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Olá estou formulando uma enquete para saber quais tipos de assuntos e dicas para assim melhorar nossa comunicação , pesso por gentileza que mandem um email para .......andreexploid09@gmail.com.......

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Pequenas Atitudes , grandes feitos..

6 verdades chocantes que irão fazer de você uma pessoa melhor

Fique livre para parar de ler isso se sua carreira está indo muito bem, você está super satisfeito com sua vida e está feliz com seus relacionamentos. Curta o resto do dia, amigo, este artigo não é para você. Você está fazendo um ótimo trabalho, estamos orgulhosos de você. Então para você não sentir que desperdiçou seu clique nessa página, aqui vai uma foto do Lenny Kravitz com um cachecol gigante.
Lenny Kravitz com um cachecol gigante
Para o resto de vocês, eu quero que vocês tentem algo: listem cinco coisas impressionantes sobre você mesmo. Escreva-as ou somente as grite para todos. Mas aqui está a pegadinha: não é permitido que você liste qualquer coisa que você é (isto é, eu sou um cara legal, sou honesto), mas ao invés disso você somente pode listar coisas que você faz (isto é, eu ganhei recentemente um torneio nacional de xadrez, eu faço o melhor chili de Florianópolis). Se você achar isso difícil, bem, este artigo é para você, e você vai odiar ler todas as coisas aqui.
Minha única defesa é que isso é o que eu desejaria que alguém me dissesse quando eu era mais jovem.

#6. O mundo somente se importa com o que pode obter de você

Duas palmas de mãos para cima
Digamos que a pessoa que você ame acabou de ser baleada. Ele ou ela está agonizando na rua, sangrando e chorando. Um cara aparece do nada e diz, “Afastem-se”. Ele observa o ferimento de bala em sua amada e puxa um canivete: ele vai operá-la ali mesmo na rua.
"OK, quem é doente aqui?"
“OK, quem é doente aqui?”
Você pergunta: “Vocé é médico”?
O cara diz: “Não”.
Você diz: “Mas você sabe o que está fazendo, certo? Você é um médico aposentado, ou…”
Nesta hora o cara parece incomodado. Ele diz a você que é um cara legal, honesto, que nunca se atrasou para nada. Ele diz que é um grande filho e tem uma vida cheia de hobbies saudáveis, e ele se gaba de nunca ter falado palavrão na vida.
Confuso, você diz: “Como diabos qualquer dessas coisas importam quando minha (mulher/esposa/mãe/ melhor amiga) está morrendo aqui, sangrando? Eu preciso de alguém que saiba como operar ferimentos de bala! Você pode fazer isso ou não?!”
Agora o homem fica agitado: por que você está sendo tão superficial e egoísta? Você não se importa com nenhuma das outras qualidades dele! Você não o ouviu dizendo que ele sempre se lembra do aniversário da namorada? Mesmo sabendo de tudo isso sobre ele, realmente a única coisa a qual você se importa é se ele sabe como fazer um cirurgia?
Naquele momento de pânico, você irá sacudi-lo com suas mãos ensanguentadas, berrando: Sim, estou dizendo que nenhuma dessas merdas importam, porque nesta situação específica, eu preciso somente de alguém que possa parar o sangramento, seu maluco desgraçado filho-da-mãe!!!!
Médico, Homem, coçando a cabeça
“Eu não entendi. Irá ajudar se eu colocar um jaleco? Espere um minuto, deixe eu só pegar um aqui…”
Então aqui está minha terrível verdade sobre o mundo adulto: você está nesta situação singular em todo simples dia. Só que você é o cara confuso com o canivete. A sociedade inteira é a vítima ferida de tiro.
Se você quer saber por que a sociedade parece afastar-se de você, ou por que você não consegue ter o respeito dela, é porque a sociedade está cheia de pessoas que precisam de coisas. Elas precisam que suas casas sejam construídas, de comida para comer, entretenimento, de relações sexuais prazerosas. Você surge nesta cena de emergência, segurando seu canivete, desde o seu nascimento: no momento em que você veio ao mundo, você começou a fazer parte do sistema projetado exclusivamente para atender as necessidades das pessoas.
"Aqui está a porcaria que você pediu. Agora caia fora!"
“Aqui está a porcaria que você pediu. Agora caia fora!”
Ou você irá cumprir a tarefa de encarar essas necessidades aprendendo uma gama única de habilidades, ou o mundo irá rejeitar você, não importa o quanto gentil, generoso ou educado você seja. Você será pobre, sozinho e indesejável.
Isto parece ser mal, grosseiro ou materialista? E o amor e gentileza? Essas coisas não importam? É claro. Desde que elas resultem em você fazendo coisas para as pessoas que elas não consigam em outro lugar. Veja só…

#5. Os hippies estavam errados

Hippies fazendo paz e amor
Aqui vai uma das maiores cenas da história do cinema (AVISO: LINGUAGEM EXTREMAMENTE DIRETA):
Para aqueles que não conseguem assistir ao vídeo, o vídeo trata-se do famoso discurso que Alec Baldwin dá no clássico do cinema “Sucesso a qualquer preço”. O personagem de Baldwin – que assume-se que seja o vilão – discursa para um sala cheia de caras, de uma maneira bem “filho da mãe”, dizendo-lhes que serão demitidos a não ser que fechem as vendas que lhe foram atribuídas.
“Um cara legal? Estou nem aí. Bom pai? Foda-se! Vá para a casa e brinque com seus filhos. Se você quer trabalhar aqui, venda.
É brutal, rude e beira a sociopatia, mas também é uma manifestação honesta e precisa do que o mundo está esperando de você. A diferença é que, no mundo real, as pessoas consideram errado falar com você dessa forma então elas decidiram que é melhor simplesmente deixar que você continue falhando.
Alec Baldwin - Sucesso a qualquer preço
“Calouros, bem-vindos à aula de artes do Sr. Baldwin, todos estão aqui? Bem, vou começar mesmo assim.”
Esta cena mudou minha vida. Eu colocaria esse discurso como meu despertador se eu soubesse como fazer isso. Alec Baldwin foi indicado ao Oscar por esse filme e essa é a única cena em que ele está. Como algumas pessoas inteligentes demonstraram, a capacidade deste discurso é que metade das pessoas que o assistiram acham que o objetivo da cena é “Nossa, como deve ser ter um chefe tão babaca?” e a outra metade diz, “Foda, vamos sair e fazer boas vendas!”.
Ou, como o blog the Last Psychiatrist colocou:
Se você estivesse naquela sala,alguns de vocês entenderiam isso como um trabalho, mas captariam a mensagem dada, boas vindas do treinador te xingando, “esse cara é foda!”; enquanto alguns de vocês levariam para o lado pessoal, esse cara é um babaca, você não tem direito para falar comigo desse jeito, ou “a manobra padrão” quando o narcisismo é confrontado com um poder maior silenciosamente fantasia sobre achar algo que irá taxá-lo como hipócrita. Tão compensador.
Homem careca de terno
Eu juro, se ele mencionar meu cabelo, eu irei bater na cara dele tão for… – Sim, senhor, estou ouvindo. Desculpe-me.”
Este resumo é de uma crítica perspicaz dos “hippies” e porque eles parecem ter tantos problemas em conseguir empregos (isso nem sequer faz jus ao texto,vá ler a coisa toda.), e o ponto é que a diferença nessas duas atitudes: – amargurado vs motivado – determina fortemente se você irá ou não ter sucesso no mundo. Por exemplo, algumas pessoas querem responder à esse discurso com a frase de Tyler Durden do filme Clube da Luta: “Você não é seu emprego!”.
Mas, bem, na verdade você é. Seu “emprego” e meio de vida podem não ser a mesma coisa, mas em ambos os casos você não é nada mais que a soma de todas as suas habilidades úteis. Por exemplo, ser uma boa mãe é um trabalho que requer uma habilidade. É algo que uma pessoa pode fazer que é útil para outros membros da sociedade. Não entenda mal. Seu “trabalho” é a coisa útil que você faz para outras pessoas, é tudo que você é.
Há uma razão de porque os cirurgiões ganhem mais respeito que os escritores de comédia. Há uma razão para que mecânicos ganhem mais respeito que hippies desempregados. Há uma razão para que seu emprego tornar-se seu rótulo se sua morte gera a notícia (O dono da Yoki morre em um assassinato/homicídio.). Tyler disse, “Você não é seu emprego”, mas ele também fundou e dirigiu uma companhia de sabão de sucesso e tornou-se o chefe de um movimento social e político internacional. Ele era, completamente, o trabalho dele.
tyler durden
Foi a ironia que muitas pessoas perderam daquele filme.
Ou pense dessa forma: Relembre quando a empresa Chick-fil-A mostrou-se ser contra o casamento de gays. E como, apesar dos protestos, a companhia continuou a vender milhões de sanduíches todo dia. Não é porque o país concorda com eles; é porque eles fazem seu trabalho de fazer sanduíches deliciosos muito bem. E isso é tudo que importa.
Você não precisa gostar disso. Eu não gosto quando chove no meu aniversário. As nuvens se formam e a precipitação acontece. As pessoas têm necessidades e então dão valor às pessoas que os satisfazem. Este é o simples funcionamento do universo e eles não respondem aos nossos desejos.
Fracassdo com uma chuva em cima dele
“Isto é bobagem. Eu tenho um ficha criminal limpa, e esse é o prêmio que recebo?”
Se você protesta que você não é um capitalista egoísta materialista e que você discorda que o dinheiro é tudo, eu só posso dizer: Quem disse alguma coisa sobre dinheiro? Você não está entendendo o ponto chave.

#4. O que você produz não tem a ver com ganhar dinheiro, mas tem a ver com beneficiar pessoas

Vamos tentar usar um exemplo sem o uso de dinheiro para que você não fique pensando nisso. Este site (do artigo original, Cracked) escreve para, em média,homens de 20 e poucos anos.
Então na nossa caixa de entrada eu leio várias histórias por ano de caras miseráveis e solitários que insistem que aquela mulher não dá mole para eles apesar deles serem os caras mais legais do mundo. Eu posso explicar porque este raciocínio está errado, mas provavelmente é melhor deixar o Alec Baldwin explicar:
Neste caso, Baldwin está interpretando o papel da mulher atraente em sua vida. Elas não vão ser tão claras quanto ele, a sociedade nos treinou para não sermos honestos uns com os outros, mas a verdade é a mesma: “Cara legal”, quem se importa? Se você quer trabalhar aqui, venda!
Então, o que você tem para mostrar? Então, o que você tem para oferecer? Porque a guria que você tem sonhado, aquela da livraria e que parece com a Zooey Deschanel, passa hidratante em seu lindo rosto por uma hora toda noite e se sente culpada quando ela come qualquer coisa que não seja salada no almoço. Ela será uma cirurgiã em 10 anos. E o que você faz? O que você tem para oferecer?
Gordinhos nerds jogando video game
Bem, eu sou bom pra caralho no Call of Duty.
“Então você está me dizendo que eu não consigo pegar garotas como ela a não ser que tenha um bom emprego e muito dinheiro?”
Não. Seu cérebro vai direto para essa conclusão para que você tenha uma desculpa para tudo que lhe rejeita pensando que eles estão sendo somente egoístas e superficiais. Estou perguntando: o que você tem a oferecer? Você é inteligente? Engraçado? Interessante? Talentoso? Ambicioso? Criativo? Ok, agora o que você faz para demonstrar esses atributos para o mundo? Não diga que você é um cara legal. Esse é o mínimo que você tem que ser. Garotas bonitas tem caras sendo legais com elas 36 vezes ao dia. O paciente está sangrando na rua. Você sabe como operá-lo ou não?
Bem, eu não sou sexista ou racista ou ganancioso ou superficial ou mal-educado! Não sou igual aqueles otários!”
Desculpe-me, eu sei que isso é difícil de ouvir, mas se tudo que você pode fazer é listar um monte de defeitos que você não tem, então se afaste do paciente. Há um cara inteligente e bonito com uma carreira promissora pronto para operar.
Homem implorando mulher em casamento
“Espere, eu disse que não iria bater em você!”
Isso quebra o seu coração? Ok, então e agora? Você vai ficar se lamentando sobre isso, ou irá aprender como fazer a cirurgia? É por sua conta, mas não reclame sobre como as garotas se apaixonam por idiotas; elas se apaixonam por aqueles idiotas porque aqueles idiotas tem outras coisas que podem oferecer. “Mas eu sou um bom ouvinte” Você é? Porque você está disposto a ficar quieto em seu canto em troca da chance de estar perto de uma garota linda (e gastar cada segundo imaginando quão macia sua pele deve ser)? Bem, adivinhe só, há outro cara na vida dela que também sabe fazer isso, e ele também sabe tocar guitarra! Dizer que você é um cara legal é como um restaurante em que a única especialidade é que a comida não o deixe doente. Você é como um filme novo que o título é “Esse Filme é legendado”, e o subtítulo é “Os atores estão bem visíveis”.
Eu acho que é por isso que você pode ser um “cara legal” e ainda assim se sentir mal consigo mesmo. Especificamente…

#3. Você se odeia porque você não faz nada

Homem sentado com as pernas cruzadas enquanto vê televisão minúscula
“Então e agora, você está dizendo que eu deveria ler um livro sobre como pegar garotas?”
Somente se o primeiro passo do livro é “Comece a se tornar o tipo de pessoa que as garotas querem estar perto.”
Homem segurando bebê e vendo máquina de lavar roupas
“Vamos lá. Eu sei que escondi vodka por aqui”
Porque essa etapa é normalmente esquecida. É sempre “como eu consigo um emprego?” e não “Como eu me torno o tipo de pessoa que empregadores desejam?”. É “Como eu consigo que garotas bonitas gostem de mim?” ao invés de “Como eu posso me tornar o tipo de pessoa que garotas bonitas gostam?” Veja, o problema é que esse segundo tipo pode muito facilmente requerir que você desista de muitos dos seus hobbies favoritos e preste mais atenção, e sabe Deus lá o que mais. Você pode até ter que mudar a sua personalidade!
“Mas por que eu não posso simplesmente achar alguém que goste de mim como eu sou?”, você pode perguntar. A resposta é porque os humanos precisam de coisas. A vítima está sangrando, e tudo que você pode fazer é baixar a cabeça e se lamentar que não há ferimentos de balas que se curem sozinhos? Aqui vai outro vídeo:
Todo mundo que viu o vídeo instantaneamente se tornou mais feliz, embora nem sempre pelas mesmas razões. Você pode fazer isso para as pessoas? Por que não? O que está impedindo você de balançar, com um notório fio dental e capa, em pleno palco, seu pênis para as pessoas? Aquele cara sabe a arte secreta de vencer na vida: que fazer… o que quer que você chame aquilo… era melhor do que não fazer aquilo.
“Mas eu não sou bom em nada!” Bem, tenho boas notícias: com algumas horas de repetição você pode ficar um pouco bom em qualquer coisa. Eu era o pior escritor do planeta quando era adolescente. Eu só fiquei um pouco melhor com 25 anos. Mas enquanto estava falhando miseravelmente na minha carreira, eu escrevia no meu tempo livre, por oito anos seguidos, um artigo por semana, antes que eu ganhasse dinheiro de verdade com isso. Levou 13 longos anos para eu me tornar bom o suficiente para entrar na lista dos best selers do new york times. Precisei de, provavelmente, 20.000 horas de prática para tirar algo que preste.
Não gosta da perspectiva de gastar todo esse tempo em aprender uma habilidade? Bem, eu tenho uma boa e má notícia. A boa notícia é que o simples ato de praticar irá ajudá-lo a sair de sua casca: eu passei por anos de tedioso trabalho de escritório porque eu sabia que estava aprendendo uma habilidade única apesar de tudo. As pessoas desistem porque leva muito tempo para ver os resultados, porque elas não entendem que o processo é o resultado.
A má notícia é que você não tem escolha. Se você quer trabalhar aqui, venda.
Porque, na minha opinião de não-expert, você não se odeia porque você tem baixa auto-estima, ou porque outras pessoas são más com você. Você se odeia porque não faz nada. Nem você mesmo consegue “amar você por você“. Esse é o motivo de você ser infeliz e me mandar mensagens perguntando o que você deve fazer com a sua vida.
Homem pensativo na cama
Primeiro passo: Levante-se
Faça as contas: Quanto de seu tempo é gasto em consumir as coisas que outras pessoas fizeram (TV, música, videogames, sites) contra as feitas por você? Somente um desses dois adiciona valor a você como ser humano.
E se você odeia ouvir isso e está respondendo com algo que você ouviu quando criança que se parece com “É o interior que importa!” então eu só posso dizer…

#2. O seu interior só importa por causa do que faz você fazer

Mulher praticando jardinagem
Estando no ramo que estou, conheço dúzias de aspirantes a escritores. Eles acham que são escritores, ele se apresentam como escritores nas festas, eles sabem que, no fundo, eles têm o coração de escritor. A única coisa que eles estão esquecendo  é daquele pequeno passo final, onde elas realmente escrevem coisas, caralho.
Mas isso realmente importa? Escrever coisas? É mesmo tão importante quando se decide quem é ou não é realmente um “escritor” ?
Pelo amor de deus, sim.
Mulher escrevendo uma lista
Eu conheci “escritores” que escreveram menos que uma mulher fazendo a lista do supermercado.
Veja, há uma defesa comum contra tudo que eu disse até agora, e contra qualquer voz crítica em sua vida. É aquilo que seu ego está dizendo a você com o objetivo de evitar que você tenha o trabalho duro de mudar: “Eu sei que sou uma boa pessoa por dentro”. Também pode ser visto como “Eu sei quem eu sou” ou “Eu só tenho que ser eu“.
Não me leve a mal; quem você é por dentro é tudo – o cara que construiu uma casa para sua família do nada fez isso por causa do que ele era por dentro. Toda coisa ruim que você já tenha feito começou com um impulso ruim, algum pensamento ricocheteando dentro de seu crânio até que você teve que agir. E toda coisa boa que você tenha feito passou pelo mesmo processo – “o que você é por dentro” é o solo metafórico a partir do qual seu fruto cresce.
Árvore com frutos vermelhos
Percebam como a câmera está posicionada, e não está na base da árvore.
Mas eis aqui o que muitos precisam saber, mas muitos de vocês não aceitam:
“Você” não é nada além do fruto.
Ninguém se importa com seu solo. “Quem você é por dentro” não tem importância além do que é produzido para outras pessoas.
Por dentro você tem uma grande compaixão por pessoas pobres. Legal! Isso resulta com você fazendo algo a respeito? Você ouviu sobre alguma tragédia terrível em sua comunidade e disse, “Oh, pobres crianças carentes. Deixe-as saberem que estão nos meus pensamentos”. Por que razão tais crianças dariam qualquer importância à esse ato? Descubra o que elas precisam e as ajude a conseguir! Pensamento sem ação é uma ideia que não nasceu para o mundo! Cem milhões de pessoas assistiram o vídeo do Kony e quase todas elas mantiveram as pobres crianças africanas “em seus pensamentos”. O que o poder coletivo daqueles bons pensamentos resultou? Porra nenhuma! Crianças morrem todos os dias por causa de milhões de nós que dizem a si mesmos que se preocupar é tão bom quanto fazer. É um mecanismo interno controlado pela parte preguiçosa de nosso cérebro que mantém você longe de realmente fazer algo.
Médico e sua paciente em hospital
Só quero dizer que você está em meus pensamentos. Boa sorte! Me informe se isso lhe curar
Quantos de vocês estão andando por aí agora dizendo, “Ela/ele me amaria se ela/ele conhecesse a pessoa interessante que sou!“. Você está falando sério? Como todos os seus interessantes pensamentos e ideias se manifestam no mundo? O que eles fizeram você fazer? Se a garota dos seus sonhos tem uma câmera escondida que o seguisse por um mês, ela ficaria impressionada com o que visse? Lembre-se, ela não pode ler sua mente: somente pode observar! Ela gostaria de se tornar parte de sua vida?
Porque o que estou pedindo que você faça é aplicar o mesmo procedimento que você próprio aplica a todos os outros. Você não tem aquele amigo cristão chato que a única ajuda que oferece aos outros é “rezar por eles”? Isto não o deixa louco? Nem estou discutindo se a reza funciona ou não; não muda o fato que eles escolheram um tipo de ajuda que não requer que tirem a bunda do sofá. Eles se abstém de qualquer vício, eles pensam em coisas boas, seu solo interno é tão puro quanto pode ser, mas quais os frutos que crescem disso? E eles devem saber disso mais do que ninguém : eu roubei a metáfora do fruto da bíblia. Jesus disse algo como “uma árvore é julgada pelo seu fruto” varias e varias vezes. Cansou de dizer! Jesus nunca disse, “se você quer trabalhar aqui, venda“. Não, ele disse, “toda arvore que não gera bons frutos é cortada e jogada na fogueira.
Búfalo
“E então um búfalo irá olhar estupidamente para sua alma enquanto come grama e peida suavemente”
As pessoas não reagiram bem ao dizer isso, assim como os vendedores não reagiram bem ao Alec Baldwin os dizendo que eles precisam ter colhões ou se limitar a engraxar seu sapato. O que nos leva ao ponto final…

#1. Tudo dentro de você lutará contra a mudança

Menina adolescente com o olhar aborrecido
A mente humana é um milagre, e você nunca a verá entrando tão belamente em ação como quando ela luta contra evidências de que é preciso mudar. Sua psique é equipada com camadas e mais camadas de mecanismos de defesa projetados para acabar com qualquer coisa que possa tirar as coisas exatamante de onde estão, pergunte a qualquer viciado como é.
Então mesmo agora, alguns de vocês ao lerem isso estão sentindo seus cérebros bombardeando-os com razões instintivas para rejeitar tudo isso. Por experiência própria, posso dizer que isso virá na forma de…
*Interpretando intencionalmente qualquer crítica como um insulto:
“Quem é ele para me chamar de preguiçoso e imprestável! Uma boa pessoa nunca falaria comigo desse jeito! Ele escreveu tudo isso somente para se sentir superior a mim e fazer eu me sentir mal sobre minha vida! Eu mesmo irei pensar em um bom insulto para chegar no mesmo nível dele!”
*Focando-se no mensageiro para evitar ouvir a mensagem:
”Quem é ESSE CARA para ME dizer como devo viver? Oh, como se ele fosse tão bom e foda! É somente um escritor idiota na internet! Eu vou desenterrar algo sobre ele para ter certeza que ele é um estúpido, e que tudo que ele está dizendo é estúpido! Esse cara é tão pretensioso, me faz vomitar! Eu assisti um antigo vídeo do youtube de um rap dele e achei completamente sem ritmo!”
Homem reclmando com mulher e apontando o dedo pra ela
“Quando você chegar onde eu estou na vida, sinta-se livre para me dar conselhos! Até lá, você não é nada além de carne e palpites”
*Focando-se no tom para evitar ouvir o conteúdo:
”Eu vou procurar por aqui até que ache uma piada que é ofensiva quando tirada do contexto, e então só falar e pensar sobre isso! Eu ouvi que uma única palavra ofensiva pode render um livro inteiro à nada!”
*Revisando sua própria história:
“As coisas não são tão ruins! Eu sei que tentei me suicidar mês passado, mas estou me sentindo melhor agora! É totalmente possível que se eu continuar fazendo exatamente o que estou fazendo, eventualmente as coisas irão dar certo! Eu terei minha grande chance, e se continuar fazendo favores para aquela garota linda, eventualmente ela dará mole pra mim!”.
*Fingindo que qualquer mudança seria de alguma forma vender o seu verdadeiro eu:
”Oh, então eu acho que supostamente devo me livrar de todos os meus mangás e ir para a academia por seis horas por dia e ter um bronzeado artificial igual aqueles babacas do Jersey Shore? Porque ESSA É A ÚNICA OUTRA OPÇÃO?.”
Homem entregando chave a mulher
“Caminho para deixar a cidade pra trás, babaca. Com dinheiro ou sem, você sera sempre uma merda!”
E por aí vai. Lembre-se: a infelicidade é confortável. Por isso muitas pessoas preferem isso. A felicidade requer esforço.
E também requer coragem. É incrivelmente reconfortante saber que enquanto você não cria nada em sua vida, então ninguém pode criticar a sua criação.
É muito mais fácil só ficar sentado no sofá e criticar as criações de outras pessoas. Esse filme é estúpido. Essas crianças são umas pirralhas. O relacionamento daquele casal é uma zona. Aquele cara rico é ganancioso. Esse restaurante não presta. Esse escritor na internet é um babaca. É melhor deixar um comentário maldoso pedindo que o site o demita. Veja, eu criei algo.
Oh, espera aí, eu esqueci de mencionar essa parte? Sim, qualquer coisa que você tente construir ou criar – seja um poema, ou uma nova habilidade, ou um novo relacionamento – você imediatamente irá se deparar por não-criadores que destroem tudo. Talvez não seja na sua frente, mas irão fazer isso. Seus amigos bêbados não querem que você fique sóbrio. Seus amigos gordos não querem que você comece uma dieta. Seu amigo desempregado não quer que você comece uma carreira.
Mas lembre-se, eles estão somente expressando seu próprio medo, desde que destruir o trabalho de alguém é outra desculpa para não fazer nada. “Por que eu devo criar algo quando o que os outros criam é lixo?” “Eu teria escrito um romance inteiro agora, mas eu irei esperar para ser algo bom, não quero escrever o próximo Crepúsculo.” Desde que eles não produzam nada, será sempre perfeito e irrepreensível. Ou se eles produzirem algo, terão certeza de fazer algo com uma imparcial ironia. Farão algo intencionalmente ruim para deixar claro para todos que não foi com seu verdadeiro esforço. Seu esforço verdadeiro teria resultado em algo espetacular. Não como a merda que você fez.
Leia os comentários dos nossos artigos – quando eles são desagradáveis, é sempre do mesmo tipo: “Quem é você para dizer isso? Por que não para de fazer esses posts? Isso é hipocrisia! Pare de generalizar, isso é diferente do que eu teria feito, e a atenção que você está recebendo está fazendo eu me sentir mal comigo mesmo?!” entre outros.
Não seja essa pessoa. Se você é essa pessoa, não seja essa pessoa nunca mais.  Isso é o que faz as pessoas odiarem você. Isso é o que faz você odiar você mesmo.
Homem segurando tocha
O que você irá fazer com isso? Caça às bruxas ou começar as olimpíadas?
Então que tal isso: um ano. Janeiro de 2015, esse é o seu prazo. Ou um ano a partir do dia que você ler esse artigo. Enquanto outras pessoas estão dizendo a você “Vamos fazer uma promessa de Ano Novo para perder 15 quilos esse ano” eu diria vamos se empenhar em fazer qualquer coisa – aprenda algo, qualquer melhoria a você como ser humano e aprenda à impressionar pessoas. Não me pergunte o que – porra, escolha algo aleatoriamente se você não souber. Faça aulas de karatê, dança de salão, ou cerâmica. Aprenda a cozinhar. Construa um viveiro. Aprenda massagens. Aprenda uma linguagem de programação. Adote um codinome de superherói e combata o crime. Comece um vlog no youtube.
Mas a ideia é, eu não quero que você se foque em algo animal que fará tudo dar certo para você (“Irei achar uma namorada, ganhar muito dinheiro…”). Eu quero que você se foque puramente em dar a você mesmo uma habilidade que irá torná-lo um pouco mais interessante e valoroso para as outras pessoas.
Menina e quadro negro
“Cacete, aprendendo espanhol, eu ganhei a habilidade de falar com 400 milhões de pessoas que antes eu não podia.”
“Eu não tenho dinheiro para fazer uma aula de culinária”. Você tem acesso à Internet, não tem? Então digite no google“como cozinhar”. Eles até filtram o pornô – sim, agora eles filtram – e estará lá várias lições para você aprender, está mais fácil do que nunca. Porra, você tem que parar com essas desculpas. Ou elas irão acabar com você.
Se você quer anotar seu projeto no fórum ou nos comentários e verificar depois de um ano, seja livre. Estarei curioso para ver se ao menos uma pessoa fará isso, mas se rolar iremos ver, não somente se conseguimos ou não cumprir a tarefa, mas o porquê. Você não tem nada a perder, e o mundo precisa de você. Aqui vai um vídeo de um corgi rolando pelas escadas.

terça-feira, 1 de julho de 2014

Eu tenho medo de não viver e você ?....



Últimos desejos
Uma mulher no Brooklyn decidiu preparar o testamento e fazer seus últimos planos. Ela contou ao rabino que tinha dois últimos pedidos a fazer.Primeiro, ela queria ser cremada, e segundo, queria que suas cinzas fossem espalhadas por todo o shopping center.

“Por que o shopping center?” perguntou o rabino.

“Assim posso ter certeza de que minhas filhas irão me visitar duas vezes por semana,” respondeu a mãe.
Duas maneiras de viver
“Ataque a vida. Ela vai matar você mesmo.”

-Steven Coallier

“Há somente duas maneiras de viver sua vida. Uma é como se nada fosse um milagre. A outra é como se tudo fosse um milagre.”

-Albert Einstein
Uma Expressão Curiosa
Um versículo interessante na porção da Torá, Chaye Sarah, diz: “Avraham estava velho, entrado em dias, e D'us tinha abençoado Avraham com tudo.”

Qual o significado da expressão que Avraham era “entrado em dias”? A maioria dos comentaristas explica simplesmente que Avraham era avançado em anos; tinha ficado muito velho.

Porém, se isso é acurado, o versículo é redundante. Uma vez que a Torá declarou que “Avraham era velho”, não há necessidade de dizer que era avançado em anos. Isso seria inconsistente com a meticulosidade de todo versículo, palavra e até letra da Bíblia.
Quantas Vezes Você Fica Velho?
Outra dificuldade surge quando se estuda cuidadosamente a Torá. Diversos capítulos antes, a Torá declara que “Avraham e Sarah eram velho, eles entraram em dias; o costume das mulheres tinha cessado em Sarah.”

Ora, vamos lembrar que este versículo desccreve Avraham e Sarah com as idades de 99 e 89, respectivamente, um ano antes de seu filho Yitschac nascer. Sua descrição como “velho” parece correta.

Nosso versículo porém – “Avraham estava velho, entrado em dias” – descreve um Avraham vivendo 41 anos mais tarde, após a morte da sua esposa Sara com 127 anos, e pouco antes do casamento de seu filho Yitschac, que se casou aos 40 anos. Por que a Torá iria de repente declarar agora que “Avraham estava velho” novamente, 41 anos depois?

E no versículo anterior também, a Torá usa essa expressão aparentemente redundante: “Avraham e Sarah estavam velhos, entrados em dias.” Uma vez que você declarou que Avraham e Sarah estavam velhos, já declarou que eles tinham avançado em anos.
Permitindo que a Vida Toque Você
A expressão hebraica usada para “entrados em dias” é “baeim bayamim”. Uma tradução literal seria “Eles entraram em dias.”

Talvez, então, devamos interpretar as palavras “eles entraram em dias” tão simplesmente quanto possível: que Avraham e Sarah entraram em seus dias, permitindo que os dias e suas experiências os envolvessem completamente e tocassem a textura de seu próprio ser.

Muitos de nós estão assustados demais para entrar dentro de nossas vidas e vivê-las plenamente, com total presença de espírito, coração e corpo, com paixão e entusiasmo totais. Não confiamos na vida o suficiente para deixar que ela nos possua. A vida encerra sofrimento demais, muitos desapontamentos, tanta vergonha, raiva e culpa; em vez disso preferimos deixar que nossos dias passem enquanto “marcamos o tempo: e mantemos uma certa distância, a fim de permanecermos seguros. Observamos nossos dias se movendo, mas somos tímidos demais para nos tornar um só com eles, para sermos plenamente envolvidos por eles.

Porém Avraham e Sarah, diz a Torá, personificaram um modelo diferente: “Eles entraram dentro dos dias;” eles entraram totalmente em seus dias. Eles se permitiram ser envolvidos pela vida. Todos os seus dias foram explorados, utilizados e vividos ao máximo.

Avraham e Sarah tinham passado juntos pela vida inteira! Eles desfrutaram imensas bênçãos e vitórias, bem como profundo sofrimento e desapontamentos, incluindo o fato de que Sarah era (na época) estéril. Porém no decorrer de tudo – o positivo bem como o desafiante, o alegre e o doloroso – eles se permitiram vivenciar o pulso da vida em sua totalidade. Estavam presentes o tempo todo, e não se esconderam no casulo do afastamento seguro. Eles “contemplaram cada dia de sua existência com um olhar firme.

Sim, é mais seguro entrar na sua vida pela metade, criar uma fronteira entre você mesmo e suas experiências. Sem arrependimento, sem sofrimento, sem lágrimas. Mas isso pode vir ao custo de VIVER, de uma vida repleta de exuberância, risos, paixão, e integridade. Avraham e Sarah, num certo sentido, continuaram crianças. Você já observou crianças? Elas não gostam de fragmentação. Entram em alguma coisa por completo – com todo o seu senso de curiosidade, confiança, presença de espírito e vulnerabilidade emocional.

Já foi dito que há três tipos de pessoas: aquelas que fazem as coisas acontecer; aquelas que observam as coisas acontecer, e aquelas para quem você tem de contar que algo aconteceu.

Quando a Vida Se Torna Difícil

Agora entendemos por que, 41 anos depois, a Torá acha necessário repetir exatamente a mesma descrição sobre o primeiro judeu: “Avraham era velho, entrado em dias.”

Sem dúvida durante este período, Avraham passou pelos momentos mais profundos e turbulentos de sua vida inteira. Após esperar por décadas, ele finalmente foi abençoado com um filho, Yitschac, que levaria adiante a revolução monoteísta que ele tinha começado. Durante esse tempo, Avraham viu-se a ponto de abater seu filho.

Finalmente, durante esses anos, a pessoa que estava lá com ele firme e forte, a parceira de sua vida, faleceu. Sarah tinha caminhado com Avraham por quase um século, suas vidas fundidas numa unidade perfeita. A morte dela deve ter sido uma perda inimaginável para Avraham. Alguém poderia pensar que a essa altura Avraham teria desenvolvido alguns meios de se proteger contra qualquer sofrimento e mágoa.

Na verdade, com frequência observamos como muitas pessoas após anos levando a vida com todas suas pressões e conflitos, desenvolvem uma certa indiferença às perdas e bênçãos de sua existência. Elas simplesmente passaram por coisas demais para se submeterem ao lado vulnerável da vida.

Assim, a Torá nos diz que a coragem de Avraham ficou com ele até o fim.

“Avraham estava velho, entrado em dias.” Mesmo como viúvo, Avraham não se afastou da vida. Ele respirava nela, com toda sua majestade, drama e sofrimento. Nas linhas de seu rosto e nas fissuras de sua alma, ele levava um lembrete de todo encontro, de todo relacionamento, de toda experiência. É isso que chamamos de realmente viver: adquirir a coragem para tornar-se um com a vida, senti-la, amá-la, e possuí-la.

Avraham acreditava que o cinismo e o afastamento são o retiro fácil de uma mente pequena. Portanto, até seu último suspiro, o fundador da fé judaica acordava toda manhã dizendo: “Viverei minha vida hoje ao máximo; meu coração e minha alma seguirão totalmente com a corrida a que chamamos vida.”

Quando você vive dessa maneira, não precisa espalhar suas cinzas num shopping center para ser lembrado. Como disse Abraham Lincoln: “No fim, não são os anos em sua vida que contam. É a vida em seus anos.”

ocê tem medo de quê?
De dizer não para aquela pessoa querida
mesmo sabendo que o sim significa problemas no futuro?
Você tem medo de quê?
De admitir que se enganou com uma pessoa, que errou
na dose do sentimentalismo e fechou
os olhos para a realidade que todos viam?
Aceitar que o fim de um relacionamento
já chegou há muito tempo e você,
só você insiste em manter as aparências?
Você tem medo de quê?
De falar para a família e os verdadeiros amigos o quanto os ama
e, por isso, fica calado imaginando que todo mundo sabe disso?
De perder o emprego medíocre e, por isso, se submete a tirania
de um local que você não se sente bem?
Você tem medo de quê?
De aceitar que seu atual estado é reflexo apenas dos seus atos,
das suas atitudes, algumas vezes impensadas
e feitas de pura ansiedade...
Você tem medo de quê?
De sair da capa de vítima e encarar de frente seus sonhos,
suas necessidades e descobrir que pode realizá-los?
De questionar velhos conceitos e mudar tudo para viver melhor?
Você tem medo de quê?
De aceitar que Deus existe e que nos pede ação sempre,
trabalho sempre, boa vontade sempre, perdão sempre, amor sempre.

Não tenha medo de ser feliz,
arrisque-se, aventure-se.Caiu?
Levante-se. Errou?
Comece de novo. Perdoe sempre.
Esqueça o que passou, construa o hoje,
viva o hoje.Ame-se sempre!

terça-feira, 20 de maio de 2014

Como vai ficar e como está ficando nosso Rio de janeiro.


A proposta do presente artigo associada ao desvendamento das relações que articulam atores públicos e privados, para a tomada da decisão política para a realização de jogos esportivos, particularmente da Copa do Mundo e das Olimpíadas, que deverão ser realizados em 2014 e 2016 – no contexto de uma sociedade globalizada que transforma a política urbana local em benefício dos interesses econômicos e políticos associados ao processo de globalização. As políticas urbanas locais são estratégicas para o processo de globalização. Os resultados da pesquisa revelam que podemos observar a formação de uma rede de corporações dedicadas ao desenvolvimento de grandes eventos que associam o poder econômico ao político, para produzir atividades imateriais de forte conotação simbólica. 

Como, por que e para quem são produzidas as políticas urbanas para os jogos esportivos globais na cidade do Rio de Janeiro?
Quando o governo Cesar Maia propôs a primeira candidatura da cidade do Rio de Janeiro para as Olimpíadas, em 1992, fui assistir ao seu lançamento em Copacabana. Havia sido organizada uma comemoração de ampla participação popular, e quando lá cheguei, pude observar caminhões ao longo da orla distribuindo balões de gás. Ao mesmo tempo, era possível perceber a lentidão do processo pelas filas de muitas crianças que se formavam ao lado dos caminhões. Ao meio-dia em ponto, os balões foram soltos e tomaram os céus de Copacabana. Daí eu pensei: esta será a imagem síntese da solidariedade carioca para a realização dos Jogos Olímpicos. Foi assim que pude ler a primeira imagem do Rio para os Jogos Olímpicos. À noite as televisões do Brasil transmitiam para o mundo a imagem de uma solidariedade que não encontrava referente na realidade.
A proposta do presente artigo associada ao desvendamento das relações que articulam atores públicos e privados, para a tomada da decisão política para a realização de jogos esportivos, particularmente da Copa do Mundo e das Olimpíadas, que deverão ser realizados em 2014 e 2016 – no contexto de uma sociedade globalizada que transforma a política urbana local em benefício dos interesses econômicos e políticos associados ao processo de globalização.
As políticas urbanas locais são estratégicas para o processo de globalização. Para participar da rede de cidades globais, o governo do Rio de Janeiro passou a realizar projetos de intervenção capazes de colocar a nossa cidade na competitividade do sistema global. O que podemos observar é a formação de uma rede de corporações dedicadas ao desenvolvimento de grandes eventos que associam o poder econômico ao político, para produzir atividades imateriais de forte conotação simbólica. 
Essas redes associam corporações globais, governos locais, agências de entretenimento, empresas aéreas e de segurança, escritórios de arquitetura, capital imobiliário, organizações sociais e tantos outros e atuam em beneficio de interesses de cada um dos membros e de todos ao mesmo tempo.  Existe uma infinidade de atores que participam desse processo, o qual promove uma ampla articulação que beneficia atores locais e globais.
O nosso  desafio é ler e compreender  um conjunto de estratégias dos atores  que ampliam a mobilidade de pessoas em torno de territórios globais e em busca da satisfação de um desejo de consumo de bens imateriais,  associados ao entretenimento e à satisfação simbólica. Daí a importância do turismo internacional, que move milhões de pessoas do mundo e produz ganhos econômicos inimagináveis. Para alavancar essa mobilidade, são realizados  grandes eventos, que podem ser  culturais – como esporte, música,  festivais de cinema – e acadêmicos – como congressos científicos – que fazem a estrutura móvel da globalização.
Para alcançar o seu sonho de fazer do Rio de Janeiro um território global, Cesar Maia  apresenta a cidade como candidata para sediar os Jogos Pan-americanos – proposta vencedora na reunião da Organização Desportiva Pan-americana (ODEPA). Durante o seu segundo governo, entre 2004 e 2008, a política urbana concentrou-se na produção de um cenário para abrigar os jogos Pan-americanos. E, para isso, foi concebido um megaprojeto de intervenção na cidade do Rio de Janeiro, o qual ia desde a redefinição do sistema de transporte, da construção da Vila do Pan, de Estádios e da cidade da Música, até a renovação da Orla, do aeroporto de Jacarepaguá e do Riocentro. Para tanto, é valorizada a produção de uma imagem de grandiosidade associada aos corpos e jogos, visando atrair uma multidão de turistas para participar da grande festa esportiva.
Nesse complexo projeto, a mais importante ação foi a construção de uma vila olímpica – um conjunto habitacional – para abrigar os cinco mil atletas que participaram das competições. Foram construídos ainda quatorze prédios, com 1.400 unidades habitacionais, além de um conjunto de equipamentos de lazer associados ao projeto. Tudo isso sem falar ainda da Cidade da Música – projeto do arquiteto global Chistian de Portzamparc – onde estão localizadas duas salas de concertos: uma para 1.800 espectadores e a outra para 800; e uma sala de música de câmara para 500 pessoas, além de outros espaços para atividades musicais. A obra, iniciada em 2002, pode custar, no fim das contas, cerca de R$ 670 milhões, dos quais R$ 431 milhões já foram pagos pelos cofres públicos.
A realização dos jogos pan-americanos teve um custo extremamente elevado: a previsão inicial foi de R$ 691.013.912,00; hoje, esse valor subiu para cerca de R$ 4 bilhões. O custo médio das quatro edições anteriores (Santo Domingo, Winnipeg, Mar Del Plata e Havana) ficou muito abaixo disso: cerca de R$ 280 milhões cada. Em outras palavras, o Brasil está gastando quatorze vezes mais para produzir o mesmo evento, sendo que a maior parte desse dinheiro – cerca de 90% – vem dos cofres públicos.

De que forma esse projeto transforma as condições da existência social na cidade do Rio de Janeiro?
O legado dos Jogos Pan-americanos é um bom exemplo para se compreender a lógica da política. Da Cidade dos Esportes ao Complexo Esportivo João Havelange, do Parque Aquático Maria Lenk ao Velódromo, é possível observar o abandono dos equipamentos. Como sua conservação é muito onerosa, a prefeitura não consegue arcar com os altos custos de sua manutenção e delega a clubes privados, capitais privados e até políticos a prerrogativa de sua apropriação.
Mas o mais grave é o que aconteceu com a Vila do Pan que, antes mesmo de sua inauguração, já sofria problemas de estrutura – um trecho de 400 metros já havia ruído –, que eram mascarados pela mídia. O fato é que engenheiros do Conselho Regional de Arquitetura e Engenharia do Estado do Rio de Janeiro (CREA) respondem tecnicamente e revelam que a fundação da obra não foi realizada adequadamente, sobretudo por se tratar de terreno arenoso em localidade próxima a rios, o que colocou a obra em estado de risco.  Sem o habite-se, os proprietários estão impedidos habitar nos apartamentos adquiridos a preço de ouro no mercado imobiliário.
É doloroso observar como atualmente a Cidade da Música está totalmente abandonada e frequentada apenas por seguranças e alguns engenheiros, e a visitação pública só é permitida com autorização da prefeitura – resultado de sonhos faraônicos de governantes que produzem grandes projetos de justiça social duvidosa.
Isso nos revela como essa estratégia responde por interesses alheios ao lugar, perpassa os interesses do capital global e produz uma nova ordem nos processos de exclusão social. É possível compreender como a produção do espaço simbólico é efêmera. Depois da festa, a máscara cai, e pouco resta para a realidade social das pessoas no mundo de verdade.
Atualmente está em debate a realização da Copa do Mundo em 2014,  quando os projetos concentram-se na produção de uma infraestrutura  de transportes capaz de articular os territórios renovados para os jogos. No plano de obras para a realização da Copa do Mundo de 2014, estão incluídas 59 obras, das quais 12 são reformas de Estádios. O custo total previsto é de R$ 17,52 bilhões, incluindo verbas federais, estaduais e privadas. A questão principal estende-se entre sediar as atividades principais no Centro ou na Barra, sendo que os projetos de arquitetura e urbanismo são propostos quando são discutidos a sua localização, os custos econômicos e os benefícios para a cidade e seus moradores.

O que podemos fazer para que não se repita o que aconteceu com os jogos Pan-americanos?
É importante produzir um conhecimento orientador da formulação de propostas alternativas de políticas urbanas, cujos objetivos sejam a equidade econômica, a liberdade política e a justiça social nas cidades.
O exame da história da resistência social na cidade do Rio de Janeiro atesta a importância da organização social para pôr limites aos interesses escusos manifestos na política urbana da globalização. Relembro o projeto de renovação da Zona Portuária, anunciada por Cesar Maia em 2002, cujo  objetivo era  substituir a área depauperada do Porto por um espaço de produção econômica e de criação cultural para o desenvolvimento de atividades globais. O projeto de renovação, centrado na construção de um museu submerso ao mar – projetado pelo arquiteto de Bilbao, Jean Nouvelle –, suscitou a organização da comunidade local, levando-a a participar do debate e a ter um posicionamento político alternativo. Essa mobilização real aglutinou um grande número de atores sociais e foi capaz de produzir  um discurso alternativo ao discurso dominante da globalização em defesa dos interesses dos seus habitantes.  E foi capaz de impor limites aos interesses alheios, expressos no projeto de revitalização proposto pela prefeitura, e uma liminar concedida pela justiça suspendeu o contrato assinado entre a prefeitura do Rio e a Fundação Guggenheim. Essa resistência social apresenta questões que permitem identificar os procedimentos que conseguiram inibir um contrato milionário entre os agentes do sistema global de cultura e os governantes de nossa cidade. Isso para responder à nossa indagação inicial: para que e para quem.
Esse é o modelo que nos conduz a pensar na importância da ação social na formação de uma rede capaz de dizer não aos interesses das redes globais que conduzem a política urbana de hoje na cidade do Rio de Janeiro. Trata-se de produzir um novo discurso, valorizado pela participação social e pela formação de redes de agentes politicamente responsáveis, capaz de multiplicar a formação de coletivos contra os interesses hegemônicos da globalização.
A proposta alternativa aqui apresentada tem esse objetivo: criar uma rede capaz de produzir um espaço de interlocução pública para ganhar a coesão social em torno de um discurso alternativo o qual permita o exercício de uma ação consensual e coletiva. E dizer não aos interesses de atores alheios às condições de existência social no Rio de Janeiro. 
Obs : Estão sendo fechadas varias cabines de polícia que nos custaram os olhos da nossa cara , há menos segurança nas ruas , os upas  da vida cada vez com menos médicos e cada vez mais cheias , nossos hospitais nem se fala , foi tão legal ver o povo brasileiro fazendo manifestação , confesso que fiquei meio assustado mas acreditei que ia mudar alguma coisa ,  mas  agora sei que o povo brasileiro é burro ele sabe que tem força mas não sabe como usar ou usa força sem saber pra que tá fazendo .

 Por ultimo

O relatório das violações de direitos humanos divide-se em oito esferas ligadas ao interesse público: moradia, mobilidade, trabalho, esporte, meio ambiente, segurança pública, informação e participação e orçamento e finanças. Confira abaixo alguns pontos levantados pelo Comitê em cada uma delas.
MoradiaNada menos do que 3 mil famílias residentes na cidade do Rio de Janeiro já foram removidas por conta da realização de projetos direta ou indiretamente ligados à Copa do Mundo e às Olimpíadas. O número pode chegar a quase 11 mil famílias expulsas, já que outras 7.800 famílias correm o risco de despejo. Em relação ao primeiro dossiê, nessa segunda versão foram reunidas informações mais específicas e atualizadas de modo a demonstrar detalhadamente as violações de direitos humanos ocorridas na cidade.
As comunidades envolvidas no processo de remoção foram divididas em quatro eixos específicos relacionados ao fator de risco: as obras viárias em curso no Rio de Janeiro; as obras de instalação e reforma de equipamentos esportivos; as obras de revitalização turística da zona portuária e as áreas de risco ou interesse ambiental.
Apesar da especificidade e das peculiaridades de cada região, o dossiê aponta padrões no trato do poder público, sobretudo o municipal, com as comunidades que se vêem envolvidas no contexto de remoção.  Esses são seis, presentes na ação do poder público no trato com as comunidades atingidas, segundo o comitê:
“(i) Completa ausência, ou precariedade de informação para as comunidades, acompanhada de procedimentos de pressão e coação, forçando os moradores a aceitarem as ofertas da prefeitura do Rio. Cabe frisar que as comunidades visitadas, sem exceção, não tivera acesso aos projetos de urbanização em suas áreas de moradia.
(ii) Completa ausência, ou precariedade de envolvimento das comunidades na discussão dos projetos de reurbanização promovidos pela prefeitura, bem como das possíveis alternativas para os casos onde são indicadas remoções.
(iii) As indenizações oferecidas são incapazes de garantir o acesso a outro imóvel situado na vizinhança próxima, tendo em vista que a prefeitura só indeniza o valor das benfeitorias e não a posse da terra, fato em geral agravado pela valorização imobiliária decorrente dos investimentos realizados pelo poder público. Tal situação não é revertida nem mesmo com o instrumento da compra assistida, o que gera um aumento no valor pago pelas indenizações em torno de 40%., mesmo assim insuficiente para a aquisição de um imóvel na mesma localidade. Resta a opção de transferência para um imóvel distante, nos conjuntos habitacionais que estão sendo construídos em geral na zona oeste, no âmbito do programa Minha Casa Minha Vida.
(iv) Deslegitimação das organizações comunitárias com agentes dos processos de negociação, sempre individualizados por famílias, buscando enfraquecer a capacidade de negociação dos atingidos com o poder público.
(v) Desrespeito à cidadania através de ameaças, pressão e coação.
(vi) Utilização da Justiça como ferramenta contra o cidadão. Nas ações judiciais promovidas pela procuradoria do município, o poder público tem sido “uma máquina irresponsável de despejos”, sem compromisso com a saúde e a vida das pessoas. “A prática da procuradoria do município parece ser a de castigar todos os cidadãos que recorrem à justiça para proteger os seus direitos.”
Uma comunidade que passou por um processo emblemático de remoção foi a Comunidade do Campinho. Segundo o Comitê, o primeiro contato da administração municipal com os moradores foi em janeiro de 2011. Cinco meses depois a comunidade já estava extinta. O motivo? A construção de um mergulhão do corredor Transcarioca de BRT. O dossiê afirma que houve pressão psicológica para que os moradores aceitassem um apartamento do Minha Casa Minha Vida em Cosmos, a 60 km do local. “Há relatos, com mais de uma testemunha, do recebimento de indenizações em sacos de dinheiro pagos em negociação direta com a empreiteira responsável pela obra”, diz o dossiê.
Mobilidade urbana para quem? É essa pergunta que faz o dossiê ao tratar das intervenções de mobilidade urbana que estão em curso por conta dos megaeventos no Rio de Janeiro. “A análise dos investimentos na cidade do Rio de Janeiro indica que estes não estão voltados para o atendimento das áreas mais necessitadas e que apresentam os piores indicadores de mobilidade. Pior do que uma infraestrutura mal construída ou mal distribuída pelo território da cidade, constata-se que muitas comunidades têm sido removidas compulsoriamente ou sofrido ameaça de remoções por conta da construção da infraestrutura de transporte para Copa e Olimpíadas. Isto, por si só, constitui uma violação ao direito à moradia garantido em diversos tratados internacionais”, afirma.
Ou seja, além dos investimentos em mobilidade urbana beneficiarem as áreas que já contam com as melhores alternativas nesse aspecto, a população carente tem que lidar com o ônus das remoções.
“Através das propagandas oficiais e da mídia em geral, o poder público tem prometido uma ‘revolução nos transportes’, construindo as vias Transcarioca, Transolímpica e Transoeste (todas BRTs), e o metrô Lagoa-Barra (alongamento da linha 1) – todos ligados à realização da Copa e dos Jogos olímpicos. Por outro lado, a população clama por serviços de transporte de massa em outras direções e para outras regiões da cidade. Ou seja, enquanto hoje o serviço de transporte coletivo oferecido à população se configura como caro, precário e insuficiente para  a demanda existente, o cenário que se desenha para o futuro é o de investimentos em transporte que, ao invés de atenderem à demanda existente, tornam possível a ocupação de áreas vazias ou pouco densas, visando e promovendo a valorização imobiliária e a expansão irracional da malha urbana”, analisa o documento do Comitê Popular. O dossiê também aponta para uma forte concentração dos investimentos na cidade do Rio de Janeiro, em detrimento das outras 20 cidades que compõe a área metropolitana da capital; dentro da capital, os investimentos estão maciçamente direcionados à Barra da Tijuca e à zona sul, as áreas mais nobres do Rio.
Destaca-se também os constantes aumentos das tarifas de transporte.
Trabalho Tido como um dos grandes fatores legitimadores da realização dos megaeventos, o impacto da Copa e das Olimpíadas no trabalho é analisado pelo dossiê do Comitê Popular.
O primeiro aspecto apontado pelo comitê é que nas obras ligadas aos megaeventos é comum ocorrer a chamada precarização do trabalho. Prazos exíguos, omissão de fiscalização pelos órgãos públicos competentes, o contexto de exceção que permite licitações feitas a toque de caixa, além das pressões exercidas por órgãos como o COI e a FIFA ajudam a criar este cenário. Só o Maracanã, aponta o dossiê, já passou por duas paralisações relacionadas a condições de trabalho.
A repressão ao comércio informal também se agravou no contexto dos megaeventos, afirma o Comitê. Segundo documento da Streetnet International, articulação de coletivos de vendedores informais de todo o planeta, há 60 mil vendedores ambulantes trabalhando no Rio de Janeiro em risco por conta da realização dos jogos. Os ambulantes não poderão se beneficiar do contexto da Copa e das Olimpíadas, uma vez que estão proibidos de trabalharem próximos aos locais vinculados às competições. “Também está prevista a repressão, com prisão e apreensão de mercadorias, de qualquer pessoa que comercialize material que faça referência aos símbolos dos eventos e de seus patrocinadores. Nessa mesma direção, está proibida a venda de qualquer souvenir dos eventos aos turistas produzido pelos trabalhadores informais. Ou seja, só poderão vender mercadorias com símbolos dos eventos as empresas licenciadas pela FIFA e pelo COI”, diz o texto. Isto está inclusive garantido pelo artigo 11 da Lei Geral da Copa (12.663/2012).
Esporte“O futebol no Brasil está vivendo um momento bastante complicado. Os estádios históricos estão sendo destruídos para renascer em forma de centros de consumo e turismo, por vezes com jeito de shopping-center. Os ingressos dos campeonatos nacionais e estaduais estão cada vez mais caros, fora do alcance do torcedor ‘tradicional’. A média de público nos estádios está em plena queda”, analisa o dossiê do Comitê Popular.
A concessão do Maracanã, com a consequente demolição de praças esportivas essenciais como o Parque Aquático Júlio Delamare, o Estádio de Atletismo Célio de Barros e a consolidação do projeto olímpico na Barra da Tijuca são os principais fatores contestados pelo dossiê.
A chamada elitização do público do futebol também é destacada pelo dossiê. “Percebe-se um decréscimo de 732.160 torcedores nos estádios da primeira divisão do campeonato brasileiro de futebol, entre 2011 e 2012, o que representa uma queda de 13%. Ao mesmo tempo, os custos dos ingressos subiram 9% e a arrecadação geral aumentou em 3%. Esses números podem indicar que menos brasileiros têm acesso aos estádios. Isso pode estar ocorrendo em função das obras, em andamento nos grandes estádios visando a Copa do mundo nas principais cidades do país, como é o caso do Rio de Janeiro”, aponta o documento.
Segundo o Dossiê, é possível analisar esse contexto como o de imposição de um modelo de futebol empresarial. Nele “estimula-se a venda do espetáculo aos ‘clientes’, que vão aos estádios para ter uma experiência de entrenimento e não uma participação ativa, identitária e afetiva com o evento. Sem dúvida, os números indicam que os que frequentam os estádios desembolsam cada vez mais dinheiro”.
Além disto, destaca-se também a destruição do legado do Pan-2007 pelo projeto das Olimpíadas de 2016 como ocorreu com o Velódromo, o Parque Aquático Maria Lenk e, mais recentemente, o estádio do Engenhão.
Meio ambienteO documento aponta que, apesar do discurso oficial afirmar veementemente a preocupação ambiental, na prática ocorre o inverso. A construção dos corredores viários Transcarioca, Transolímpica e Transoeste são alguns exemplos.
No caso do primeiro projeto, por exemplo, o dossiê critica o aterramento da lagoa de Jacarepaguá. Estavam previstos, para mitigar o efeito do aterramento, dois programas pelo estado do Rio: o Programa de Monitoramento da Fauna Existente e o Programa de Compensação Ambiental. Nenhum deles foi realizado.
Segurança pública“No Rio de Janeiro, que vem servindo de laboratório no tema da segurança pública, defende-se a necessidade de medidas extraordinárias de segurança. Mas cabe perguntar o que está sendo segurado, como, onde, e quais serão os efeitos de curto, médio e largo prazo das medidas que estão sendo adotadas”, pontua o dossiê.
Os fatos de a segurança durante os jogos ser feita por agentes privados contratados pela FIFA, bancados com dinheiro público, de o governo brasileiro pretender investir R$ 80 milhões em câmeras de vigilância nos estádios e não haver garantias de que as imagens coletadas pela FIFA sejam apagadas depois do evento, são criticados. O dossiê também vê essas ações como pretexto para aprofundar a mudança do modelo de segurança pública para o predomínio da segurança privada.
“Como um experimento para controlar as massas e extirpar ameaças, os megaeventos deixarão um saber governamental sobre as novas configurações da cidade. Esse saber não é neutro ou despolitizado, mas contextualizado dentro de um complexo cultural que identifica ameaças particulares que são socialmente construídas. A montagem do aparelho para proteger os interesses associados aos megaeventos pode ser adotada e utilizada para proteger os mesmos interesses pós-evento”, afirma o Comitê.
Informação e participaçãoO Comitê destaca ainda a negligência com respeito ao direito à informação e participação popular nos assuntos de interesse público durante os preparativos da Copa. Como exemplo, cita as remoções ocorridas nas comunidades Vila Harmonia, Recreio II, Restinga, Sambódromo, Campinho e Metrô-Mangueira. Todas as comunidades foram avisadas das remoções de suas casas algumas horas antes do despejo. E diz que não houve apresentação de justificativas plausíveis em grande parte das remoções nem os detalhes dos projetos foram publicados.
No aspecto orçamentário aponta também falta de transparência. “A divulgação de aumento de gastos frequentemente ocorre muito tempo após ter sido efetuado e, mesmo assim, nem todos os valores são publicados. No caso da preparação para os Jogos Olímpicos, há apenas uma estimativa inicial de orçamento constando no dossiê de candidatura, mas os gastos poderiam efetivamente alcançar quase o dobro dessa estimativa, segundo depoimento do presidente da Autoridade Pública Olímpica, em 2012.”
Orçamentos e finançasO dossiê chama atenção para o valor total de investimentos para a realização da Copa do Mundo no Rio de Janeiro, que já sofreu um aumento de 95% tendo como base os valores da Matriz de Responsabilidades. Os R$ 2,2 bilhões previstos inicialmente tornaram-se quase R$ 4,2 bilhões. E contesta a informação de que os Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio de Janeiro em 2016 custarão cerca de US$ 12,5 milhões, elencando 21 projetos municipais ligados, ao menos no discurso, às Olimpíadas cuja soma de orçamento alcança nada menos do que R$ 22,6 bilhões.
“Chama atenção o fato das decisões relativas a esses investimentos não passarem por uma ampla discussão democrática, envolvendo todos os segmentos sociais, colocando em pauta o projeto de cidade que está construído”, conclui o documento, criticando, mais uma vez, a concentração de investimento público em áreas nobres.
 

sábado, 22 de março de 2014

Footbal é coisa séria de maluco..

Esqueça Regras Aussie e regras associadas, aqui há regras footie



No Rules Footie
No Rules Footie: equipes rivais o 'Up'ards e Down'ards' de batalha para a bola na Terça-feira Gorda jogo de futebol anual "sem regras" em Ashbourne, na Inglaterra. Foto: Michael Regan / Getty Images Fonte:Getty Images
  • Antigo jogo sanguinário pode funcionar por até 16 horas
  • Acredita-se ter começado com a cabeça decepada após execução
  • Regras muito limitadas proibir assassinato ou homicídio culposo
O futebol é o jogo bonito, exceto quando o jogo dura dois dias e conta com grandes equipes tentando marcar em metas quatro quilômetros distante, sem árbitro.
AFL, liga, futebol e rugby tragics está trancado em um eterno debate sobre qual o código é mais emocionante, mas não há nenhuma discussão sobre a forma mais feio do futebol.
A partida anual real entrudo Futebol em Ashbourne da Inglaterra é o "jogo desconexo 'final.
No Rules Footie
No Rules Footie: equipes rivais o 'Up'ards e Down'ards' de batalha para a bola na Terça-feira Gorda jogo de futebol anual "sem regras" em Ashbourne, na Inglaterra. Foto: Laurence Griffiths / Getty Images
Jogou pelo menos desde 1667, mas, possivelmente, desde o reinado de Henrique IIpedreiros que trabalham na igreja desafiou os habitantes locais, no século 12, o jogo começa às 14:00 na terça de carnaval e vai até 22:00 da noite antes de uma pausa de meia hora. Jogo recomeça na quarta feira de cinzas em duas horas e pode ser executado mais de oito horas.
Embora o concurso se chama futebol, a bola é chutada e raramente os jogadores também podem transportar, transmitir ou jogá-lo.
No Rules Footie
No Rules Footie: equipes rivais o 'Up'ards e Down'ards' de batalha para a bola na Terça-feira Gorda jogo de futebol anual "sem regras" em Ashbourne, na Inglaterra. Foto: Michael Regan / Getty Images
Normalmente, a bola se move através da cidade em gigantescos abraços , um maul rolamento de proporções épicas composta de centenas de jogadores: não há limite para o número de participantes de cada lado.
Os jogadores representam os Up'Ards ou os Down'ards, dependendo de qual lado do rio da cidade em que nascem diante.
No Rules Footie
No Rules Footie: equipes rivais o 'Up'ards e Down'ards' de batalha para a bola na Terça-feira Gorda jogo de futebol anual "sem regras" em Ashbourne, na Inglaterra. Foto: Laurence Griffiths / Getty Images
Ao contrário de códigos de futebol de hoje, as equipes lutam para levar a bola de volta para o seu próprio gol. Em vez de mensagens, cada meta é realmente uma pedra do moinho, que deve ser atingido com a bola três vezes para um objetivo para se cadastrar.
A bola é maior do que uma bola de futebol normal e cheia de cortiça para ajudar a flutuar quando se acaba no rio.
No Rules Footie
No Rules Footie: equipes rivais o 'Up'ards e Down'ards' de batalha para a bola na Terça-feira Gorda jogo de futebol anual "sem regras" em Ashbourne, na Inglaterra. Foto: Michael Regan / Getty Images
Uma história afirma que o jogo começou, quando uma cabeça decepada foi jogado no meio da multidão depois de uma execução pública.
As regras muito limitados proibir assassinato ou homicídio culposo, franzir a testa sobre a violência e colocar cemitérios e cemitérios desnecessários fora dos limites.
No Rules Footie
No Rules Footie: equipes rivais o 'Up'ards e Down'ards' de batalha para a bola na Terça-feira Gorda jogo de futebol anual "sem regras" em Ashbourne, na Inglaterra. Foto: Laurence Griffiths / Getty Images


No Rules Footie
No Rules Footie: Lojas estão fechadas antes de times rivais do "Up'ards e Down'ards" batalha para a bola na Terça-feira Gorda jogo de futebol anual "sem regras" em Ashbourne, na Inglaterra.