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quarta-feira, 20 de julho de 2011

Nossos semelhantes passam despersebidos ou fingimos que não vimos.

Vivemos um momento histórico desconfortável, marcado pelo fenômeno da globalização, agravamento da questão social e sua conseqüência natural de desequilíbrios, mascaramentos, conflitos, desigualdades, exclusões. O morador de rua, sem dúvida é a expressão máxima desse processo, diante de nossos olhos, em números cada vez mais expressivos, desafiam os serviços sociais e a igreja a apresentarem alternativas que possibilitem a sua inclusão.
Muitos são os fatores que contribuem significativamente para determinar os processos que levam estes sujeitos a terem a rua como estratégia de sobrevivência.
Pesquisa encomendada pela Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc) identificou a existência de 1.203 adultos em situação de rua na Capital. Desses, 71,8% têm idade de até 44 anos. Quanto ao tempo de vivência na rua, 11,6% estão nessa situação há menos de um ano. Em relação ao grau de escolaridade, 46,4% possuem o ensino fundamental incompleto. Os resultados do Estudo do Mundo da População Adulta em Situação de Rua no Rio de Janeiro foram divulgados nesta tarde, 29, pela Fasc, em evento no auditório da Secretaria Municipal de Educação (Smed).
De acordo com o levantamento, cerca de 60% dessa população dorme cotidianamente em lugares considerados de risco e improvisados, 35,8% dormem em abrigos e albergues municipais ou conveniados com a prefeitura. Quanto à alimentação, 34,6% dizem receber doações em residências, restaurantes ou nas ruas. Cerca de um terço (29,1%) tem ganho mensal de até meio salário mínimo. As atividades exercidas para sobrevivência tendem a se concentrar em atividades autônomas e de pouca estabilidade, como catar materiais recicláveis (22.9%), guardar e lavar carros (12,3%) e pedir (15%). Quanto aos motivos de ida para as ruas, a grande maioria dos entrevistados (41,1%) atribui sua situação a rupturas familiares – por maus tratos, desavenças, rejeições, falta de apoio, ameaças, abandono, por separação ou morte. Incluindo nesse tipo de justificativa problemas com bebidas alcoólicas, drogas ou tráfico na família, o percentual seria acrescido de 3,2%, chegando a um total de 44,3%. A segunda razão mais referida, com um total de 22,8%, é a carência de condições materiais e financeiras, notadamente relativas ao desemprego e à busca de trabalho ou de alguma forma de renda ou auxílio (16,3%), seguida da perda da moradia (6,5%). O consumo de álcool, drogas ou fumo por parte do entrevistado aparece em terceiro lugar, com 12,1% das razões  citadas.

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