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Olá estou formulando uma enquete para saber quais tipos de assuntos e dicas para assim melhorar nossa comunicação , pesso por gentileza que mandem um email para .......andreexploid09@gmail.com.......

domingo, 3 de janeiro de 2021

CURA A VISTA


 As primeiras vacinas COVID-19 estão começando a ser introduzidas nos países. Antes que as vacinas COVID-19 possam ser administradas:

Estamos vivendo um momento de mobilização sem precedentes para enfrentar a COVID-19. Governos e instituições filantrópicas contribuíram com bilhões para a pesquisa e o desenvolvimento de vacinas contra o SARS Cov 2. A sociedade científica, por sua vez, está fazendo história ao avançar na produção de uma vacina em um tempo recorde.

Mas você sabe quais são as etapas desse processo? Ou, por exemplo, como tornar as vacinas contra a COVID-19 acessíveis a todas e todos?

Descubra as respostas para essas e outras perguntas na nossa nova série “Desafios da vacina”, dividida em três fases: desafios científicos, desafios médicos e desafios socioeconômicos. 

1. Desafios científicos

O Brasil virou o grande laboratório mundial para testes de vacina. Hoje, existem aproximadamente 180 candidatas à vacina contra COVID-19 em desenvolvimento no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde. Entre elas, quatro já estão sendo testadas no Brasil e – possivelmente – esse número deve aumentar em breve.

cerca de 180 vacinas ja estão sendo desenvolvidas e nossas principais duvidas são !

qual será segura e eficaz !

qual servirá a todas as nações !

como será o acesso e a distribuição !

teremos quantidade osuficiente para todos!

Você já se perguntou como funciona o desenvolvimento das vacinas, suas etapas e processos? Quais testes são realizados em quais grupos de pessoas e como fica a garantia de segurança nessa aplicação?


A busca por uma vacina que seja capaz de combater o vírus da COVID-19 é, sem dúvidas, o maior desafio que a sociedade científica encontra na atualidade. Mas você sabe quais são os tipos de vacina possíveis de serem desenvolvidos? E quais as diferenças entre cada um deles?

tempo se torna o maior obstáculo na corrida por uma vacina durante uma pandemia como a de COVID-19. Em média, uma vacina eficaz leva em torno de 10 anos para ser desenvolvida.

Neste  infográfico, você encontra uma explicação e o tempo necessário para que cada etapa desse processo seja realizada



Você está por dentro das pesquisas sobre uma possível vacina para o vírus da COVID-19? A sociedade científica internacional se mobilizou em conjunto para acelerar esse processo, e por isso, no terceiro infográfico da nossa série reunimos os dados fornecidos pelo projeto COVID-NMA em relação aos ensaios clínicos já realizados por cada país  



Já imaginou como é desafiador realizar campanhas de vacinação nos locais mais remotos do mundo? Algumas vacinas, como a contra o sarampo por exemplo, precisam ser mantidas entre 2°C e 8°C do laboratório até o benecifiário.

Clique nas imagens abaixo e entenda como é o processo de manter as vacinas resfriadas no transporte, conhecido como “cadeia de frio”



Em seu trabalho de campo, equipes de Médicos Sem Fronteiras são constantemente frustradas pela falta de tecnologias adequadas para oferecer um tratamento de qualidade aos pacientes. Como resposta, a organização criou, em 1999, a Campanha de Acesso a Medicamentos Essenciais para melhorar o acesso às tecnologias existentes (medicamentos, métodos de diagnóstico e vacinas) e para estimular o desenvolvimento de novas e acessíveis ferramentas urgentemente necessárias nos países em desenvolvimento em que MSF trabalha. Nesse contexto, enfrentamos dois grandes desafios: o alto custo dos medicamentos existentes e a falta de tratamento para muitas das doenças que afetam nossos pacientes.

Você sabe o real preço de um medicamento?

Medicamentos são utilizados por milhões de pessoas todos os dias. Mas o acesso a eles ainda não é global, já que a maior parte da população ainda não consegue arcar com todos os custos que envolvem seu processo de desenvolvimento. As patentes são uma das principais barreiras desse acesso

terça-feira, 5 de maio de 2020

Olhei para traz .....

O plano de extermínio populacional da ONU



Toda a orientação e políticas da ONU estão se movendo em direção ao despovoamento do planeta. Não é uma piada. Segundo o programa "Agenda 21" e a oficial Christiana Figueres, esse organismo supranacional perseguiria a aniquilação biológica de 95% da população mundial. Os outros 5% esperam que sobreviva.

Para o efeito, foram já adotadas medidas diferentes: aborto maciço, medidas contraceptivas ... e, claro, uma variedade de recursos médicos e tecnológicos disponíveis para esta sinistra organização supranacional que já não esconde sua intenção de eliminar praticamente todas a espécie humana para formar, com os restantes 5%, sua cobiçada "Nova Ordem Mundial".

E espero que você não acredite que você ou seus filhos estarão nesse 5%. Ingenuidade mata.
Vamos examinar as provas:

Christiana Figueres
Christiana Figueres

Christiana Figueres, secretária executiva da Convenção Marco das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC), declarou que uma das formas mais eficazes de combater as mudanças climáticas é reduzir a população mundial.

Em uma conversa com Greg Dalton, fundador do Climate One, uma organização dedicada ao estudo do aquecimento global, teve lugar a seguinte conversa:

Greg Dalton
 Greg Dalton

DALTON:

"Uma questão relacionada ao aquecimento global é a taxa de fertilidade da população. Não é verdade que deter o aumento da população seria uma das melhores maneiras de impedir o aumento dos gases do efeito estufa? "

FIGUERES:

"Obviamente, menos pessoas exercem menor pressão sobre os recursos naturais. Estimativas sugerem que a população da Terra aumentará para nove bilhões até 2050. "

DALTON:

"Então, nove bilhões é algo inevitável. Não há como mudar isso? "

FIGUERES:

"Acho que podemos mudar esses números. Vamos fazer todo o possível para mudar esses números porque já estamos, hoje, excedendo a capacidade de tolerância do planeta. "

Agora vamos analisar cuidadosamente as palavras: elas propõem uma redução da população mundial. Eles explicaram como fazer isso? Evidentemente eles não disseram que vão matar a todos nós, mas, no entanto, vamos ver o que eles disseram:

Lembre-se que Figueres na época disse que o objetivo da UNFCCC era alcançar "uma transformação completa da estrutura econômica do mundo".

Como? Ela repetiu em várias ocasiões que uma ditadura comunista ao estilo chinês seria mais apropriada do que os sistemas constitucionais (como os EUA) para combater o "aquecimento global".
Segundo ela, o Partido Comunista da China estabelece as políticas por decreto, algo muito mais vantajoso do que o que acontece nas democracias.

Conclusão: A ONU quer reduzir drasticamente a população mundial usando, entre outros métodos, o sistema de controle populacional chinês através de abortos e reprodução limitada e um sistema político comunista onde o indivíduo não importa e carece de direitos e liberdades individuais.

POR MAIS QUE CRIEM SOLUÇÕES DE SUSTENTABILIDADE E PRESEREM AO MÁXIMO A NATUREZA, SERÁ IMPOSSÍVEL VIVER, NESTE PLANETA, SE A POPULAÇÃO NÃO FOR REDUZIDA.
O NÚMERO TEM DE CAIR DE 7 BILHÕES PARA 1,5 BILHÕES, OU SEJA: ELES AFIRMARAM, NA MAIOR CARA DE PAU, QUE VÃO EXTERMINAR 80% DA POPULAÇÃO MUNDIAL. E QUANTO MAIS A POPULAÇÃO CRESCER, MAIS PESSOAS VÃO SER ASSASSINADAS, ELEVANDO A PORCENTAGEM DE 80 PARA 90%. 
fomos avisados ainda sobre tudo isso no ano passado .....

Vendas no discernimento ...

A existência da humanidade sobre a face da Terra está cercada pelo inexplicável. No entanto, os conhecimentos científicos da atualidade estão longe de esclarecer e revelar aquilo tudo que possa ter ocorrido e que ainda parece estar em uma espécie de cápsula do tempo da vida humana.
 
Na Terra, indícios significativos levam a crer que, em vários pontos do globo, a humanidade não era tão primitiva assim e chegou a desenvolver uma espécie de sociedade organizada. As constantes descobertas de vestígios humanos de milhões de anos atrás podem impactar tudo o que nos foi ensinado até hoje. 

Mais surpreendente é que esses mesmos vestígios indicam que os povos antigos podem ter tido contato com artefatos ou aparelhos de alta tecnologia, e com evoluídos seres que teriam vindo de outros mundos para ensinar as leis da sociedade e técnicas de construção e agricultura.
 
Os relatos interessantes na história das civilizações são similares quando dão conta que os antigos “deuses” tinham a capacidade de voar, e sua visão de glória era vista no céu, por todos. 
 

Para os Aztecas, Quetzalcoatl era um deus branco barbado que vinha pelo céu, voando muito alto, enquanto fazia soprar um forte vento ensurdecedor. 
 
Os indígenas mexicanos o chamavam de “Serpente Emplumada”, o que sugere que Quetzalcoatl dirigia um tipo de aeronave cilíndrica que causava aquele fenômeno.
 

No antigo Egito, bem como na velha Suméria, temos uma infinidade de fatos que desafiam os conhecimentos da nossa civilização, mas também podem dar a idéia de que seres humanos e alienígenas viveram em um mesmo período e juntos construíram uma civilização cujos conhecimentos técnicos científicos inibem nossa tentativa de compreensão. 
 
Batalha nuclear há milhares de anos
Entre os indianos há um poema intitulado “Drona Parva” que relata uma guerra travada entre os homens da Terra e alienígenas. Os seres humanos que viviam na Índia em um tempo muito antigo, são relatados como heróis que  combateram “deuses” vindos em suas aeronaves, chamadas Vimanas. 
 
Essa referência aos deuses voadores está no Mahabharata: “Os deuses, em carruagens de nuvem ... brilhantes carros celestiais em grupo singrando o céu sem nuvens.” (Sitchin, 1985). Esse tempo, provavelmente há 30 mil anos, de acordo com os registros em sânscrito da índia primitiva.
 
Em regiões como a de Rajasthan e Harappa, há uma fortíssima e estranha a radiação e há restos de cidades com paredes vitrificadas, algo que só pode ocorrer sob uma elevada temperatura. Isso sugere uma guerra nuclear ocorrida há cerca de 12 mil anos naquela região da Índia, que na literatura védica é denominada “Rama”. As regiões próximas dali apresentam alta taxa de câncer e nascimentos de pessoas com anomalias físicas.
 
"Um único projétil, carregado com toda a força do Universo… Uma coluna incandescente de fumaça e uma chama tão clara quanto 10.000 sóis, apareceu em todo seu esplendor… era uma arma desconhecida, um trovão de ferro, um mensageiro gigantesco da morte, o qual reduziu às cinzas uma raça inteira.", diz um trecho do poema indiano.

Os que vieram do céu

Entre os sumérios há referências sobre os Anunnakis, aqueles que “desceram do céu” em grandes embarcações celestes, vindos de um planeta que eles denominaram Nibiru.
 
Esse planeta, de acordo com os registros nas tábuas de argila encontradas nas escavações na civilização pré-diluviana, revela surpreendentes conhecimentos de engenharia genética e astronomia.
Os Nefillins ou Anunnakis (para os sumérios), eram descritos como seres proveniente de um mundo errante. As tabuletas milenares indicam que esse corpo celeste tem uma aproximação cíclica com a Terra em períodos de 6.600  anos, e que teriam sido os responsáveis pelos ensinamentos aos antigos povos. Seriam conhecimentos sobre agricultura, ciclos lunares, métodos de construção, e tecnologia, hoje corroborados pela ciência, como a descoberta dos planetas Plutão e Urano, o Cinturão de Küipper, as posições planetárias e as características dos planetas.

Os registros espalhados pelas duas mais antigas civilizações coincidem sempre com uma espécie de imagem gêmea: São os discos alados nos registros cuneiformes da antiga Mesopotâmia e também nos hieróglifos do país dos faraós, praticamente idênticos, levando a reflexão de que homens daqueles tempos tinham a capacidade de se erguerem do solo e sobrevoarem a Terra. 
“Hórus voou acima no horizonte na forma do grande Disco Alado, por este motivo ele é chamado 'Grande deus, senhor do céu até este dia". O disco alado é parte da mitologia de todos os povos da antiguidade. O que seria isso?

As referências bíblicas

Visto por muitos como um livro de “metáforas” a Bíblia oferece uma gama de referências sobre o que se supõe representar a visita de seres interplanetários em suas naves brilhantes em uma visão de “glória”.
Nas passagens bíblicas há referências sobre a jornada do povo hebreu.
 
“E o SENHOR ia adiante deles, de dia numa coluna de nuvem para os guiar pelo caminho, e de noite numa coluna de fogo para os iluminar, para que caminhassem de dia e de noite. (Exo 13:21). 
Em outra passagem: “…E levantou-me o Espírito, e ouvi por detrás de mim uma voz de grande estrondo, que dizia: Bendita seja a glória do SENHOR, desde o seu lugar. (Ezequiel 3:12

No seu famoso livro: Charriots of Fire (Carruagens de Fogo - 1982) o escritor suíço Erick Von Däniken sugere que as “flamejantes carruagens divinas”, descritas por Enoque e Elias, são naves espaciais e também fazem parte da  mitologia budista (Padmasambhava) e na hindu (Ardjuna). 
“…eis que um carro de fogo, com cavalos de fogo, os separou um do outro (Elias e Eliseu); e Elias subiu ao céu num redemoinho. O que vendo Eliseu, clamou: Meu pai, meu pai, carros de Israel, e seus cavaleiros! E nunca mais o viu; e, pegando as suas vestes, rasgou-as em duas partes.” 

Comparando-se aquele tempo com o nosso, e ao substituirmos o termo “carro de fogo” por foguete, e também “cavalos de fogo” por explosão de turbinas, poderemos observar que temos diante de nossa mente a subida em vertical de um de nossas atuais naves espaciais.

A Gênese proibida

O Livro de Enoque com claras alusões a uma viagem do profeta em uma aeronave para outra região do universo, foi retirado da Bíblica, porque obviamente compromete os ensinamentos das igrejas.

Em seus relatos Enoque fala da viagem que fez ao cume das montanhas onde moraval os deuses. Lá viu os gigantes e ‘Guardiões'. Fala ainda sobre os chamados Filhos do Céus, que são os - 'anjos do castigo' (Satânicos) e também dos anjos da Gênese: Miguel, Rafael, Gabriel.  Mas não fala de Deus, apenas fala de “deuses”.

Jamais os seres primitivos entenderiam que Enoque, ao dizer que  ‘Os anjos corromperam os filhos do homem.', estava tentando descrever seres mortais de posse de tecnologia e que “brincavam “ de deuses, enquanto tinham em suas mãos os destino da humanidade.

Mas o que pode ter causado a retira do Livro de Enoque do Velho Testamento, inclusive sendo tachado de herege, é que o profeta descreveu os ciclos planetários com precisão, com o movimento dos planetas, satélites, estrelas, etc. São várias páginas sobre a verdadeira movimentação da Terra e outros planetas em volta do Sol, e dos satélites em volta dos planetas.

Basta retroceder na historia e lembrar o que a antiga igreja fazia com aqueles que colocassem em dúvida a teoria de que a Terra era plana e centro do Universo.

domingo, 3 de maio de 2020

Quanto custa sua vida


A pandemia do coronavírus ameaça as sociedades de todo o mundo e é mais perversa quanto mais pobres e vulneráveis são as populações. O colapso já é considerado mais grave do que a grande crise de 1929. Em todo o mundo, parece claro que seus efeitos devem ser enfrentados por ações de curto, médio e longo prazo. E que custam caro. No Brasil, no entanto, quem está no comando do governo e da economia finge não saber onde está o dinheiro.
Em diversos países, governos se esforçam para atender aos alertas de proteção com isolamento social feitos pela comunidade científica e as autoridades sanitárias. E investem recursos do Estado para salvar vidas, manter as economias minimamente funcionando e projetando o que será necessário para o que ainda está por vir.
Nos Estados Unidos, por exemplo, a bolsa quarenta determinada pelo governo é de US$ 1.200
No Brasil, apesar do consenso das autoridades sanitárias e científicas, algumas cabeças insistem em caminhar na contramão. Pior: sob o risco de levar milhões de pessoas ao risco da contaminação.
A má conduta, lamentavelmente, começa pela Presidência da República. As falas e gestos de Jair Bolsonaro são uma sucessão de aberrações numa ponta. Na outra, atua sua milícia digital espalhando desinformação nas redes sociais. Parte dessa milícia é formada por robôs. Mas há uma parte dela movida a gente de carne e osso e fortunas na conta corrente.

Alguns empresários que empregaram muitos recursos para eleger o ex-capitão agora têm vindo a público dizer às pessoas para não ficarem histéricas com o coronavírus, porque o principal problema da “gripezinha” serão os prejuízos que deixará na economia.
Quando falam absurdos com esses, magnatas como Roberto Justus, Luciano Hang (Havan), Juniro Durski (Madero), Alexandre Guerra (Giraffas) – veja o que dizem no vídeo abaixo – não estão pensando na economia do país. Tampouco pensando no futuro das pessoas. Estão pensando no bolso, no próprio negócio, na própria fortuna.
Quando o empresariado com selo da Confederação Nacional da Indústria (CNI) abre a boca, é para emplacar junto ao governo a mentalidade do início do século passado. E surgem ideias como uma medida provisória, a MP 927, que permite suspender salários. É o velho “vamos cortar direitos para salvar as empresas”.
Há quatro anos diziam mesma coisa: você precisa escolher se quer direitos ou emprego. Com esse argumento que tem um pé na escravidão, cortaram-se direitos, aposentadorias, e os empregos não apareceram. E a economia vai acumulando um pibinho seguido de outro.

Onde está o dinheiro

No Brasil, antes de explodir a epidemia da covid-19, o governo falava em priorizar uma suposta reforma tributária. Mas nunca falou em transformar o atual sistema tributário que se alimenta da injusta taxação do consumo e da renda dos mais pobres.
São os movimentos sindical, social e a oposição ao governo que bradam pela necessidade de um sistema tributário distributivo e progressivo, pelo qual “quem tem mais paga mais”. E sem o qual não haverá solução para as desigualdades.
Agora, não se trata de falar mais em reforma tributária, Trata-se de o Brasil tomar a urgente decisão política sobre quem vai pagar a conta da proteção da vida em tempos de pandemia. E da retomada da economia depois que o turbilhão passar.
Segundo a Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Anfip), a Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital (Fenafisco), Auditores Fiscais pela Democracia (AFD) e Instituto Justiça Fiscal (IJF) seria possível, com coragem e vontade política, “encontrar” R$ 272 bilhões no bolso dos bilionários brasileiro – para colocar a serviço de quem precisa e da economia nacional.
Para isso, no entanto, seria necessário um Estado forte e conduzido em direção ao enfrentamento da crise econômica e social. Para começar, avaliam as entidades, a Emenda Constitucional 95, que instituiu o teto de gastos, deveria ser revogada imediatamente.
Segundo eles, seria possível levantar R$ R$ 100 bilhões para um “Fundo Nacional de Emergência”, com medidas como:
– Criação da Contribuição Social sobre Altas Rendas das Pessoas Físicas (CSPF), “com incidência imediata sobre rendimentos de qualquer natureza que ultrapassem 80 mil”. Segundo o documento divulgado conjuntamente (clique aqui para ler a íntegra), a alíquota seria de 20% e a contribuição poderia arrecadar cerca de R$ 72 bilhões por ano.
– Alíquota adicional de 30%, com vigência temporária, da Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) para instituições financeiras. As entidades lembram que, em 2019, o lucro do setor financeiro chegou a R$ 120 bilhões. Somente os acionistas dos três maiores bancos privados – Itáu, Bradesco e Santander – repartiram dividendos de mais de R$ 63 bilhões.
– Revogação “imediata” da isenção de impostos de renda sobre lucros e dividendos pagos a acionistas pessoas físicas.
– Criação do Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF). (O Senado Federal abriu, em sua página na internet, consulta pública para ouvir a população a respeito do Projeto de Lei Complementar nº 183/2019, que institui o IGF. Clique aqui para acessar o link.)
Algumas medidas propostas pela Anfip e demais entidades, porém, esbarrariam em preceitos legais e constitucionais que proíbem a instituição “imediata” de uma série de impostos e contribuições. Mudanças no imposto de renda só podem ser aplicadas no ano seguinte à sua instituição, e no caso de contribuições sociais, apenas após 90 dias.
No site da entidade, o presidente da Fenafisco, Charles Alcantara, menciona dados que justificam a introdução urgente de mudanças no sistema tributário brasileiro.
Por exemplo, o fato de o Brasil possuir 206 bilionários que acumulam uma fortuna de mais de R$ 1,2 trilhão. “Esses 206 bilionários pagam proporcionalmente menos impostos que a classe média e os pobres.”
“Se o país criasse um imposto de apenas 3% por ano sobre a fortuna de R$ 1,2 trilhão, seria possível arrecadar R$ 36 bilhões anuais, valor superior ao orçamento de um ano de todo o programa Bolsa-Família”, calcula.
Segundo ele, “a soma de toda a riqueza das famílias brasileiras é de cerca de R$ 16 trilhões de reais, estando a quase metade de toda essa riqueza – ou seja, R$ 8 trilhões – nas mãos de apenas 1% das famílias”.
Vale lembrar que entre os bilionários brasileiros estão donos da mídia como as famílias Marinho e Civita.

No Congresso, medidas urgentes

Em função da necessidade de iniciativas que combatam os efeitos da crise imediatamente, deputados e senadores têm apresentado propostas para ser implementadas no curto prazo.
A mais importante até agora foi aprovada na Câmara dos Deputados na quinta-feira (26), um projeto de lei negociado pelos deputados e aprovado por unanimidade garantindo renda emergencial para trabalhadores autônomos, informais e sem renda fixa por pelo menos três meses. A proposta segue para o Senado e o governo se comprometeu com sua sanção.
O projeto prevê recursos de R$ 600 para pessoas em situação de vulnerabilidade social, valor que pode chegar a R$ 1.200 por unidade familiar. Mães chefes de família também têm direito ao valor máximo. O objetivo é garantir rendimentos para aproximadamente 100 milhões de pessoas no período de emergência e calamidade declarados.
É importante lembrar que a proposta inicial do governo era de uma renda mínima de R$ 200. Mas a mobilização social virou o jogo. “As panelas que bateram também fizeram diferença. O papel que a imprensa vem cumprindo ajudou bastante. Mesmo os economistas liberais que rechaçavam esse tipo de intervenção do Estado agora veem que é fundamental ter um Estado organizado para colocar medidas emergenciais em prática”, destacou o diretor técnico do Dieese, Fausto Augusto Junior.
O Brasil inteiro está se dedicando a tomar cuidado para não se contagiar nem contagiar o próximo, tem muita gente séria apresentando propostas para minimizar o sofrimento humano e prever um processo decente de recuperação econômica mais adiante.
Infelizmente, o presidente de República incita seus seguidores a andar na contramão, usando seu sincericídio como meio de manter sua milícia digital ativa e seus financiadores de campanha coesos. Afinal, não seria interessante para uma economia feita apenas de planilhas o genocídio de idosos que deixariam de receber aposentadorias e benefícios previdenciários?
O quanto antes o Brasil se libertar dessas cabeças (pouco) pensantes, mais rápido conseguirá construir um ambiente seguro e promissor, para seu povo e sua economia.

Coincidencias


Um filme dirigido por Steven Soderbergh e lançado há nove anos parece ter despertado o interesse do público novamente.
Desde a semana passada, o filme Contágio está entre os 10 mais vistos na plataforma iTunes (e no momento em que este texto foi escrito, entre os 20 mais vistos no Google Play), algo que pode ser considerado um marco para um filme que não é estreia.
No enredo, Beth Emhoff (Gwyneth Paltrow) retorna ao Estado de Minnesota (Estados Unidos) após uma viagem de negócios em Hong Kong e começa a se sentir mal. Emhoff atribui seus sintomas ao fuso horário.
No entanto, dois dias depois ela morre, sem que os médicos encontrem a causa. Logo depois, outras pessoas começam a manifestar os mesmos sintomas e, logo, é desencadeada uma pandemia que as autoridades de saúde tentam conter.
Em menos de um mês, o número de mortos na história chega a 2,5 milhões nos EUA e 26 milhões em todo o mundo.
Se você ainda não viu o filme, lendo a trama — ou apenas assistindo ao trailer — já entende de onde veio o interesse atual pelo filme, que recebeu boas críticas quando foi lançado em 2011: coincide com o novo surto de um coronavírus na China, também chamado de "pneumonia de Wuhan".
Até esta quinta-feira (06), haviam sido registrados 28.347 casos em todo o mundo e 565 mortes, a maioria na China.
Por isso, Contágio acabou chamando tanta atenção.
"Aprendendo como sobreviver a esse coronavírus de Wuhan, na China", diz um usuário do YouTube na seção de comentários abaixo do trailer, visto por mais de 10.116.370 pessoas.
"Lembro-me de ver no cinema e pensar 'isso pode realmente acontecer'. Nove anos depois...", diz outro.
"Eu nunca pensei que este filme se tornaria realidade em Wuhan, China. Agora, está se espalhando por todo o mundo", diz outro usuário que viu o filme novamente cinco dias atrás.
No momento de seu lançamento, alguns especialistas elogiaram a maneira como o filme refletia a situação de uma pandemia.
Os surtos de vírus são uma ameaça crescente no século 21, disse o epidemiologista Ian Lipkin, que prestou assessoria ao diretor Soderbergh, ao jornal The Guardian em 2011.
Isso se deve, acrescentou, ao aumento do comércio e viagens internacionais, urbanização, perda de habitats da fauna silvestre e investimento inadequado em infraestrutura para vigilância sanitária, produção e distribuição de vacinas.
Mas o que a realidade do coronavírus chinês realmente tem em comum com a ficção do filme de Soderbergh?

Semelhanças e diferenças

Um tema comum é que ambos os vírus se originam na China e os morcegos parecem desempenhar um papel preponderante.
No filme, Emhoff (que se torna a paciente zero da doença fictícia chamada MEV-1) é infectada com o vírus quando troca um aperto de mão com um chef em Hong Kong, que preparou um porco que tinha sido mordido por um morcego infectado.
MercadoDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionAcredita-se que o novo coronavírus tenha se originado no mercado de Wuhan.
Na realidade, a origem, embora haja suspeitas, não está confirmada.
Especialistas da Organização Mundial da Saúde apontam que é muito provável que o novo coronavírus venha de morcegos. Eles estimam que ele teve que pular primeiro para um grupo de animais não identificado antes de poder infectar humanos.
Estima-se que os vírus por trás da Sars (Síndrome Respiratória Aguda Grave) e da Mers (Síndrome Respiratória no Oriente Médio), por exemplo, também tenham se originado em morcegos, mas foram disseminados para gatos e dromedários, antes de serem transmitidos aos seres humanos.

Cidade fantasma

Imagens de cidades em quarentena, aeroportos fechados, profissionais de saúde com trajes especiais, pessoas com máscaras, cidades vazias, lojas fechadas...
Essas imagens são repetidas tanto no filme quanto na cidade central chinesa de Wuhan, onde o surto se originou.
WuhanDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionSegundo a OMS, o novo surto de coronavírus ainda não é uma pandemia
No filme, entretanto, a doença rapidamente se torna uma pandemia — termo reservado para uma doença infecciosa que ameaça muitas pessoas simultaneamente em todo o mundo —, o que ainda não é o caso do novo coronavírus da China, não é assim. Pelo menos a Organização Mundial da Saúde até agora não mudou sua classificação de surto.
Embora mais de 20 países tenham relatado casos, até o momento não há casos confirmados na África ou na América Latina.

Contágio

Em Contágio, a personagem que Paltrow interpreta transmite o vírus a um homem em um cassino que morre dois dias depois que a protagonista lança um dado que ele tem em suas mãos.
Também é passado para uma pessoa que pega o telefone e outra que limpa o copo.
Elenco de "Contagion"Direito de imagemGETTY IMAGES
Image captionNo filme, Paltrow adoece após retornar de uma viagem de negócios em Hong Kong
No entanto, no caso do coronavírus, essa via de transmissão não é tão viável "devido à fraca capacidade de sobrevivência do coronavírus em superfícies", disse Nancy Messonier, diretora do Centro Nacional de Imunizações e Doenças Respiratórias dos Centros dos EUA para Controle e Prevenção de Doenças.
Por esse motivo, é provável que o risco de algo assim acontecer seja muito baixo.
O coronavírus é transmitido através da tosse, espirros ou contato próximo entre pessoas infectadas e saudáveis.

Vacina


Na história, pesquisadores conseguem produzir e distribuir uma quantidade limitada de vacinas em apenas 90 dias.
A realidade do coronavírus é diferente, ainda que, diferentemente dos surtos de vírus anteriores em que as vacinas para proteger a população levavam anos para serem desenvolvidas, a busca por um medicamento para controlar a disseminação da pneumonia de Wuhan tenha começado poucas horas após a identificação do vírus.
As autoridades chinesas divulgaram o código genético do vírus muito rapidamente. E essa informação ajuda cientistas a determinar a provável fonte do vírus, as mutações que pode sofrer à medida que o surto se espalha e como proteger a população.
No entanto, o desenvolvimento de uma vacina envolve um extenso trabalho que ainda pode levar vários meses.