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Olá estou formulando uma enquete para saber quais tipos de assuntos e dicas para assim melhorar nossa comunicação , pesso por gentileza que mandem um email para .......andreexploid09@gmail.com.......

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Rir......


Às vezes é melhor ficar quieto e deixar que pensem que você é um idiota do que abrir a boca e não deixar nenhuma dúvida.
Antes tarde do que mais tarde.
O salário-mínimo deveria se chamar gorjeta máxima.
Se um homem bate na mesa e grita, está impondo controle. Se uma mulher faz o mesmo, está perdendo o controle.
Onde há fumaça, há FEBEM , cadeias , manifestação , invasão ......
Eu queria morrer como o meu avô, dormindo tranqüilo, e não gritando desesperadamente, como os quarenta passageiros do ônibus que ele dirigia!
Quantos guarda-chuvas você já perdeu? Quantos você já achou?  Para onde será que eles vão?
Diga-me com quem andas que eu te direi se vou contigo.
O pior cego é aquele que não quer ver, não quer comer, não quer trabalhar, enfim, não quer fazer p… nenhuma!!
Porque ‘já’ quer dizer agora, e ‘já, já’ quer dizer daqui a pouco?
Que contradição: para desligar o computador clica-se no menu ‘iniciar’.
O sonho acabou, mas ainda tem pão doce!
Canela: dispositivo para encontrar objetos no escuro!
Eu cavo, tu cavas, ele cava, nós cavamos, vós cavais, eles cavam… Não é bonito, mas é profundo.
Chocolate não engorda, quem engorda é você!
Mate-se de estudar e serás um cadáver culto.
Não sou um completo inútil… Ao menos sirvo de mau exemplo.
Errar é humano. Colocar a culpa em alguém, então, nem se fala.
O importante não é saber, mas ter o telefone de quem sabe!
Não leve a vida tão a sério, afinal ninguém sairá vivo dela.
Deixei a bebida. O ruim é que não lembro onde.
Existe um mundo melhor, mas é caríssimo!
A mulher que não tem sorte com os homens não sabe a sorte que tem.
Trabalhar nunca matou ninguém, mas… Por que arriscar?
Há duas palavras que abrem muitas portas: Puxe e empurre.
Se você está rindo quando tudo deu errado, é porque já descobriu em quem por a culpa. 
Quando estou no telefone  e preciso de caneta, só encontro o papel. Quando não tenho papel, só encontro a caneta. Quando tenho os dois ninguém me liga. 
As 3 maiores mentiras da internet: 1. Li e concordo com os termos de uso. 2. Status: Ocupado 3. Tenho mais de 18 anos. 
Com o tempo eu aprendi o significado de amor ao próximo. Não me ama? Próximo!  
As mulheres só não dominaram o mundo porque ainda estão tentando decidir a roupa certa para a ocasião. 
Só não morro de preguiça porque tenho preguiça de morrer. 
-Eu não acredito em coincidência, acredito em destino. -É mesmo? Eu também. -Nossa, que coincidência! 
"Em briga de Saci, qualquer chute é voadora!"     

Critica ou Criticado...


No Universo tudo é vida e transformação. Leis imutáveis regem a harmonia através do regime de unidade. A vida do homem em sociedade, submetida a essas leis naturais, respira nesse engenho divino que destina os seres à evolução. A ordem que preside tais fenômenos é regida por princípios de atração e repulsão que esculpem pouco a pouco, os valores morais dignificadores da vida interpessoal.


“Semelhante atrai semelhante,” e “opostos se retraem”.


O pensamento é força energética com cargas vigorosas, e o sentimento dá-lhe qualidade e vida tornando o psiquismo humano o piso de formação dos ambientes em todo lugar.


Tomando por comparação as teias dos aracnídeos,criadas para capturar alimento e se defenderem,a mente humana, de modo similar, tem seu campo mental de absorção e defesa estabelecido pelo teor de sua “radiação moral”: São as psicosferas. Quanto mais moralizado é cria-se o “circuito de imunidade da aura”, preserva o homem das agressões naturais de seu “ecopsiquismo” e seleciona o alimento mental vitalizador do equilíbrio de todo o cosmo biopsíquico.


O estudo da formação das psicosferas explica a razão de muitas sensações e incômodos,claramente percebidos pelas criaturas na rotina de seus afazeres junto aos ambientes da convivência social. Enxaquecas repentinas, náuseas, falta de oxigenação, tonturas, alterações de humor instântâneas, alterações no bem-estar íntimo sem razões plausíveis, irritações ocasionais sem motivos, sentimentos de agressividade, ansiedade e tristeza súbita, indisposição contra alguém sem ocorrências que justifiquem; eis alguns episódios que podem ter origem na natureza psíquica dos ambientes.


Evidentemente, os locais de nossa movimentação serão sempre o resultado da soma geral das criações que neles imprimimos, colhendo dessa semeadura somente os frutos que guardem semelhança com a qualidade das sementes que espalhamos. Dessa forma,alguns descuidos da conduta ensejam romper com as“teias mentais defensivas” em razão da natureza de nossas ações.


Nesse sentido, faz-se necessário destacar que a palavra mal conduzida tem sido uma das mais freqüentes formas de fragilizar nosso sossego interior. Através dela temos permitido uma ligação quase permanente, pela lei da associação mental,com os “campos de nutrição e defesa” alheios,criando uma espécie de “comunidade de vínculos” na qual encarceramo-nos a honerosos desgastes voluntários, quais os citados acima. Basta imaginar várias teias de aranha se encontrando nas extremidades formando o enorme “manto”... Assim passam a ser elos de contato e abertura a toda espécie de seres que se movimentem naquelas faixas nas quais sintonizamos.


Tudo isso pela invigilância em acentuar os aspectos sombrios dos outros e do meio, passando a partilhar na intimidade daquela inferioridade que destacamos fora de nós.


Vemos, freqüentemente, pessoas preocupadas com o mal que o outro pode lhe fazer, temerosas com os “olhos gordos” que lhes infundem fantasias místicas e sentimentos inferiores em relação a alguém,entretanto, ignoram que seu grande inimigo, seu grande oponente são elas próprias, através dos comportamento pelos quais atraem o mal a si mesmos.


Somos sempre os únicos responsáveis por nós.


O homem na Terra encontra-se tão habituado a denegrir o outro que não é capaz de avaliar o mal que faz a si com essa atitude. No entanto, na medida em que busca sua transformação, afeiçoa-se a conduzir sua palavra mais nobremente em relação ao próximo e a tudo que o cerca. Somente então, quando inicia o programa de disciplina, consegue aquilatar com mais sensibilidade o quanto custa em seu desfavor o descuido com o verbo edificante.


Essa necessidade humana de destacar o mal alheio encobre, quase sempre, o desejo de rebaixar o outro e causar-nos a ilusória sensação de superioridade, uma “maquinação” milenar do orgulho nos recessos da mente. Para nos referirmos ao mal alheio sem causar prejuízos a nós próprios,parecemos antes proceder a uma análise da natureza das emoções e intenções que nos conduzem a agir dessa forma. O que necessitamos aprender é sondar os nossos sentimentos quando falamos de alguém, o que está na nossa vida afetiva quando mencionamos o outro. Somente assim conheceremos melhor nossas reais motivações e teremos condições para empreender mudanças de posturas eficazes, que manterão nosso campo espiritual defendido das cargas enfermiças daquilo que não nos pertence.


Recordemos que os ambientes são o espelho do que somos. Se já percebemos o quanto é pernicioso o hábito de criticar por criticar, de julgar com inflexibilidade, de mentir sobre os atos dos outros ou ainda de difamar a vida alheia, então façamos uma pausa para entender as causas de nossas ações,perguntando ao tribunal da consciência a verdadeira razão pela qual ainda tomamos essas atitudes. Por que temos essas necessidades? Por que alguém é sempre alvo de nossos comentários deprimentes? Por que alguém nos incomoda tanto? Que posso fazer para amanhã não agir da mesma maneira?Além disso, ore sempre nos círculos de trânsito por onde, iluminando tua aura e fortalecendo tuas defesas contra as “teias mentais” daqueles que também agem nas trilhas ferinas da palavra áspera e malfazeja.


Quando vemos os defeitos alheios, mas nos prestamos a tratá-los com real fraternidade e compreensão, aderindo expontaneamente ao hábito de destacar-lhes também o “lado positivo” que possuem,candidatamo-nos a ser os “Samaritanos” da vida no socorro às doenças alheias, imunizando-nos dos infelizes reflexos que decorrem das ações às quais,muitas vezes, adotamos contra nós mesmos, na condição de juízes e sensores implacáveis da conduta do próximo. A indulgência cria focos de atração e interesse, fazem as pessoas sentirem-se calmas e bem quistas ao nosso lado, elevando-nos o “astral emocional” para viverem mais felizes.


Zelemos pelos nossos ambientes tornando-os saudáveis e agradáveis para conviver. Otimismo incondicional, vibrações positivas sempre,tolerância construtiva, cativar laços, o hábito contínuo da oração, sorrir sempre, expressar alegria e humor contagiantes, dar pouca ou nenhuma importância aos reclames e pessimismo dos outros,guardar a certeza de que ninguém pode nos prejudicar além de nós mesmos, querer o bem alheio,essas são algumas formas para a edificação de psicosferas ricas de saúde e paz, medidas salvadoras de asseio espiritual que eliminarão expressiva soma de problemas voluntários, dos quais podemos nos ver livres, desde que realmente desejemos.

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Não desperdice essa ideia.....

 
Aceite a sua sorte
1. Aceite a lei de causa e efeito. Observe bem o que parece ser a "boa sorte" de alguém. Acabará vendo que não se trata de sorte e sim de preparo, planejamento e pensamento na obtenção do sucesso. Tudo isso precede o que se chama boa sorte. Verifique, agora, o que parece ser a "má sorte" .
Preste bem atenção e acabará descobrindo certas e específicas razões. O Sr. Sucesso sofre um revés, aprende e aproveita. Mas quando acontece o mesmo ao Sr. Medíocre, ele perde e nada aprende.
2. Não seja um pensador ansioso. Não desperdice os seus músculos mentais sonhando com um modo fácil de alcançar o sucesso. Não somos bem-sucedidos apenas por causa da sorte. O sucesso provém de se porem em prática e de se dominarem os princípios que o produzem. Não se fie na
sorte para as promoções, as vitórias e as boas coisas na vida. A sorte apenas não foi feita para conferir essas coisas boas. Em vez disso, concentre-se no desenvolvimento das qualidades que você possui e que o farão vitorioso.
Adquira confiança e destrua o medo. Os amigos fazem muito bem quando dizem: "Tudo isso é imaginação sua." Não se preocupe; nada há a temer.
Mas eu e você sabemos que essa espécie de medicina jamais funciona. Essas observações calmantes podem nos livrar do medo por alguns minutos, ou mesmo por algumas horas. Contudo, o método de tratamento de "isso só existe em sua imaginação" não constrói confiança nem cura o medo.
Sim, o medo é real, e devemos reconhecer que existe antes que sejamos capazes de dominá-lo.
Hoje, a maior parte do medo é psicológica. A preocupação, a tensão, o embaraço, o pânico, tudo isso nasce de uma imaginação negativa, mal orientada. No entanto, o simples fato de se conhecer a origem do medo não o cura. Se um médico descobre que você tem uma infecção em qualquer parte do corpo, sua atuação não pára. É, Ele prossegue com o tratamento para curar a infecção.
A velha terapêutica de "isso só existe na sua imaginação" pressupõe que o medo não existe. Mas isso não é verdade. O medo é real. É o inimigo número 1 do sucesso. É ele que impede as pessoas de capitalizarem as oportunidades. O medo desgasta a vitalidade física e, na verdade, torna os indivíduos doentes, provoca perturbações orgânicas, encurta a vida e tapa sua boca quando você deseja falar.
O medo, a incerteza, a falta de confiança explicam por que temos ainda crises econômicas. O medo explica por que milhões de pessoas realizam e desfrutam pouco.
Realmente, o medo é uma poderosa força. De um modo ou outro, impede que se consiga o que se deseja na vida. Medos de todos os tipos e tamanhos constituem uma forma de infecção psicológica. Podemos curar uma infecção mental tal como curamos uma infecção orgânica com tratamentos específicos, aprovados.
Em primeiro lugar, como parte da preparação para o tratamento, condicione-se com esse fato: toda a confiança é adquirida, desenvolvida. Ninguém nasce com ela. As pessoas que você vê irradiando confiança, que dominaram as preocupações, que se sentem à vontade em qualquer lugar ou tempo, adquiriram a confiança pouco a pouco. Você também pode fazê-lo.
Durante a Segunda Guerra Mundial a Marinha resolveu certificar-se de que todos os seus novos recrutas sabiam nadar, ou eram capazes de aprender, na pressuposição de que, um dia, o conhecimento da natação pudesse salvar suas vidas no mar. Os recrutas que não sabiam nadar foram submetidos a um curso de natação. Assisti a muitos treinamentos. De um modo geral, era divertido ver jovens cheios de saúde aterrorizados com uns poucos
pés de água de profundidade. Lembro-me de que um dos exercícios exigia que o novo marinheiro pulasse - não mergulhasse - de um trampolim situado a dois metros de altura, dentro de uma piscina com 2,64 metros de água enquanto meia dúzia de exímios nadadores permaneciam por perto.
Num sentido mais profundo, o espetáculo foi triste. O medo que aqueles homens demonstravam era real. E, no entanto, tudo o que havia entre eles e o domínio do medo que sentiam era um mergulho na água lá embaixo. Em mais de uma ocasião vi jovens "acidentalmente" empurrados da plataforma. Resultado: medo dominado.
Esse incidente, familiar a milhares de ex-marujos, serve para ilustrar um ponto: a ação cura o medo. Por outro lado, a indecisão e o adiamento fertilizam-no. Anote imediatamente no seu livro de regras para alcançar o sucesso: A ação cura o medo.
 

O que os olhos não veem o coração não sente .......



Assim como os marginais aqui no rio de janeiro que nunca vão acabar , que pra cada 1 morto aparecem 10
olha o que eu li  e tirem suas proprias conclusões.
Graças a que o diretor de Inteligência Nacional, James Clapper, chamado o mais "notável exemplo de integração focado, a colaboração perfeita e pura magnificência profissional", ele havia testemunhado em sua carreira de meio século, Osama bin Laden está morto. Os homens e mulheres que fizeram este momento possível ter o reconhecimento merecido de uma nação.
Mas a morte de Bin Laden não realizar a decapitação fatal da Al-Qaeda alguns podem ter esperado, só a amputação de uma de suas muitas (se mais proeminente simbolicamente) braços operacionais. E, embora possa haver algumas vantagens a serem ganhas para operações de contraterrorismo como jockey Al Qaeda tenentes para a posição para ocupar o lugar de Bin Laden, a maior ameaça a longo prazo para a rede de terror podem ser os movimentos pró-democracia em todo o Oriente Médio, que em muitos países estão a Al Qaeda parece ineficaz, pequena e irrelevante por comparação.
Embora Bin Laden continua a ser o homem mais procurado do mundo por quase uma década, sua influência no seio da Al Qaeda e movimentos afiliados foram diminuindo por algum tempo. Sim, ele era o chefe titular dessa organização e do movimento de fracamente ligados em rede organizações menores que ajudou a gerar. Sim, Bin Laden realizou um status de herói entre as centenas (ou talvez milhares) que jurou bayat para ele e sua causa. Sim, os adeptos irão reverenciá-lo como um mártir.
Mas, desde que a Operação Liberdade Duradoura destruiu metade organização o seu em 2001/2002, bin Laden tem controlado uma parte cada vez mais reduzido de operações da Al Qaeda. Matá-lo não realiza a derrota da Al Qaeda, e há uma abundância dos tenentes ansiosos (se ainda não está pronto) para assumir o manto da liderança para o grupo. Bin Laden não foi apenas operacionalmente prejudicada pela invasão dos EUA inicialmente bem sucedido do Afeganistão, a sua fuga para o Paquistão mancharam a sua imagem aos olhos de muitos de seus seguidores, de acordo com recente livro de Peter Bergen, The Longest War.
Cercado e desarmados em Tora Bora, Bin Laden preparava para sua própria morte, e depois em uma jogada improvável instigado pelos EUA bobbling de uma decisão de comando / ordem, ele usou um desvio em perigo seus próprios homens para escapar sob o manto da escuridão. Não é exatamente um perfil de coragem. Enquanto muitos de seus agentes entenderam a medida como necessária para preservar o seu líder, os outros testemunharam um bin Laden abalado, pelo menos temporariamente incapaz de reunir a determinação de suas diatribes mais incisivas.
Muitos outros no Talibã e toda a rede de Bin Laden imediatamente questionaram a sabedoria de bronze greenlighting Khaleid Sheikh Mohammed 9/11 ataques em primeiro lugar. Ferido, em fuga, segundo adivinhado, e com a sua organização dizimada, Bin Laden colocou baixo, enquanto outros estrategistas traçou um novo rumo para o movimento irhabi - um buscando estabelecer vários nós operacionais que permitam o movimento para sobreviver, mesmo que um parcela significativa da rede foi danificada ou destruída. Este novo curso foi dirigido a atividade da Al Qaeda desde o início de 2002. A rede terrorista tem agora uma fortaleza no Iêmen, uma organização robusta na Argélia, grosso e laços crescentes para o Shabab na Somália, e diversas cometido adeptos auto-organizando em pequenos grupos ao redor do mundo.
Infelizmente, a Al Qaeda não está acabado por causa desta pequena vitória. Isso não quer dizer que a organização está em ascensão, qualquer um.
bp23.jpg
Muitos já estão fazendo previsões de que a Al Qaeda vai lançar-se em uma onda de vingança contra os próximos dias.
Isto é possível, mas assume que os seguidores da Al Qaeda estão prontos e capazes de executar ataques e simplesmente ter sido incapaz de reunir a vontade de fazê-lo até agora. Se essa teoria estiver correta, podemos esperar que tais incidentes não terá o planejamento, competência, e morte portagens de parcelas mais friamente considerados. Outros temem que uma nova onda de simpatizantes será auto-radicalizar para pagar o tributo a um novo mártir - que Bin Laden é tão (ou mais) mortos poderosos como vivo. O tempo dirá. Mas há razões para não temer tais resultados.
Primeiro, mesmo que muitos dos seguidores de Bin Laden responder com indignação, as reações dos terroristas não são susceptíveis de ser uniforme. A perda de inspiradores líderes terroristas, no passado, muitas vezes resultou em psicológica seguidores retirada desilusão, e desradicalização (Sendero Luminoso fornece apenas um exemplo). Segundo (e afins), as circunstâncias contextuais da morte de um líder terrorista desempenham um grande papel na força de qualquer narrativa martírio que se seguiu. Equipe do presidente Barack Obama tomou decisões boas, preparado assiduamente, e executada magnificamente, a este respeito. Ao invés de eliminar bin Laden com uma greve zangão (o que muitos combatentes e espectadores percebem como menos que uma forma honrosa de guerra), a situação exigia uma das forças especiais de ataque e Obama e os seus homens estavam preparados para agir. Quando eles fizeram isso, eles não sofreram baixas americanas e poucas baixas civis. Qualquer lenda guerreiro é aumentado por sair em um tiroteio. Mas Bin Laden não conseguiu bater as metas em seu caminho para baixo. Escolhendo a dar Bin Laden um enterro no mar, enquanto a especulação inspiradora provável sobre a sua morte a curto prazo, remove qualquer pedra de toque físico para inspirar futuros recrutas a longo prazo - uma decisão boa.
Talvez o mais importante, porém, na avaliação do impacto da morte de Bin Laden é a trajetória recente do movimento ao qual ele era uma figura de proa. Esse movimento, apesar de tentar capitalizar sobre a agitação política em todo o Norte da África e da Ásia Menor, foi significativamente estrategicamente / motivacionalmente prejudicada por eventos que dão voz e poder político para as massas frustrados da região. Por que embarcam em campanhas de terror para derrubar os regimes opressivos quando a tomar as ruas funciona muito melhor? Embora os acontecimentos de ontem foram, sem dúvida, histórico, os livros de história talvez um dia a creditar a "Primavera Árabe" mais do que qualquer outra coisa com o fim do movimento Al Qaeda.
bp11.jpg Ao longo das próximas semanas e meses, é provável que ver alguns disputa para o cargo de líder inspirador do movimento irhabi. Ayma al-Zawahiri, homem de Bin Laden mão direita no comando da estratégia e das operações será imediatamente assumir o papel de seu parceiro na sede da Af / Pak, mas ele carece de charme bin Laden e brilho inspirador e, com sua organização isolada e sob ataque, os outros nós na rede pode afirmar-se. Isto poderia beneficiar os esforços de contraterrorismo de duas maneiras.
Primeiro, uma campanha para ser o líder da Al Qaeda vai exigir que os candidatos se envolver em rede de comunicação mais transversal, as aparências perfil mais alto, e demonstração aumento da capacidade de recrutamento - todas as coisas que necessitam de líderes para arriscar a aparecer nos radares CT e interagindo com as pessoas ( incluindo informantes infiltrados ou agentes) que podem estar menos bem avaliados por seus detalhes de segurança. Com uma grande quantidade de vigilância e um pouco de sorte, o pessoal da TC pode ter a oportunidade de apreender ou neutralizar várias dessas metas.
Em segundo lugar, qualquer competição entre nós e as células da rede irhabi cria fraturas que os funcionários diplomáticos, CT, e militares podem ser capazes de agravar com as políticas bem concebidas que procuram isolar, enfraquecer e cercam os vários ramos da rede, tanto operacionalmente e ideologicamente .
Eventualmente, o valor da morte de Bin Laden é provável que desça ao seu impacto ideológico e estratégico. Como Bergen e Cruickshank têm mostrado (em 'O Unraveling "), muitos ex-militantes líderes muçulmanos e clérigos que buscam a derrubada de seus regimes opressivos publicamente rompeu com bin Laden e sua estratégia de terrorismo muito antes levantes cidadão demonstrou outro caminho, mais eficaz mobilização política e revolução. Na verdade, nestes dias, é difícil imaginar a lógica pela qual Ayman al Zawahiri, por exemplo, justificaria sua fracassada estratégia de décadas para derrubar o regime de Mubarak com bombardeios e tiroteios.
Enquanto bin Laden estava vivo, tais questões encontrado suas respostas nos olhos profundos e entonações estável de um homem que (pelo menos para a maioria dos envolvidos no movimento da Al-Qaeda) foi quase além de questionar. Com sua morte, essas perguntas serão feitas de novo. A qualidade das respostas, ou suas falta, irão impactar profundamente o destino da Al Qaeda.
A quebra dos direitos humanos .
A ordem de matar Osama Bin Laden e não de capturá-lo vivo foi dada pelo terrorista Barack Obama, direto da Casa Branca. A operação foi realizada sem qualquer respeito ao governo títere do Paquistão, avisado quinze minutos antes e sem condições de reagir ou dizer não. É difícil acreditar que os EUA estejam montando uma farsa, mesmo que Benazir Bhutto tenha dito há alguns anos atrás, pouco antes de seu assassinato, que Bin Laden estava morto “e todos nós sabemos”.

O engenheiro saudita e líder da AL QAEDA não se refugiou nos arredores de Islamabad para transformar sua organização em força de propaganda e a divulgação do Islã, como dito por alguns. Obama tinha sérios problemas de saúde, necessidade de hemodiálises periódicas e preferiu deixar a região tribal do Paquistão onde era protegido e venerado pelos cidadãos para evitar os constantes bombardeios dos terroristas norte-americanos, responsáveis pelas mortes de milhares de civis inocentes, na boçalidade de norte-americanos.

A absoluta falta de respeito aos princípios do direito internacional pelos EUA é que mataram a Federação norte-americana e transformaram a nação num conglomerado terrorista controlado por grupos de judeus sionistas, banqueiros, grandes empresários do setor de armas e resultou em EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A e um entorno, a população, ou desempregada, ou sem teto, ou doente. Dias antes, nos mesmos moldes os terroristas haviam bombardeado uma casa do líder líbio Muamar Gaddafi matando um dos seus filhos e três netos. É outra decisão do prêmio Nobel da paz o terrorista Barack Obama. A de matar Gaddafi e por extensão todos os principais líderes que se opõem ao conglomerado.
e assim caminha a humanidade.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Gotas de Ouro 3...



Parte 3

Durante o século XVII, apareceram muitos tipos diferentes de cervejas, sendo que cada variedade era definida pelos diversos ingredientes que se utilizavam, bem como pela qualidade da água presente na sua elaboração. Cada aldeia, vila e cidade tinha a sua própria produção já que, como referimos na Era Medieval, não existiam formas de preservar as propriedades naturais da cerveja. Esta situação de grande pujança da indústria cervejeira viria a sofrer um forte revés no final do século XVIII, com a Revolução Francesa. Para além do facto da revolução ter levado ao encerramento das guildas de produtores, acarretou também a destruição e desaparecimento de muitos mosteiros e abadias e, com isso, a quase extinção dos centros produtores de cerveja de qualidade. Todavia, com a ascensão de Napoleão poder , assistiu-se a uma ligeira retoma na fabricação de cerveja, apesar de muitos dos monges e abades que outrora eram os principais investigadores e produtores, nunca mais terem voltado à sua antiga actividade.

Outro facto de grande destaque foi a invenção da máquina a vapor por James Watt, em 1765, o que permitiu a industrialização e racionalização da produção cervejeira. As primeiras cervejeiras que utilizaram máquinas a vapor chamavam-se a si mesmas Steam Beer Breweries, sendo que ainda hoje subsistem fábricas com esta designação. Mas muitas outras inovações permitiram o aperfeiçoamento da técnica de fabricação. Em 1830, Gabriel Sedlmayr e AntonDreher desenvolveram o método de  produção que daria origem às lagers, sendo que 12 anos depois seria elaborada a primeira Pilsner na Boémia. Este género de cerveja teve tanto sucesso que rapidamente se espalhou por todo o lado, com especial destaque para o Novo Mundo, onde os colonos provenientes da Alemanha deram origem a muitas cervejeiras famosas: Miller, Coors, Stroh, Schlitz, Anheuser-Busch, entre outras. Como curiosidade, refira-se que grande parte das cervejas que actualmente se consomem no mundo são do estilo lager, sendo que Portugal não é excepção à regra, antes pelo contrário.

Tal como já referimos, outra invenção cujas repercussões tiveram grande impacto no fabrico da cerveja foi a descoberta da refrigeração artificial (Teoria de Geração de Frio Artificial), avanço possível devido aos estudos de Carl Linde. As primeiras tentativas foram efectuadas em Munique, local também de grande produção cervejeira, o que fez com que a cerveja fosse dos primeiros produtos a beneficiar desta evolução. Para além disso, o desenvolvimento dos caminhos-de-ferro possibilitou uma cada vez maior expansão do comércio deste produto. Por curiosidade, diga-se que aquando da abertura da primeira linha de comboios  na Alemanha, entre Nuremberga e Furth , os primeiros bens a serem transportados foram dois barris de cerveja. Enquanto isso, nos EUA, o uso do caminho-de-ferro possibilitou a expansão de uma marca bem conhecida: a Budweiser. Durante a década de 1870, esta marca tornou-se verdadeiramente nacional, devido aos esforços do seu dono, Adolphus Busch .

1876 seria outro ano de grande importância, não só para a indústria cervejeira, como também para o próprio Homem. Os estudos de Louis Pasteur . sobre o fermento e os microorganismos possibilitaram o início da preservação dos alimentos devido ao método da pasteurização. Tal descoberta deu um forte ímpeto às cervejeiras, para além de ter possibilitado a preservação de cerveja de um modo mais eficiente. Até à descoberta de Pasteur, a fermentação do mosto era natural o que, normalmente, trazia prejuízos aos fabricantes. O notável cientista francês convenceu os produtores a utilizarem culturas selecionadas de leveduras para fermentação do mosto, para manter uma padronização na qualidade da cerveja e impedir a formação de Fermentação acética. Pasteur descobriu que eram os microorganismos os responsáveis pela deterioração do mosto e que poderiam estar no ar, na água e nos aparelhos, sendo estranhos ao processo. Graças a esse princípio fundamental, limpeza e higiene tornaram-se nos mais altos mandamentos da cervejaria. Para além do mais, o estudo dos diferentes fermentos fez com que aparecessem novos tipos de cerveja, com novos aspectos e sabores. Tais desenvolvimentos levaram à expansão do consumo, sendo que em 1880 existiam cerca de 2300 marcas independentes de cerveja nos EUA, enquanto que na Bélgica, por volta do ano 1900, estavam registadas 3223 cervejeiras, incluindo a Wielemen's Brewery in Forest (área de Bruxelas), que era considerada a maior e mais moderna da Europa. Do lado de lá do Atlântico, a  Pabist estava a vender mais de um milhão de barris por ano.

Igualmente importante foi o trabalho de Hemil Christian Hansen . Este, aproveitando o desenvolvimento do microscópio, descobriu a existência de células de levedura de baixa fermentação, pois antes eram somente conhecidas leveduras de alta fermentação. Ele isolou a célula, que foi multiplicada sob cultura pura. Como a levedura influencia fundamentalmente o sabor, esta descoberta permitiu a constância do sabor e qualidade.

No início do século XX e durante a 1º guerra mundial , houve uma diminuição significativa no número de indústrias produtoras de cerveja. Como exemplo, refira-se que em 1920 havia apenas 2013 fábricas nos EUA. Tal situação deveu-se ao aumento da competição, o que proporcionou fusões e aquisições e, para além disso, o início da 1ª Guerra levou à escassez de matérias-primas e mão-de-obra, o que fez com que muitos industriais apostassem na mecanização das suas empresas. Para agravar esta situação, a proibição e a Grande repressão limitaram o consumo desta bebida, provocando a falência de inúmeras fábricas. A luz ao fundo do túnel para as cervejeiras só viria a acontecer com o fim da Proibição em 1933. No entanto, apenas 160 indústrias tinham sobrevivido nos EUA a este difícil período. Pior que tudo: essa época de crescimento viria a ser abruptamente interrompida com o início da 2º guerra mundial . 

Passado mais este período muito difícil, assistiu-se a um aumento gradual na produção e consumo de cerveja, sendo que a Budweiser foi a primeira marca a ultrapassar os 10 milhões de barris por ano, isto já em 1966. As fusões e concentrações continuaram a aumentar e, por exemplo, a situação actual nos EUA é exemplar: 90% do mercado é controlado por 5 empresas: a) Anheuser-Busch, 44.5%; b) Miller Brewing, 21.8%; c) Coors, 10.4%; d) Stroh, 7.4%; e) G. Heileman, 5.3% . Hoje em dia, a indústria cervejeira pode ser caracterizada por duas grandes tendências: a primeira, é representada pelas grandes fusões entre gigantes cervejeiros, que criam empresas cada vez maiores, com vendas impressionantes mas, em geral, com produtos de baixa qualidade; a segunda, é representada por pequenas e médias empresas que desenvolvem produtos de grande qualidade, para apreciadores e baseadas nas tradições dos locais onde se encontram implantadas. O melhor exemplo desta situação encontra-se na Bélgica , onde existe mais de uma centena de pequenas empresas cervejeiras, que desenvolvem largas dezenas de produtos com características bem diferentes entre si. Independentemente desta aparente divisão, o que se pode esperar nos próximos anos é o contínuo crescimento das vendas e o aparecimento de produtos cada vez mais sofisticados e surpreendentes. De facto, a cerveja veio para ficar por muitos e bons anos e ainda bem que assim é!

Gotas de ouro 2...



Parte 2

Na idade média , a produção e consumo de cerveja tiveram um grande impulso, muito por causa da influência dos mosteiros, locais onde este produto era não só tecnicamente melhorado, como também produzido e vendido. Naquela altura, os mosteiros seriam algo semelhantes a um  hotel para viajantes, oferecendo abrigo, comida e bebida a peregrinos e não só. E para além dos monges, a História relata-nos também o envolvimento de santos em milagres e outros acontecimentos em que a cerveja vem mencionada! Tomemos como exemplo o caso de S. Mungo , o padroeiro da mais velha cidade da Escócia , Glasgow. Foi nessa cidade que, por volta de 540 d.C., S. Mungo estabeleceu uma ordem religiosa, cuja principal actividade seria a produção de cerveja, sendo que esta arte é ainda hoje considerada como a mais antiga indústria da cidade. Outro exemplo será o de Santa Brígida que miraculosamente transformou a água do seu banho em cerveja, para que os seus visitantes clericais tivessem algo para beber. Para se ver a importância que a igreja tinha para a indústria da cerveja nessa época, basta referir que existiam três santos padroeiros, protectores da cerveja e dos cervejeiros: Santo Agostinho de Hippo, São Nicolau e São Lucas, o Evangelista.

Também neste período se manteve o hábito de produzir cerveja em casa, sendo que essa tarefa continuava maioritariamente entregue às mulheres. Sendo elas as cozinheiras, tinham igualmente a responsabilidade da produção de cerveja, que era vista como uma “comida-líquida”. Em certas zonas, a cerveja chegou mesmo a ser mais popular do que a água já que, como é sabido, a Idade Média era uma época onde as práticas sanitárias eram muito más, pelo que se tornava mais seguro beber cerveja do que água. De facto, o processo de fabrico fazia com que muitas das impurezas fossem filtradas pelo que quem pudesse fazer a troca de água por cerveja raramente hesitava.


Refeição numa taberna medieval

No norte britânico, a cerveja (ale) era fabricada em casa, pelas mulheres, para auto-consumo, ou vendidas nas alehouses - matrizes do pub moderno -, nas tabernas e estalagens. Sujeita aos imperativos naturais, a cerveja era produzida entre Setembro e Abril, os meses frios. À medida que a sua importância cresceu, a produção e venda foi sendo alvo de vários regulamentos, chegando mesmo a ser criada a figura do ale-conner, o fiscal que testava e sancionava a qualidade da cerveja. Em 1188, Henrique 2º lançava um imposto sobre a cerveja destinado à subvenção das Cruzadas.

Nos mosteiros, as técnicas de fabricação iam sendo desenvolvidas, em busca de uma cerveja mais agradável ao palato e mais nutritiva. A importância da qualidade alimentar da cerveja era algo de relevante para os Monges , dado que era um produto que os ajudava a passar os difíceis dias de jejum. Esses períodos caracterizavam-se pela abstinência dos monges em termos de comida sólida, mas nada os impedia de ingerir líquidos. Há relatos de monges que foram autorizados a beber até 5 litros de cerveja por dia. Isso só os incentivou a produzir mais e melhor cerveja, chegando ao ponto de se criarem pequenas tabernas nos mosteiros onde era cobrada uma pequena taxa para que as pessoas pudessem experimentar a cerveja de alta qualidade que ali se produzia. Em termos técnicos, os monges deram uma maior importância ao uso do lúpulo, substância que tornava as cervejas mais frescas devido ao seu amargor natural e que, por outro lado, as ajudava a conservar. Ao dosearem a quantidade de malte e Lupulo , passaram a produzir uma cerveja com pouco álcool para consumo diário e uma cerveja mais pesada e alcoólica para ocasiões festivas. Uma contibuição fundamental da produção cervejeira monástica foi o emprego de algumas sementes, como o mirto de Brabante e o gruyt (ou gruut) - mistura de ervas aromáticas - que também actuavam como bons conservantes da cerveja. Esta indústria teve tal sucesso que chamou a atenção dos nobres e soberanos, que passaram a cobrar pesadas taxas sobre a venda deste produto. Em certas zonas, chegou-se ao ponto de só ser permitida a produção de cerveja mediante autorização régia, envolvendo isso, claro está, o pagamento de uma determinada quantia. Infelizmente, esta ganância levou ao encerramento de muitas tabernas de abadias e mosteiros, que não conseguiram acompanhar as elevadas taxas que lhes eram impostas. Os conventos mais antigos a iniciarem a produção de cerveja foram os de St. Gallen, na Suíça, e os alemães Weihenstephan e St. Emmeran. Os beneditinos de Heihestephan foram os primeiros a receber, oficialmente, a autorização profissional para fabricação e venda da cerveja, em 1040 d.C. Com isso, esta é a cervejaria mais antiga do mundo  ainda em funcionamento e é hoje conhecida, principalmente, como o Centro de Ensino da Tecnologia de Cervejaria da Universidade Técnica de Munique.

Entretanto, o interesse pela indústria cervejeira fixava-se para além dos muros cenobitas. No século XII, os cervejeiros de ofício suplantavam os monges, facto a que não era estranha a importância dos impostos sobre a produção e comércio. Por sua vez, a Igreja também cedia na exclusividade dos seus privilégios, ao conceder direitos de produção a cervejeiros em várias localidades.


Apesar das muitas limitações, a cerveja continuou a ganhar importância na sociedade medieval, servindo como alimento, forma de pagamento de taxas, moeda de troca, entre outras funções social e economicamente relevantes. Essa importância é facilmente constatável em actos e leis de nobres e reis, que visavam proteger a produção e os rendimentos que daí advinham. Em 1295, o rei Venceslau garantiu à Pilsen Bohemia direitos de produção de um tipo de cerveja, numa área que é hoje ocupada pela República Tcheca . Em 1489, foi autorizada a criação da primeira associação (guild) de produtores de cerveja  - a Brauerei Beck. E, como curiosidade, refira-se que quando Cristóvão Colombo chegou às Américas, descobriu que os nativos já produziam uma bebida muito semelhante à cerveja, feita a partir de milho. Todavia, seriam os ingleses que, em 1548, introduziriam a verdadeira cerveja nesse continente.

Até praticamente ao fim da Idade Média, a cerveja europeia dividia-se pelo emprego de distintos aromatizantes, plantas silvestres, como o mirto generalizado na região escandinava mas proibido na Inglaterra, ou o gruyt (um composto de ervas aromáticas) utilizado noutras regiões do norte da Europa. O lúpulo (humulus lupulus), conhecido sobretudo na Europa central, viria a destacar-se como aromatizante de superior qualidade e pelas notáveis propriedades anti-sépticas. No século VIII, o lúpulo dá sinais de existência na Boémia e na região de Hallertau, na Baviera alemã (actuais grandes regiões produtoras). Em 768, Pepino-o- Breve concede plantações de lúpulo à abadia parisiense de Saint-Denis. Já em 1364, Carlos IV, imperador da Alemanha, promulga o Novus Modus Fermentandi Cervisiam, que estabelecia o novo modo legal de brassagem, com recurso ao lúpulo. Esta disposição evidencia, por um lado, a diversidade política e económica que pendia sobre a produção cervejeira: o ducado de Brabante, dependente do império alemão, adopta o lúpulo; a Flandres, dependente da coroa francesa, mantém-se na órbita dos direitos sobre o gruyt;  em Inglaterra, a típica ale é, ainda então, a cerveja não lupulizada.


1516 é uma data de grande proeminência para a produção de cerveja na Alemanha. As guildas bávaras, tentando precaver os seus interesses, pressionaram as autoridades para a criação de uma lei que defendesse a produção de cerveja de qualidade. De facto, utilizavam-se ingredientes muito estranhos para aromatizar as cervejas como, por exemplo, folhas de pinheiro, cerejas silvestres e ervas variadas. Foi assim que o Duque Wilhelm IV da Baviera criou a Reinheitsgebot  - lei da pureza - que tornou ilegal o uso de outros ingredientes no fabrico de cerveja que não fossem água, cevada e lúpulo (é de salientar que nesta época ainda não se conhecia e utilizava conscientemente a levedura). O crescimento das exportações fez com que muitas cidades alemãs ficassem famosas, nomeadamente Bremer , que era um importante entreposto na exportação de cerveja para a Holanda, Inglaterra e Escandinávia, e Hamburgo , que era o principal produtor da Liga Hanseática, sendo que por volta de 1500 existiam aí cerca de 600 produtoras independentes. A Liga Hanseática chegava a exportar cerveja para locais tão longínquos como a Índia. Braunscweig e Weibek também eram importantes centros de produção de cerveja. Uma das marcas mais conhecidas da altura e que, por sinal, ainda hoje produz cerveja é a Beck,s , criada em 1553. Quanto a Munique, provavelmente a mais conhecida cidade cervejeira da Alemanha, laboravam já as famosas Brauerei Lowenbrau (1383), Spaten-Franziskaner-Brau (1397) e a Hacker-Pschorr Brau (1417).

Por sua vez, a cerveja penetrava, ainda que timidamente, em Espanha. Carlos I, de origem flamenga, coroado rei de Espanha (Carlos V), senhor de um vasto império e grande amante de cerveja, estabelece o fabrico da bebida em 1537, a cargo de um mestre flamengo; quando abdica do trono e se recolhe no mosteiro de Yuste , em 1556, também instala aí o fabrico de cerveja. Em 1542 há já uma fábrica em Sevilha e nas primeiras décadas do século XVII há notícias de mestres cervejeiros ingleses, flamengos e de outras nacionalidades em Madrid. No final da centúria, há duas fábricas na capital castelhana autorizadas por decreto real: a de J. Hamershap e outra de H. Coremann, alemão. Em 1701, a produção cervejeira seria declarada monopólio estatal e, por sua vez, o Estado arrenda o fabrico a particulares, como a família Coremann (Real Fábrica de Cerveza). Em Portugal, há notícias da existência de uma fábrica de cerveja em Lisboa, em 1689; contudo, o futuro imediato desta bebida no país estava comprometido pelos implacáveis interesses vinhateiros.

No Novo Mundo, mais propriamente em Chalco (México), sob o domínio castelhano, a produção de cerveja teve início em 1544. Na Virgínia americana, em 1587, os colonos fabricam cerveja (ale) a partir de milho (o primeiro carregamento de cerveja inglesa só chegará à colónia em 1607); em 1612, abre em Nova Amesterdão (Nova Iorque) a primeira fábrica de cerveja, fundada por Adrian Block e Hans Christiansen; no ano de 1683, William Penn, fundador da Pennsilvânia, ergue uma fábrica cervejeira em Peonshury.

Ao longo dos séculos XVI e seguintes, a exportação de cerveja continuou a ganhar crescente importância, ao passo que novas empresas iam sendo criadas. No entanto, foram necessárias duas invenções para trazerem a produção de cerveja para a Era Moderna: a primeira foi a máquina a vapor, inventada por James Watt e a segunda foi a refrigeração artificial, ideia de Carl von Linde . Nessa altura, estava já cientificamente provado que a produção de boa cerveja dependia da existência de determinadas temperaturas. Dado que essas temperaturas ocorriam essencialmente no Inverno, a invenção de von Linde permitiu que se produzisse e consumisse cerveja ao longo de todo o ano.

Gotas de ouro....



 
Parte 1



Não é tarefa fácil determinar em que período terá sido produzida a primeira cerveja. Acredita-se que essa tarefa seja talvez tão antiga como a própria agricultura. De facto, sabe-se que o Homem conhece o processo de fermentação há mais de10,000 anos e obtinha nessa época, mesmo em pequenas quantidades, as primeiras bebidas alcoólicas. Especula-se que a cerveja, assim como o vinho, tenha sido descoberta acidentalmente, provavelmente fruto da fermentação não induzida de algum cereal. Afirma-se que a descoberta da cerveja se deu pouco tempo depois do surgimento do pão. Os sumérios e outros povos teriam percebido que a massa do pão, quando molhada, fermentava, ficando ainda melhor. Assim teria aparecido uma espécie primitiva de cerveja, como "pão líquido". Várias vezes repetido e até melhorado, este processo deu origem a um género de cerveja que os sumérios consideravam uma “bebida divina”, a qual era, por vezes, oferecida aos seus deuses.

Diversos estudos arqueológicos realizados na região do Nilo Azul, actual Sudão, comprovaram que, cerca de 7000 a.C., os povos locais produziam uma bebida a partir de sorgo que seria semelhante à nossa cerveja. Análises químicas efectuadas aos depósitos residuais do fundo de um pote recolhido num campo arqueológico neolítico iraniano, datado de 5500 a.C., confirmaram a existência local de bebidas alcoólicas e especificamente de cerveja. Mas a prova arqueológica mais concreta que temos relativamente à produção de cerveja é proveniente da Mesopotãmia , mais propriamente da  Suméria  Tratam-se de inscrições feitas numa pedra, relativas a um cereal que se utilizava em algo similar à produção de cerveja. Também desta civilização foi encontrada uma placa de barro (selo), recolhida em Tepe Gawra e datada de cerca de 4000 a.C., onde se vêm duas figuras que bebem possivelmente cerveja de um pote, utilizando para isso longas palhas, tradicionalmente usadas para aspirar a bebida e evitar a ingestão dos resíduos de cereal. Aliás, o Hino a Ninkasi (c. de 1900-1800 a.C.), a deusa da cerveja dos Sumérios é, na realidade, uma receita de cerveja. Refira-se, por curiosidade, que Ninkasi significa algo como "senhora que enche a boca". A nomeação mais corrente da cerveja suméria é sikaru, feita a partir da fermentação de grãos de cereal.


Em geral, a cerveja era feita por padeiros devido à natureza das matéria-primas utilizadas: grãos de cereais e leveduras. Ou melhor, para sermos mais correctos, essa actividade era executada por padeiras. De facto, a produção de cerveja era uma actividade caseira, a cargo das mulheres, que também estavam encarregadas de fazer o pão. Os textos sumérios revelam-nos também a existência de tabernas, geridas por mulheres, locais de divertimento sobretudo masculino, em que se comia e bebia em convívio.  A mais célebre das taberneiras foi Siduri, referida na Epopeia de Gilgamesh. Para produzirem a cerveja, deixavam a cevada de molho até germinar e, então, era moída grosseiramente e moldada em bolos aos quais se adicionava a levedura. Os bolos, após parcialmente assados e desfeitos, eram colocados em jarras com água e deixados a fermentar. Esta cerveja rústica ainda é fabricada no Egipto com o nome de Bouza  . O lúpulo, assim como outras ervas aromáticas, tais como zimbro, hortelã e  losna, podiam ser adicionados à cerveja para corrigir as diferenças observadas no sabor.

Já no segundo milénio antes de Cristo e enquanto se assistia à queda do império sumério, surgia uma nova civilização na Mesopotâmia, descendente da civilização suméria mas mais avançada cultural e tecnologicamente, e que em muito contribuiu para o avanço no processo de fabricação de cerveja: os ocumentos dessa altura indicam-nos que a produção de cerveja era uma profissão altamente respeitada, levada a cabo essencialmente por mulheres. A cerveja continuava a ser mais popular do que o vinho, também já conhecido por aquelas paragens, embora a vinha se reservasse, pelas condições naturais, às regiões montanhosas do Sul da Anatólia e do Cáucaso.

No período babilónico, contavam-se cerca de duas dezenas de  diferentes tipos de cerveja, com base em diferentes combinações de plantas aromáticas  e no maior ou menor emprego de mel, cevada ou trigo. O Código de Hammurabi , o sexto rei da Babilónia, introduziu várias regras relacionadas com a cerveja no seu grande código de leis. Entre essas leis encontrava-se uma que estabelecia uma ração diária de cerveja, ração essa que dependia do estatuto social de cada indivíduo. Por exemplo, um trabalhador normal receberia 2 litros por dia, um funcionário público 3 litros, enquanto que os administradores e sacerdotes receberiam 5 litros por dia. Outra lei tinha como objectivo proteger os consumidores da cerveja de má qualidade. Ficou assim definido que o castigo a aplicar por se servir má cerveja seria a morte por afogamento! Pelo Código, certas sacerdotisas estavam proibidas de entrar nas tabernas por razões de pureza ritual; por outro lado, estes estabelecimentos preenchiam uma função social para além do fornecimento de comida e bebida (não apenas cerveja mas também álcool de tâmaras fermentadas), pois eram, como já se referiu, locais de reunião e lazer.


Quase todas as cervejas dos babilónios seriam opacas e produzidas sem filtragem. Tal facto, como já vimos,  fazia com que bebessem a cerveja através de um predecessor da actual palhinha (no caso dos reis essa palhinha seria de ouro…), o que evitava que ingerissem o resíduo que se acumulava no fundo e que seria bastante amargo. No entanto, essa situação não impedia que a cerveja aí produzida fosse bastante conceituada, chegando os babilónios a exportar grandes quantidades para o Egito.

Tal como os Babilónios, os Egiptos produziam cerveja desde tempos ancestrais, sendo que esta fazia parte da dieta diária de nobres e fellas (camponeses). Para além de bem alimentar, servia também como remédio para certas doenças. Um documento médico, datado de 1600 a.C. e descoberto nas escavações de um túmulo, descreve cerca de 700 prescrições médicas, das quais 100 contêm a palavra cerveja. A sua importância é também visível nos aspectos religiosos da cultura egípcia. Nos túmulos dos seus antepassados, para além dos artefactos habituais como incenso, jóias e comida, era também habitual encontrar provisões de cerveja. E em casos de calamidade ou desastre natural, era frequente a oferta de grandes quantidades de cerveja aos sacerdotes de forma a apaziguar a ira dos deuses.


A extrema relevância da cerveja para os egípcios reflectia-se não só na existência de um alto funcionário encarregado de controlar e manter a qualidade da cerveja produzida, como também na criação de hieróglifos extra que descrevessem produtos e actividades relacionadas com a cerveja. Curiosamente, existem alguns povos que vivem ao longo do Nilo que ainda hoje fabricam cerveja num estilo muito próximo ao da era faraónica. O povo egípcio tinha uma forte apetência pelo henket ou zythum, verdadeia bebida nacional, preferida por todas as camadas sociais. Ramsés III (1184-1153 a.C.), muitas vezes designado por "faraó-cervejeiro", doou aos sacerdotes do Templo de Amón 466.308 ânforas (cerca de 1.000.000 litros) de cerveja proveniente das suas cervejarias.

Deve-se ao médico Zózimo de Panópolis uma descrição da antiga técnica de brassagem (semelhante para a Mesopotâmia e Antigo Egipto): germinação e maltagem rudimentar do cereal que, depois de seco, era moído e transformado numa massa, por sua vez endurecida; moldava-se então a massa em pequenos pães, que eram aquecidos em seguida mas não em demasia para que restasse alguma humidade no seu interior; depois de arrefecidos, colocavam-se, em pedaços, num recipiente com água açucarada; juntava-se, como no pão, um pedaço da massa (fermento) do fabrico anterior; terminada a fermentação, o líquido era metido numa cuba com água e posteriormente filtrado; o líquido final era guardado em ânforas num lugar fresco.

Longe desta área geográfica, a China desde cedo desenvolveu técnicas de preparação de bebidas do tipo da cerveja, obtidas a partir de grãos de cereais. A Sanshu , fabricada a partir dos grãos de arroz e a "Kin" já eram produzidas cerca de 2300 a.C. As técnicas utilizadas eram algo diferentes das dos povos mesopotâmicos e egípcios. De facto, o desenvolvimento da cerveja até à forma pela qual hoje a conhecemos, deve-se mais a estes dois últimos do que à civilização chinesa. Foram mesmo os egípcios que ensinaram os gregos a produzir cerveja. Já no Japão, subsiste o milenar saké, uma cerveja de arroz, frequentemente confundida no Ocidente com uma bebida destilada. Bebe-se quente ou fria, de acordo com o gosto e o contexto.

Apesar de ser considerada menos importante que o vinho, a cerveja evoluiu durante o período grego e romano. Atente-se nos escritos de Sofoclis (450 a.C.) relativamente a recomendações sobre o consumo de cerveja, incluindo esta numa dieta que considerava equilibrada. Outros autores gregos como Heródoto e Xenofontes   também mencionaram o acto de beber cerveja nos seus escritos.

Assim como o tinham aprendido com os egípcios, os gregos ensinaram a arte de produzir cerveja aos romanos. Todavia, em 500 a.C. e no período subsequente, gregos e romanos deram preferência ao vinho, a bebida dos deuses, tutelada por Baco.  A cerveja passou então a ser a bebida das classes menos favorecidas, muito apreciada em regiões sob domínio romano, principalmente pelos germanos e gauleses. Muitos romanos consideravam a bebida desprezível e típica de povos bárbaros. Tácito, na sua descrição dos germanos, referiu-se a uma bebida "horrível", fermentada de cevada ou trigo. Foi nessa época que as palavras cervisia ou cerevisia passaram a ser utilizadas pelos romanos, em homenagem a Ceres, deusa da agricultura e da fertilidade. Plinio foi um dos autores clássicos que escreveu sobre o assunto, descrevendo a evolução do processo de fabrico da cerveja e os hábitos dos povos celtas e germânicos da Bretanha e Europa Central.

Na Gália (conquistada totalmente no ano 52 a.C.), tradicionalmente consumidora de cerveja, a influência do vinho romano atingiu sobretudo as elites. De acordo com Possidónio, "a bebida consumida nas casas ricas é vinho trazido de Itália (...). Porém, entre os habitantes mais necessitados, é bebida uma cerveja feita de trigo, à qual é acrescentado mel; a massa do povo bebe-a sem mistura. Chamam-lhe corma." Contudo, os gauleses passaram de importadores a produtores de vinhos de novas qualidades e muito apreciados em Roma; em 91 d. C., o Imperador Domiciano chegou a ordenar a destruição de metade das vinhas gaulesas para proteger a produção romana.

O vinho das legiões romanas não se impôs aos povos que ficaram fora do Império. A cerveja permaneceu a bebida eleita nas regiões nórdicas facto confirmado pelas lendas e mitologias locais. Na saga poética finlandesa Kalevala , contam-se 400 versos dedicados à cerveja; no Edda, outro relato épico nórdico, o vinho é apresentado como a bebida dos deuses, a cerveja reservada aos mortais e o hidromel próprio dos habitantes do reino dos mortos. Já no leste europeu, confinante com as estepes asiáticas, de terras ácidas, providas de centeio e aveia, o kvass, tipo de cerveja ligeiramente alcoólica, obtida pela fermentação daqueles cereais, ancorou-se nos hábitos dos camponeses eslavos. A tradição do kvass familiar e campesino mantém-se ainda hoje um pouco por toda a Rússia e países ex-soviéticos. A braga é outro tipo de cerveja aparentada ao kvass e com muitas tradições no leste europeu.


Rótulo de Kvass, a típica bebida russa

Findo o Império Romano, após o século V, estavam estabelecidas as geografias da cerveja e da vinha. A produção de cerveja, doméstica e frequentemente a cargo de mulheres - embora fosse, sobretudo, para consumo masculino -, obedecia aos condicionantes naturais que marcavam a economia agrícola e daí o seu carácter sazonal. Durante muito tempo, a cerveja seria, ainda, de difícil conservação, ao contrário do vinho que, se guardado em boas condições, podia até melhorar com a idade. O vinho, que se tornara a bebida consagrada na liturgia católica, afirmara-se sobretudo nas regiões do sul da Europa e entrava selectivamente nas mesas mais abastadas do norte europeu, onde a cerveja permanecia a bebida dos pobres, se bem que não deixasse de ser apreciadas por todas as clases .

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Cada um tem seu jeito......


Nada mais desmotivante que ter de conviver com pessoas difíceis. É o exercício pleno da tolerância. Tolerância é suportar levemente, a contragosto, alguma coisa na espera de algo melhor. Conta a lenda que quando pedimos tolerância a Deus, Ele sempre coloca uma pessoa difícil ao nosso lado. É a forma de testar o discípulo. Da mesma maneira, pessoas difíceis são o teste. Será que há algo que possamos fazer para eliminar alguns desgastes ao lidar com elas? Será que existem segredos para tornar essas relações mais harmoniosas e mais efetivas?

Alguns conselhos

Aprender a lidar com pessoas difíceis é um grande diferencial no mundo dos negócios, nas relações humanas, e o conduzirá a uma vida mais próspera, mais justa e mais feliz. Então, sugiro algumas dicas:

» Evite apontar erros de forma ríspida, é uma ação muito provocadora e improdutiva.
» Jamais envergonhe a outra pessoa.
» Não a coloque em uma má situação.
» Evite a pancada direta, que humilha.
» Tenha certeza de que ninguém é difícil porque gosta de ser difícil.
» Use a fórmula dos 3Rs – Respeito pelo próximo, Respeito por si mesmo e Responsabilidade pelas suas ações.

3 passos para dar feedback usando o processo "mais-menos-mais"

1º Passo – Comece de uma maneira amigável e fale uma coisa boa, positiva, uma apreciação sincera. Afinal, todos têm qualidades.

2º Passo – Diga o que deve ser melhorado, o negativo, o menos, o puxão de orelha: "Você tem potencial, capacidade técnica, mas pode melhorar nisso, naquilo, etc.".

3º Passo – É o mais positivo. Um convite a tentar novamente: "Eu sei que você pode, eu confio em você, sei que tem potencial e pode dar conta do recado. Tenho certeza de que você irá conseguir atingir seus objetivos. Eu sei que errou tentando fazer o melhor e, da próxima vez, vai acertar”. Essa é a fase da valorização e do desafio, ela permite que a pessoa salve seu próprio prestígio. Afinal, você não quer que ela saia dessa conversa arrasada, quer que melhore seu comportamento.


Para lidar com tipos dominadores e controladores


Nem olho por olho nem submissão são reações aconselháveis.
Mostre respeito sem ser submisso.
Tente mostrar pontos de vista diferentes, sem atacar diretamente.
Exercite a tolerância, mesmo que o outro esteja errado.

Para lidar com pessoas agressivas ou duras
Meiguice não é uma postura adequada com pessoas desse perfil.
Confronte claramente o comportamento, não a pessoa.
Olhe nos olhos e se dirija ao outro pelo nome.
Jamais humilhe ou despreze.
Tenha coragem para interromper, antes que as coisas fiquem sem controle.

Para lidar com pessoas desconfiadas
Satisfaça sua necessidade básica de segurança.
Responda com outras perguntas.
Ignore seus ataques.
Pergunte se a desconfiança é sempre ou só naquele caso.
Permita-se uma "certa desinteligência" momentânea e calculada.

Para lidar com pessoas caladas
Prefira palavras abertas ,não faça uminterrogatórios , construauma ponte Prefira perguntas abertas
Treine a sua paciência.

Para lidar com pessoas supersimpáticas
Lembre-se de que são boas demais para serem de verdade.
Cale-se simpaticamente ante pretensões demasiadas.
Jamais pense que os galanteios são algo pessoal.
Treine a habilidade de fazer perguntas seletivas. Peça evidências que comprovem o que a pessoa está dizendo.

Para lidar com pessimistas e negativistas
Jamais se deixe contagiar.
Fale devagar.
Tenha paciência.
Faça perguntas que peçam respostas com soluções para as dificuldades.
Use o bom humor.

Para lidar com os dramáticos
Estabeleça limites por meio de articulações claras.
Deixe um tema pela metade e fale de um assunto diferente. Afinal, nós temos de sobreviver.
Jamais se afogue no maremoto do dramático.
Mantenha o contato visual e pergunte o que ele faz de diferente para mudar as coisas.

Para lidar com os intolerantes
Jamais se deixe intimidar.
Interprete-os com gentileza.
Use um toque de ironia.
Coloque seus limites.
Só vire a mesa como último recurso. 

1. O autoritário:
é aquele que abusa do seu poder sobre os outros. Tira vantagem de sua posição e faz que a sua vontade prevaleça a qualquer custo.
2. O invejoso:
é aquele que pretende tirar o que você conseguiu e ele ainda não.
3. O agressivo:
é aquele que quer arrasar sua autoestima, isto é, fazer você pensar que é incompetente, fraco, inseguro, etc.
4. O manipulador:
é aquele que faz você fazer aquilo que ele quer pensando que é isso que você quer.
5. O joga-culpa:
é aquele que não consegue arcar com os riscos e consequências de suas decisões ou escolhas. Vive jogando a culpa nos outros quando algo não dá certo.
Como conseguir viver bem ao lado de pessoas com características “tóxicas”?
a. Não tente mudar a pessoa
Isso é um pouco decepcionante, pois, na prática, é difícil não tentar mudá-la. Ainda mais se gostamos e queremos o bem dela. Ocorre que é preciso levar em conta que ninguém muda pelo outro. Só mudamos porque queremos mudar e, mesmo assim, é um processo difícil e demorado.
b. Ajuste as suas expectativas sobre a relação
Não espere valorização ou algum tipo de reconhecimento por algo que você fez para a pessoa. Pessoas difíceis são inseguras e com baixa autoestima, apesar de, muitas vezes, apresentarem uma fachada que mostra exatamente o contrário. Geralmente, sabem tudo sobre a vida alheia, mas não conseguem enxergar a si mesmas. Costumam falar: “Eu não tenho problemas” ou “É você quem está com problema”. Portanto, se essas pessoas não conseguem reconhecer o próprio valor, imagine ver o valor dos outros!
c. Cuide de sua autoestima
Essas pessoas sempre tentarão abalar o que você pensa sobre si mesmo. Potencializam os seus pontos fracos e o enchem de culpa e frustrações. Portanto, cuide de sua autoestima! Existem várias formas de se fazer isso. Uma delas é a psicoterapia. No processo psicoterapêutico, você aprenderá a desenvolver estratégias para neutralizar os efeitos negativos provocados pela convivência com a pessoa, conquistará uma imunidade emocional cada vez mais forte e, consequentemente, conseguirá se desviar de qualquer “ataque tóxico” da pessoa.
Portanto, é possível se proteger da “toxicidade” dessas pessoas e não deixar sua vida ser dominada por elas. Não se desgaste emocionalmente tentando mudá-las. Aproveite para usar essa energia para si mesmo. Invista na construção de uma autoestima à prova de balas e, consequentemente, viverá com menos estresse e mais feliz ao lado de qualquer pessoa “tóxica”.