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Olá estou formulando uma enquete para saber quais tipos de assuntos e dicas para assim melhorar nossa comunicação , pesso por gentileza que mandem um email para .......andreexploid09@gmail.com.......

sábado, 31 de março de 2012

Guerreiros do asfalto.......


Vida de motoboy“Desde garoto, me relacionar bem e conversar foi o meu forte. Não importa o local, motivo ou circunstância. Isto me agrada muito, pois me dá a oportunidade de aprender um pouco de tudo. Depois da  da gravidez da minha namorada , virei motoboy.


Considera-se os moto boy a escoria da sociedade  Personagem indefectível das grandes cidades brasileiras, o motoboy é o “anjo” que resolve os problemas da nossa falta de tempo e o “demônio” que raspa seu retrovisor e com sua buzina faz lembrar seu atraso e sua perda de tempo no congestionamento. . Por causas comuns, simplistas, força do destino ou da necessidade que obriga um cidadão comum assumir uma atividade altamente discriminada. Por vezes, pessoas cultas, formadas, alheias à essa profissão devem assumir por força maior se sujeitar a esta cruel atividade. Quem trilha este caminho sabe dos perigos, das humilhações e injustiças que esta profissão oferece.
Sou um dos casos, formado em arquitetura, com firma de comunicação visual, fui obrigado pelas circunstancias atuais, da carência de serviço, a comprar uma motoca nova e sair a batalhar.
Descobri muitas coisas, que sou bom nisso, ando junto com os melhores, estou gostando mesmo. A solidariedade que se encontra nesse grupo é fora de série. Não tem como não parar num farol sem que alguém te peça ou te de uma informação necessária.
Pode ser o dia mais triste de sua vida, tua mulher te chifrou, recebeste a visita da sogra no final de semana, o teu cachorro te mordeu, não importa, sempre encontrarás um motoqueiro te cumprimentando ou te oferecendo auxílio nas esquinas. Um comentário oportuno, um conselho válido, em fim, você nunca estará sozinho no seu sofrimento. Dizem as estatísticas que morre um motoqueiro e meio por dia. Agora vejo isto como uma grave fatalidade.
Seriam necessárias campanhas educativas para o comportamento veículos em geral versus motos. Muitos pensam que o moto boy é aquele ser desprezível que vêm para destruir com o pezão o teu espelho retrovisor. Bem, não são todos os espelhos as possíveis vítimas, e sim aqueles que estão sobrando.
São muitos nas ruas, eles se incomodam entre sim também. Tem pequenas e graves colisões. Claro que sempre prevalece o espírito corporativo, a compreensão perante algum pequeno erro cometido. A classe não se condena a si própria, se complementa, se ajuda.
As dificuldades são as mais diversas, falta de segurança, falta de seguro sobre o veículo, ganho miserável, vitima das inclemências do tempo, da poluição ambiental, dos patrões exigentes que obrigam a “correr” o dia todo.
Compromissos de horário, contratos que roda muito e ganha pouco, falta de objetivo em tudo isso, que no fim não leva a nada. Com o que se ganha não se compra nada e se perde um tempo precioso em fazer outra coisa na vida, como estudar. Ou seja, uma profissão com presente, pois da para comer, mas sem futuro, não da para progredir, ser transferido, ser reconhecido, ganhar mais, subir de cargo, em fim nada, a não ser ficar velho e continuar pilotando essas máquinas malucas. Existem seres engraçados, os chamados “cachorros loucos”, que correm enlouquecidos o dia inteiro, desprezando a vida, transformando a atividade numa doida aventura, com a esperança de faturar uns trocados a mais por dia. Ignoram isto sim, que eles são as primeiras vítimas, pelo desgaste físico, emocional e da suas máquinas.
O diabo fica ansioso de ver a forma que eles desprezam a vida.
Bem, o perigo existe em toda esquina, com chuva o sol. Somos vítimas do descuido alheio, levando a pior parte em qualquer confronto. Pagamos caro, até com a vida uma pequena distração de um motorista de carro ou caminhão.
Não reclamamos do nosso infortúnio, parece que estamos resignados, calejados de levar desvantagem sempre. A maior satisfação é correr velozmente nos corredores formados por veículos nos dias que está o transito todo parado. Parece uma verdadeira vitória passar todo mundo que está parado e nós correndo velozmente no meio deles.
Existem diversos tipos de moto boy, aqueles que trabalham por serviço e precisam correr o dia inteiro, aqueles que ganham por hora e precisam que o tempo passe para ganhar algum, não tem pressa. Os novatos, que tem medo de entrar nos “corredores”, pois ainda não tem prática de andar disparados no meio do aperto, os motociclistas que se misturam aos moto boy mas sempre com as suas máquinas enormes, possantes. Alguns parecem vindos de filmes do futuro, com os braços para cima naqueles guidões gigantes. Esses devem dirigir na velocidade dos carros, sem chance de ultrapassar no transito da cidade. Só se destacam na estrada.
Agora, a consciência de sua própria vulnerabilidade acerca mais estes seres incríveis. Loucos por desprezarem a vida a troco de nada. Só a aventura é que vale. Vi senhores de cabelo branco, achacados pela idade, já não correm tanto, mas continuam firmes nas ruas de São Paulo e do Rio de Janeiro. Da pena de ver que não tem outra alternativa na vida a não ser essa, a única forma de sustento que eles conhecem e assim continuam até quando Deus quiser.
Peço encarecida mente aos leitores, aos motoristas de veículos como carros, ônibus, caminhões, que tenham consideração com os motoqueiros. Um espelho quebrado não é nada comparado com uma vida. Aliás, acima de duas rodas sempre existe uma vida.
Não sejam injustos, ceda o passo, a gente corre para servir a sociedade, arriscando a vida a troco de nada. Não custa ser gentis, pelo menos para nossa segurança e a vossa própria, pois, quem deseja se envolver num acidente às vezes fatal com um motoqueiro? Como fica a consciência? O dia de trabalho?
A despesa toda? Não é melhor evitar? Mesmo às vezes levando algum xingo ou ofensa?
Se dei um passo à frente no intuito de melhorar a vida de muitas pessoas, então estou realizado em minha intenção. Cumpri o meu dever cívico que é a melhora da sociedade como um todo.
Salve os motos boys!
Posted by Picasa

quarta-feira, 21 de março de 2012

Malandro mané ou mané malandro...


No Brasil, ser malandro e “levar vantagem em tudo” é motivo de orgulho. Se você não é malandro, você é mané. Não há meio termo entre espertos e otários.
Talvez por isso vejamos tanta burrice de quem comete pequenos delitos ou falcatruas – como as que vemos no cenário político. O cara se dar bem e ninguém saber disso, é mais ou menos como o cara pegar a Megan Fox e não poder contar pra ninguém.
Eu odeio malandro. Mas se é pro cara ser malandro, que seja direito. Malandro que parece malandro não é malandro.
Eu tinha um colega de de longos anos que era perito em enganar todo mundo para levar vantagem. O cara era bom de lábia: vendia produtos usados e defeituosos por um preço muito maior que o de um produto novo sem defeitos, e o comprador ainda saía feliz, crente que havia feito um bom negócio. O fato é que o cara tinha tanto orgulho de sua esperteza que contava para todo mundo suas “proezas”. Incluindo as pessoas que, em breve, ele acabaria tentando enganar também. Em pouco tempo, ninguém mais confiava nele. O esperto ficava sem otários.
Ontem, caminhava por uma avenida e um otário fumava crack. Fumava porque queria, ninguém o obrigou.
Ontem, assistia a um telejornal e um esperto negociava propina. Pego em flagrante, porém fingia, dizia que não negociou.
Anteontem, numa casa noturna, um segundo otário cheirava pó. Cheirava porque queria, cheirava porque comprou.
Anteontem, numa creche, faltava merenda para oferecer às crianças. O esperto justificava e contestava o dinheiro que não repassou.
O que é pior?
O esperto que passa por otário, ou o otário que se passa por esperto?
O otário que passa por esperto é o traficante. Profissão inserida em um mercado que não pára de crescer; ideal para aquele profissional ousado que gosta de correr riscos.
O esperto que passa por otário é o político corrupto. Profissão de prestígio no cenário nacional; ideal para aquele que busca fama, status e destaque.
Ironias à parte, corrupto e traficante dá no mesmo; o otário-esperto que corrompe, é corrompido e destrói. Porém, com uma diferença que não é observada por todos. O traficante não tira o dinheiro de ninguém à força, muito pelo contrário, se relaciona com quem busca essa relação e ainda dá algo em troca; o produto por ele oferecido, cuja procedência e malefícios o comprador sabe de trás para frente.
O político corrupto por sua vez, consegue ser ainda mais prejudicial à sociedade. Ele atua à surdina, na escuridão, escondido de nossos olhos. Furta sem ninguém ver, se aproveita de sua condição privilegiada para espalhar o mal e ameaçar o bem. Tira de quem não tem!
Se o tráfico de drogas no que se refere às drogas fosse pior que a corrupção, o consumo da mesma não seria liberado em alguns países, não sabendo eu de país que tenha liberado a corrupção.
A linha divisória entre o otário e o esperto é curta, talvez alguns muitos anos de prisão, um foro privilegiado, uma capa de revista, um direito de ficar calado, um advogado caro, uma surra da polícia, um cafezinho na sede da Polícia Federal....etc....
O importante senhores, somos nós em meio a tantos espertos e otários não ficarmos marginalizados, pois é dessa maneira que estão nos colocando: à margem!

sábado, 17 de março de 2012

Seja voçe mesmo agradando ou não...


No mundo massificado em que vivemos, tudo conspira para que nos movamos de acordo com as normas e padrões impostos pelo exterior, pois, desse modo, as chances de não sermos marginalizados e rejeitados serão maiores.

O oposto disso é cultivar a autenticidade, manter-se fiel ao seu próprio ser, guiar-se pelo que sua consciência e seu coração lhe sopram suavemente a cada momento. Pagamos um preço muitas vezes alto, quando optamos por esse padrão de atitude. Nem sempre seremos aceitos e compreendidos.

Entretanto, nada pode nos dar mais prazer e alegria interior. Quando nos mantemos fiéis à nossa própria natureza, passamos a atrair, naturalmente, pessoas e situações em sintonia com essa nova forma de agir e descobrimos o prazer de conviver sem ter de estar, o tempo todo, preocupados em agradar os outros para nos sentirmos socialmente inseridos.

Muitas pessoas confundem autenticidade com o direito de fazer tudo o que desejam, ou dizer tudo o que pensam sem se preocupar se estão prejudicando ou magoando outras pessoas. Ser autêntico é seguir o próprio coração, mas jamais perder de vista o respeito pelos sentimentos alheios.

Libertar-se das máscaras que fomos condicionados a vestir na convivência social e até mesmo nos relacionamentos íntimos, é o primeiro passo para que aprendamos a viver uma vida autêntica, sendo fiéis aos nossos sentimentos e à nossa verdade interior.

O critério é sempre examinar nosso coeficiente de felicidade. Quanto mais distantes estivermos do que nosso coração deseja, menor ele será.

.... Veracidade significa autenticidade, ser verdadeiro, não ser falso, não usar máscaras. Seja qual for sua face real, mostre-a... e seja qual for o custo.

Lembre-se, isso não quer dizer que você tem que desmascarar os outros. Se eles estão felizes com as mentiras deles isso é problema deles. Não vá desmascarar ninguém, pois é assim como as pessoas pensam.

Eles acham que têm que ser verdadeiros, autênticos; eles acham que precisam ir e fazer todos nus - Pois porque você está escondendo seu corpo? Estas roupas não são necessárias.

Não. Por favor, lembre-se, seja verdadeiro para si mesmo. Você não é necessário para reformar ninguém mais no mundo. Se você puder crescer, isso é suficiente. Não seja um reformador, e não tente ensinar aos outros, e nem mudar os outros. Se você mudar, essa é uma mensagem suficiente.

Ser autêntico significa permanecer verdadeiro para com seu próprio ser. Como permanecer verdadeiro? Três coisas precisam ser lembradas.

Uma, nunca escute ninguém, o que eles dizem para você ser. Escute sempre sua voz interior, para o que você gostaria de ser; senão toda sua vida será desperdiçada.

... Lembre-se, seja verdadeiro para com sua voz íntima. Isso pode lhe levar ao perigo; então vá para o perigo, mas permaneça verdadeiro para com a sua voz íntima.

... Veja sempre que a primeira coisa seja seu ser e não permita que outros lhe manipulem ou lhe controlem. Eles são muitos: todos estão prontos para controlar você, todo mundo está pronto para mudar você, todo mundo está pronto para lhe dar uma direção que você não pediu. Todos estão lhe dando um guia para sua vida. O guia existe dentro de você; você carrega a planta.

Ser autêntico significa ser verdadeiro consigo mesmo . Isso é um fenômeno muito, muito perigoso; raras pessoas podem fazer isso. Mas quando pessoas fazem isso, elas realizam. Elas alcançam tal beleza, tal graça, tal contentamento, você não pode imaginar. Se todos parecem tão frustrados, a razão é que ninguém escutou sua própria voz... Essa é a primeira coisa .

... Depois a segunda coisa – se você fez a primeira coisa, só então a segunda se torna possível: nunca use uma máscara . Se você estiver zangado, fique zangado. É arriscado, mas não sorria pois isso é ser falso. Mas você foi ensinado a sorrir quando estiver zangado, sorria; assim seu sorriso se torna falso, uma máscara... só um exercício dos lábios, nada mais. O coração cheio de raiva, de veneno, e os lábios sorrindo; você se torna um fenômeno falso.

Depois a outra coisa também acontece: quando você quer sorrir você não pode. Todo seu mecanismo está de pernas para o ar, pois quando você queria ficar zangado você não ficava, quando você queria odiar você não odiava.

... Quando você quiser ficar com raiva, fique raivoso. Nada está errado em ficar com raiva. Se você quiser sorrir, sorria. Nada de errado em rir à vontade. Aos poucos você verá que todo seu sistema está funcionando... Você pode ver: sempre quando o mecanismo de uma pessoa está funcionando bem... Ele olha para você, e ele realmente olha; não é uma coisa morna, isso realmente aquece.

Quando ele lhe toca ele realmente toca em você. Você pode sentir a energia dele movendo-se para seu corpo, uma corrente de vida sendo transferida...pois o mecanismo dele está funcionando bem.

....no corpo existe alguma parte, uma parte correspondente, para a emoção. Se você não quer chorar, seus olhos irão perder seu brilho porque lágrimas são necessárias; elas são um fenômeno bem vivo.

Quando de vez em quando você soluça e chora, você realmente se entrega a isso – você torna-se isso – lágrimas começam a fluir pelos seus olhos; seus olhos são limpos, seus olhos se tornam novamente frescos, jovens, e virgens....

.....Deus deu a vocês – homem ou mulher – as mesmas glândulas lacrimais. Se o homem não devesse chorar, não haveria glândulas lacrimais. Matemática simples! Porque as glândulas lacrimais existem no homem na mesma proporção que existem na mulher? Olhos necessitam lacrimejar e chorar, e isso é realmente belo se você puder chorar sinceramente.

Lembre-se, se você não puder chorar sinceramente, você também não pode sorrir, pois essa é a outra polaridade. Pessoas que podem sorrir também podem chorar; pessoas que não podem chorar não podem sorrir.

A terceira coisa sobre autenticidade: permaneça sempre no presente – pois toda falsidade entra ou do passado ou do futuro. Aquilo que passou já passou; não se importe com isso. Não o carregue como um fardo; senão isso não lhe permitirá estar autêntico no presente.

Tudo aquilo que não veio ainda não veio. Não se incomode desnecessariamente sobre o futuro; senão isso virá para o presente e o destrói. Seja verdadeiro para com o presente, e assim você será autêntico. Estar aqui-agora é ser autêntico. Nenhum passado, nenhum futuro: este momento é tudo, este momento é toda a eternidade.