do terreno onde, atualmente, está a escola municipal do bairro. O Matadouro não mais existe no bairro, tendo sido transferido para outro local mais afastado da cidade.
Várias gerações da comunidade já estudaram na escola municipal do bairro e não houve muita mudança de perfil quanto ao nível sócio-econômico, já que a maioria dos moradores do bairro continua sendo formada por operários de fábricas, empregados do comércio ou da Prefeitura, sendo um bairro de classe média baixa, atualmente com casas térreas em sua maioria, casas mais humildes, havendo uma ou outra casa de dois andares e algumas casas de melhor aparência.
            A origem do nome do bairro Cabelinha teria surgido em decorrência de existir por esses lados uma jovem muito bonita, de belíssimos cabelos e conhecida como “Cabelinha”. Ela ficou famosa porque era muito bonita e foi achada morta em uma das valas existentes no bairro, tendo sido enforcada. Alguns antigos moradores contavam que onde ela foi enterrada saíam fios de cabelos da sepultura.
Obs. Pesquisa feita pela Profª Vera Lucia Ramos de Oliveira, que lecionou por vários anos na Escola prof. Prudente de Aquino e reside no bairro; esposa do escritor Antonio de Andrade.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Amor a vida.......

A porta de um dos quartos na Unidade de Terapia Semi-Intensiva, no 1º andar do prédio do Instituto de Ortopedia e Traumatismo do Hospital das Clínicas (HC), na Zona Oeste de São Paulo, é aberta e uma funcionária diz "boa tarde" aos pacientes. Eliana e Paulo respondem em coro e depois riem . 

 
Instalados em camas hospitalares automatizadas, cada uma em uma extremidade do quarto, os dois começam a conversar como se estivessem em casa. E, de fato, estão. Do lado dele, em frente à cama, um computador com dois processadores, HD de 700 GB e 2 GB de memória e um celular com jogos. Na estante em frente, entre os DVDs, a trilogia do “Senhor dos Anéis” e todos os filmes “Matrix”, “Indiana Jones” e “Star Wars”. Na parede, cartazes de filmes e uma pintura de Darth Vader (vilão de Star Wars). 

Do lado dela, vários bibelôs, caixinhas, fotos, bijuterias e um bebê “reborn”, boneco que parece real. “Bianca”, diz Eliana em referência ao nome da boneca adquirida há um ano em uma feira de artesanato. O quarto de uma mulher bem vaidosa. 

Diferentemente dos outros pacientes do instituto, Eliana Zagui, de 33 anos, e Paulo Henrique Machado, de 40, moram no hospital. Ela vive no local desde os 2 anos e ele, desde 1 ano. Ambos precisam da ajuda de máquinas para respirar, pois ficaram com seqüelas de poliomielite. Ele ficou paraplégico e ela, tetraplégica. 

Eliana conta que nasceu em uma família muito pobre, que até hoje vive em Guariba, a 337 km de São Paulo. Os pais não tinham condições de pagar pelo tratamento e a deixaram no hospital. Paulo chegou ao local doente, após a morte da mãe.

 Nova casa
Mas eles conseguiram superar a distância dos pais e as limitações causadas pela doença. Transformaram o ambiente inóspito do hospital em um quarto aconchegante, que batizaram de casa – e que até a sexta-feira (11) ainda mantinha a decoração de Natal, com vários presentinhos e bonecos de neve pendurados na parede, presépio e árvore de Natal – e desenvolveram o talento nato que possuíam encontrando prazer e fonte de renda. 
Foto: Patrícia Araújo/G1
Paulo mostra o DVD do primeiro filme a que assistiu em um cinema
Autodidata em informática, Paulo conta que ganhou o primeiro computador em 1992. De lá para cá, incluindo três máquinas pifadas pelo caminho "devido à curiosidade excessiva”, ele se transformou em “webdesigner”, com vários sites vendidos. Agora, o desafio é ainda maior. Há quatro anos ele descobriu o que queria mudar de profissão. 

Fã de cinema, principalmente de ação, ficção científica e animação, ele descobriu no mundo dos efeitos especiais o que queria fazer. Montou então um novo computador, o atual, apenas para que ele tivesse capacidade suficiente para rodar um programa de animação gráfica. Orgulhoso, ele mostra um dragão em movimento e um helicóptero criados por ele. “Quero trabalhar com isso. É meu sonho. Sei que tenho muito o que aprender, mas quero muito”. Enquanto o sonho não se realiza, ele promete continuar alimentando a fonte de inspiração, o cinema. Com menos restrições físicas do que Eliana, Paulo tem autorização para sair às vezes do hospital, podendo ficar longe das máquinas de respiração artificial por até dez horas. “Vou ao cinema. Quero ir pelo menos quatro vezes por mês”. 

Foto: Patrícia Araújo/G1
Eliana ao lado da boneca reborn "Bianca", comprada há um ano
 Pintora
Do outro lado do quarto, Eliana executa movimentos rápidos e logo a tela em sua frente vai se transformando em uma paisagem de céu azul. Aos 8 anos, com a ajuda de voluntários, ela descobriu a pintura. Primeiro trabalhou no papel, depois na madeira e, por fim, conheceu as telas, tudo feito com a boca. Em 12 anos trabalhando apenas com quadros ela diz já ter feito mais de 100 trabalhos, alguns deles vendidos na Suíça. 

Entre uma e outra tela, ela sempre reserva um tempinho para pintar potes e pequenas caixas decorativas, que vende para o pessoal do hospital e para visitas. Sorridente, Eliana sintetiza a vida que leva com Paulo no hospital: “é como em todo lugar, tem seus altos e baixos”. Chamando Paulo de irmão, ela diz que tem uma relação equilibrada com o pessoal do instituto, com pessoas que adora e outras que “nem tanto assim”. “É como todo mundo diz: você não escolhe, família é aquilo que Deus dá. Também foi o nosso caso”, completa sorrindo.

sábado, 7 de abril de 2012

Eu tenho um fusca.....

 
Se, muitas vezes, a era entre a I Guerra Mundial, de 1914 a 1918, e a Grande Depressão, em 1929, tem sido narrada em termos de luxuosos carros americanos, melindrosas e cartolas, a época imediatamente anterior à II Guerra pode ser descrita como um período que concretizou os sonhos de criadores geniais, como o autodidata Ferdinand Porsche, o criador do Fusca, da Volkswagen. Ao contrário dos demais fabricantes europeus de veículos, que em meados dos anos 20 ainda julgavam o automóvel um artigo de luxo - e ao mesmo tempo em que os americanos Ramson E. Olds e Henry Ford quebravam a cabeça para construir carros que atendessem a um mercado de massa - Porsche pensava num carro prático, simples e barato.
Esse é, em resumo, o conteúdo desse livro de Alexander Gromow, não só um apaixonado, mas como um profundo conhecedor do Volkswagen automóvel e da Volkswagen AG, a fabricante desse fenômeno do consumo.
Mas o livro não traz apenas a saga desse veículo que muitos acharam de péssimo gosto, quando lançado - numa época em que a fealdade dominava o mundo - mas que revolucionou a indústria automotiva, rompendo todas as barreiras que impediam seu avanço, suscitou os mais sisudos estudos nos idiomas mais inaccessíveis e impôs-se como um caso único de aceitação popular em todo o mundo.
Um fenômeno, aliás, tão mais impressionante quando se considera que o Fusca, que começou a ser projetado na garagem da casa de Porsche (e que, depois, atenderia às ambições megalomaníacas de Adolf Hitler, em pleno Terceiro Reich, rodando hoje, impávido, em todos os países), faz parte definitivamente da história universal do século XX e ingressa no novo milênio com imenso prestígio.
Esse sucesso é tão mais inacreditável quando se percebe que a ligação fundamental do austríaco Ferdinand Porsche – tão austríaco quanto o Führer Adolf Hitler – talvez fosse mais com o carro do que com aquilo que se define hoje, algo nebulosamente, como mercado consumidor de automóveis.
Mas esse livro vai além: num pano de fundo, mostra como Hitler tentara buscar caminhos que pelo menos equiparassem o seu país às nações desenvolvidas, durante o Terceiro Reich, e como a Alemanha tentava se reerguer política, social e economicamente da derrota na II Guerra Mundial a partir da primeira metade de 1948, sob o governo de Konrad Adenauer, antigo prefeito de Colônia,
A partir da epopéia Volkswagen, que se ramificou no Brasil, com efeitos benéficos e permanentes sobre a indústria automotiva e a economia nacional, aqui se terá um retrato do País nos anos 50 (em 1959, o primeiro Fusca nacional saiu da linha de produção), 60 e 70 (época do “milagre brasileiro”) até o pico de 1972, quando, após atingir vendas de 223. 455 unidades, suas vendas cairiam para 44.456 unidades, em 1985. No Brasil, o Fusca começou a se converter em realidade em 1949, época em que o povo cantava nas ruas os sucessos carnavalescos "Chiquita Bacana", de João de Barro, e fotos do carro já vinham saindo nas revistas ilustradas. Nesse ano, a Volkswagen e a Chrysler fechariam acordo pelo qual a última cederia suas concessionárias fora da América do Norte para revender Fuscas e a Volkswagen completaria a oferta de carros Chrysler.
Ainda em 1949, quando todo se mobilizavam para ver os jogos a Copa do Mundo, a empresa brasileira Companhia Geral Distribuidora Brasmotor, hoje Multibrás, faria gestões junto à Chrysler para vender Fuscas prontos no País e, logo em seguida, dar início à montagem desses veículos, a partir de kits desmontados, os CKDs, para se chegar à fábrica, em São Bernardo do Campo.
Embora, hoje, seja extremamente difícil reconstituir todas as circunstâncias em que ocorreram essas negociações, que levariam mais tarde à democratização do automóvel no País (há diferentes versões de vários historiadores), o fato é que o Fusca – graças também à identificação fácil da marca e do design – impôs seu estilo de uso doméstico devido aos seus padrões de eficiência, economia, robustez e qualidade.
Mas o que se conta nesse livro não é também apenas a história desse veículo que fendeu de alto a baixo a imagem do Brasil urbano, mas as dificuldades que precisou enfrentar em função dos problemas econômicos do país, com inflação, recessão econômica e, em particular, várias crises da indústria automobilística nacional.
Para se ter idéia da importância da penetração do Fusca no País, bastaria lembrar que a indústria automobilística, que produziu, durante anos, um milhão de carros/ano, incentivada pelo lançamento dos carros populares (vendidos a US$ 7 mil) passou a produzir 1,3 milhão de veículos, em 1993, depois que o presidente Itamar Franco pediu a volta da fabricação do popular “Besouro” - e esse salto ocorreu quase que de um ano para o outro (a produção do Fusca tinha sido paralisada em 1986).
Num setor onde as pesquisas nem sempre são atualizadas e onde a história do País se perde por falta de quem se dê ao trabalho de contá-la, o trabalho de Alexander Gromow, ex-presidente do Clube do Fusca, pesquisador incansável e verdadeiro fanático por esse veículo e pela marca – ganha importância fundamental para quem se dispõe a viajar na saga do Fusca.
Sem esse trabalho, seria impossível avaliar as repercussões econômicas e sociais do carro de Ferdinand Porsche. Seria salutar e até indispensável, como o autor afirma modestamente na introdução da obra, que os leitores que já tiveram um Fusca – presume-se que, praticamente todos os brasileiros com mais de 40 anos tenham aprendido a dirigir num Fusca – tornem-se também construtores da sua história, contribuindo para tornar mais completa a pesquisa do fuscamaníaco Alexander Gromow. Afinal, um livro, quando sai das mãos de quem o escreveu e publicou, passa a ser como uma propriedade de seus leitores.
Certamente, também foi esse o espírito do visionário, pioneiro, autodidata e doutor honoris causa Ferdinand Porsche quando pensou, sentiu, concebeu e estruturou o Fusca um pouco antes de a Alemanha ficar empobrecida pelas conseqüências de uma guerra e de uma derrota que levaria o país a ajoelhar-se e humilhar-se perante os vencedores.
Na saga do Fusca, um de seus momentos mais incríveis é quando, logo depois da segunda guerra e da segunda derrota, esse veículo começa a renascer numa fábrica destruída pelos bombardeios e, espalhando-se pelo mundo, levaria aos limites máximos a lenda alemã, que ainda perdura em muitos setores, de ter produtos de qualidade, resistentes, robustos e simples.
Mas uma dos pontos que mais atrai no trabalho de Alexander Gromow, que escolheu o 22 de junho para o “Dia Mundial do Fusca” (oficializado em junho de 1995 no célebre encontro de Fuscas Antigos de Bad Camberg, na Alemanha, depois de uma campanha internacional entre Fuscamaníacos de cinco continentes), é o fato de a história do Fusca soar como uma ficção que, na verdade, está fortemente presente em nosso cotidiano.
Por qual motivo eu amo fusca...

1º motivo: custo benefício

9 motivos fuscaComeço pelo motivo mais óbvio, custo benefício, é mais barato ter um carro antigo ou um carro novo, no caso um Fusca. É muito mais em conta, porém com algumas ressalvas. Não é qualquer Fusca que tem manutenção barata. Um Fusca da década de 50 com motor e caixa original pode trazer alguma dor de cabeça na hora da retifica ou manutenção, já modelos mais recentes como de 70 são bem mais simples. E o custo de um Fusca é bem menor que um outro carro mais novo, em geral.
Exemplo: Um Fusca que custa uns R$ 6mil com certeza está em melhores condições que um Uno no mesmo valor.
Outra comparação é saber que esse Fusca de 6 mil vai a qualquer lugar que um carro zero de R$ 30 mil vai.

2º motivo: relativa economia

9 motivos fuscaO Fusca nunca foi o carro mais econômico do mercado, nem em seu tempo, pode ser que por algum momento onde a importação estava proibida ou quando teve a crise do petróleo, o Fusca tenha sido a melhor opção de carro econômico. Hoje temos carros novos que com alta tecnologia e injeção eletrônica fazem mágica com o combustível, mas mesmo assim um fusquinha 1300 bem regulado pode andar bem e gastar pouco combustível.
Já no meu caso a economia é maior, instalei um kit GNV no Fusca, em breve farei um tópico sobre Fusca com GNV. Já tive outros carros com GNV, mas a economia do Fusca é absurda.
Resumindo, o Fusca pode não ser o carro mais econômico, mas também não é o mais beberrão.

3º motivo: velocidade reduzida

9 motivos fuscaAté um certo ponto de customização e regulagem um fusquinha mantém uma velocidade muito segura, ainda mais se o proprietário quiser mantê-lo o mais original possível. Passar de 110km/h em um 1300 é tarefa difícil e se levar em conta os pneus originais, dificilmente o motorista vai se aventurar em “alta” velocidade, isso pode ser um fator positivo, raramente se vê um Fusca acidentado por excesso de velocidade, e convenhamos para que pressa?
Muitos Fuscas são até muito potentes, um 1600, por exemplo, é um canhão, mas com o carinho que você terá pelo carro dificilmente irá colocá-lo em situações de risco.

4º motivo: teste de namorada e amigos

9 motivos fuscaEsse benefício é um tanto incomum, mas veja bem. Se você for um fusqueiro solteiro provavelmente quando começar um relacionamento será colocado à prova, piadinhas e insinuações viram a respeito do Fusca. Até chegar ao ponto da celebre frase “ou o Fusca ou eu!”. Graças ao Fusca você poderá testar a tolerância da sua namorada antes de se aventurar por um relacionamento mais sério. Por outro lado se sua namorada gostar muito do Fusca e acabar querendo comprar um só pra ela, case-se logo.
Quanto aos amigos é o seguinte, experimente estacionar o Fusca próximo a uma roda de amigos, comece pelos comentários que farão respeito do carro e termine a amizade com aquele que se apoiar no capô e colocar o pé no para-choque.

5º motivo: manutenção

9 motivos fuscaTotalmente ligado ao item custo benefício, a dificuldade de manutenção de um Fusca, ou carro antigo qualquer, está proporcionalmente ligada a sua idade e popularidade.
A popularidade do Fusca é indiscutível, porém muitos Fuscas foram maltratados com o passar dos anos, então existe muito mercado para mecânico, mesmo assim o Fusca ainda possui uma manutenção relativamente barata. Um serviço prestado em um carro novo mesmo que seja simples pode ser mais caro que um serviço feito em um carro de tecnologia antiga, o item Especialização não aparece na nota fiscal de um serviço feito em um Fusca. Qualquer um sabe fazer um serviço no Fusca. A única ressalva é justamente essa: qualquer um “sabe” fazer um serviço no Fusca. Está cada vez mais difícil encontrar quem tope fazer um serviço no Fusca, ou ainda, um que saiba realmente fazer.

6º motivo: ser reconhecido

9 motivos fuscaÀs vezes não é um beneficio, mas ter um Fusca bem inteiro, reluzente e que chama atenção facilita ser reconhecido, eu mesmo toda semana encontro alguém que me viu em um determinado lugar, graças ao carro. Esses dias estava eu em um engarrafamento e um amigo apareceu, viu o carro e veio logo, é muito legal isso. Essa semana eu reconheci o carro de um amigo e fui falar com ele, estava de moto, e assim vai. Encontrar amigos ou ser encontrado pode render uma boa conversa e até mesmo uma carona em dias difíceis. Mas cuidado com saídas de motel, sempre tem alguém olhando.

7º motivo: ser a alegria das crianças

9 motivos fuscaPor mais de uma vez temos esse prazer, resgatando a infância que tivemos, mas inocente que as de hoje, crianças acenam de dentro do ônibus, das calçadas e até de dentro do C4 Pallas do pai. “olha mamãe que fusquinha bonito!”.
Isso realmente não tem preço, e se você responder de volta com uma buzinadinha e um aceno a criançada retribui com um sorriso espantado no rosto. Plantar o gosto dos fusquinhas nas crianças nos faz querer que elas sejam adultos mais saciáveis e menos inconsequentes que alguns adolescentes que estampam a primeira página dos jornais.

8º motivo: se sentir parte da história

9 motivos fuscaQuando você compra seu primeiro Fusca não espera o que vem em seguida. Se você cair de cabeça nesse mundo vai conhecer um carrinho bem simpático que fez parte da história mundial e da nossa história nacional. Conhecer varias curiosidades onde o Fusca esteve envolvido e se quiser ir mais fundo vai acabar querendo saber mais do ano de fabricação do seu Fusca, um dia você vai se ver folheando revistas de época e escutando musicas antigas.  Como conhecimento nunca é demais, você vai ver que aprender sobre o passado é muito bom, nos trazendo uma grande nostalgia, e se você assim como eu não viveu há 50, 40 anos (tenho 40) vai experimentar um sentimento de saudade do que não teve. Ao tentar resgatar esse passado de civilidade, convivência e respeito ao próximo, seria viagem minha pensar que isso nos faz ser pessoas melhores a cada dia?

9º motivo: fazer amigos

9 motivos fuscaVocê não iria lá falar com ele?
Sem dúvida o melhor de todos os motivos para se ter um Fusca. Se você não gosta de fazer amigos não compre um Fusca, ande de carro zero com película nos vidros. Não tem como explicar isso, apenas tendo um Fusca para saber. Posso enumerar dezenas de ocasiões próprias onde acabei criando amigos e que sem o Fusca não seria possível.
Todo santo dia que você usar seu Fusca terá a oportunidade de fazer amigos novos, bater um bom papo, ajudar ou ser ajudado por alguém. Basta está aberto a novas amizades.
- Pode ser do sujeito que vem querendo comprar seu carro;
- Pode ser da senhora que diz ter um igual há 20 anos;
- Pode ser do senhor que nunca viu na vida, mas te pega pelo braço para mostrar o Fusca dele;
- Pode vir do fusqueiro enrascado parado no acostamento que você parou para ajudar;
- Pode ser daquele que parou para te ajudar;
- Pode ser até daquele parente distante que ficou próximo, pois ele também tem um Fusca;
- E pode ser daquele sujeito do outro lado do pais que você conheceu pela internet que tem um Fusca igual ao seu e tem uma peça sobrando e faz questão de te enviar por Sedex, pois você precisa muito dela.
Enfim, a meu ver fazer amigos é o maior motivo para se ter um Fusca, seja ele original, mexido, zero bala ou caindo aos pedaços, Fusca é ímã de amigos.