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quarta-feira, 21 de março de 2012

Malandro mané ou mané malandro...


No Brasil, ser malandro e “levar vantagem em tudo” é motivo de orgulho. Se você não é malandro, você é mané. Não há meio termo entre espertos e otários.
Talvez por isso vejamos tanta burrice de quem comete pequenos delitos ou falcatruas – como as que vemos no cenário político. O cara se dar bem e ninguém saber disso, é mais ou menos como o cara pegar a Megan Fox e não poder contar pra ninguém.
Eu odeio malandro. Mas se é pro cara ser malandro, que seja direito. Malandro que parece malandro não é malandro.
Eu tinha um colega de de longos anos que era perito em enganar todo mundo para levar vantagem. O cara era bom de lábia: vendia produtos usados e defeituosos por um preço muito maior que o de um produto novo sem defeitos, e o comprador ainda saía feliz, crente que havia feito um bom negócio. O fato é que o cara tinha tanto orgulho de sua esperteza que contava para todo mundo suas “proezas”. Incluindo as pessoas que, em breve, ele acabaria tentando enganar também. Em pouco tempo, ninguém mais confiava nele. O esperto ficava sem otários.
Ontem, caminhava por uma avenida e um otário fumava crack. Fumava porque queria, ninguém o obrigou.
Ontem, assistia a um telejornal e um esperto negociava propina. Pego em flagrante, porém fingia, dizia que não negociou.
Anteontem, numa casa noturna, um segundo otário cheirava pó. Cheirava porque queria, cheirava porque comprou.
Anteontem, numa creche, faltava merenda para oferecer às crianças. O esperto justificava e contestava o dinheiro que não repassou.
O que é pior?
O esperto que passa por otário, ou o otário que se passa por esperto?
O otário que passa por esperto é o traficante. Profissão inserida em um mercado que não pára de crescer; ideal para aquele profissional ousado que gosta de correr riscos.
O esperto que passa por otário é o político corrupto. Profissão de prestígio no cenário nacional; ideal para aquele que busca fama, status e destaque.
Ironias à parte, corrupto e traficante dá no mesmo; o otário-esperto que corrompe, é corrompido e destrói. Porém, com uma diferença que não é observada por todos. O traficante não tira o dinheiro de ninguém à força, muito pelo contrário, se relaciona com quem busca essa relação e ainda dá algo em troca; o produto por ele oferecido, cuja procedência e malefícios o comprador sabe de trás para frente.
O político corrupto por sua vez, consegue ser ainda mais prejudicial à sociedade. Ele atua à surdina, na escuridão, escondido de nossos olhos. Furta sem ninguém ver, se aproveita de sua condição privilegiada para espalhar o mal e ameaçar o bem. Tira de quem não tem!
Se o tráfico de drogas no que se refere às drogas fosse pior que a corrupção, o consumo da mesma não seria liberado em alguns países, não sabendo eu de país que tenha liberado a corrupção.
A linha divisória entre o otário e o esperto é curta, talvez alguns muitos anos de prisão, um foro privilegiado, uma capa de revista, um direito de ficar calado, um advogado caro, uma surra da polícia, um cafezinho na sede da Polícia Federal....etc....
O importante senhores, somos nós em meio a tantos espertos e otários não ficarmos marginalizados, pois é dessa maneira que estão nos colocando: à margem!

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